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EFEITO DE SEIS SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CAPACIDADES FÍSICAS DE UM SUJEITO IDOSO

Por:   •  4/12/2018  •  2.671 Palavras (11 Páginas)  •  354 Visualizações

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O sujeito em questão apresenta diabetes mellitus tipo 2, onde a produção de insulina é normal, mas os tecidos do corpo se tornam resistentes à sua ação, o que acaba impedindo a absorção da glicose pelo organismo e gerando o aumento da taxa de açúcar na corrente sanguínea (WILD, 2004). E também o individuo apresenta umalesãoóssea no tornozelo devido a acidente.

Instrumentos

Foram avaliados antes e após seis semanas de treinamento resistido na composição corporal, medidas antropométricas e capacidades físicas de um sujeito idoso.

Para a realização da composição corporal foi utilizado o protocolo do índice de massa corporal (IMC) que segundo organização mundial de saúde (OMS) é um dos indicadores usados pela para verificação do estado nutricional, calculado a partir da seguinte fórmula: peso atual (kg) / estatura (m)2.

Foi utilizado também o protocolo de circunferência de cintura (CC) que segundo OMS estabelece como ponto de corte para risco cardiovascular aumentado medida de circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres.

E outro protocolo utilizado segundo Heyward (2000) foi o IRCQ (relação cintura-quadril), este recomenda medir a circunferência da cintura no ponto mais estreito do tronco e a circunferência do quadril no nível da extensão máxima dos glúteos.

Também foram coletadas as seguintes medidas antropométricas, pescoço, ombro, tórax, braço, antebraço, abdominal, cintura, quadril, perna e panturrilha. Para realizar este procedimento foi utilizada a fita métrica, seguindo protocolo Heyward e Stolarczyk (2000).

A técnica utilizada para a aferição da estatura segundo Heyward e Stolarczyk (2000) seguiu o seguinte posicionamento: peso igualmente distribuído nas duas pernas; braços relaxados ao lado do corpo com as mãos voltadas para as coxas; calcanhares unidos e tocando a haste vertical de medida; cabeça na posição neutra e olhos fixos, deste modo foi verificado a estatura do sujeito utilizando dois pontos como referência, calcanhar e ponto mais alto da cabeça.

Para a aferição da massa corporal foi utilizado o protocolo descrito a seguir: peso igualmente distribuído nas duas pernas, roupas leves e descalço, a calibragem verificada no momento, o individuo subir de costas na balança, cabeça na posição neutra e olhos fixos (Heyward & Stolarczyk, 2000)

Para avaliar as capacidades físicas foram avaliados os testes descritos a seguir:

Teste de flexibilidade no banco de Wells, o material utilizado foi um banco de madeira de 35 cm de altura e largura, 40 cm de comprimento com uma régua padrão na parte superior ultrapassando em 15 cm a superfície de apoio dos pés. O avaliado retirava o calçado e na posição sentada tocava os pés na caixa com os joelhos estendidos, com ombros flexionados, cotovelos estendidos e mãos sobrepostas executavam a flexão do tronco à frente devendo este tocar o ponto máximo da escala com as mãos. Foram realizadas três tentativas sendo considerada apenas a melhor marca (MATSUDO, 2010).

Teste de resistência muscular abdominal de 1minuto, o teste seguiu o protocolo sugerido por, tendo como posição inicial os indivíduos posicionados em decúbito dorsal sobre um colchonete, com os pés fixos e posicionados sobre o solo, joelhos flexionados. O sujeito realiza a flexão de tronco, objetivando tirar no mínimo escápulas do chão. Cada repetição foi contada no momento em que o sujeito retornasse à posição inicial. Foi contabilizado o máximo de repetições realizadas corretamente no tempo de 1 minuto (FARINATTI, 2000).

Para o teste de pressão manual com dinamômetro, utilizou o modelo da marca KRATOS, respeitando-se o protocolo recomendado pela AMERICAN ASSOCIATION OF HAND THERAPISTS. Para tal, o sujeito deveria estar sentado em uma cadeira, com os ombros posicionados em posição neutra, uma das mãos apoiadas na coxa enquanto o cotovelo do membro a ser medido era mantido flexionado em 90 graus, com o antebraço em rotação neutra. A pegada do dinamômetro foi ajustada de acordo com o tamanho da mão do avaliado, de forma que a haste mais próxima do corpo do dinamômetro estivesse posicionada sobre as segundas falanges dos dedos: indicador, médio e anular. O período de recuperação entre as medidas foi de aproximadamente um minuto. O teste foi realizado em três tentativas para cada uma das mãos, de forma rotacional, iniciando-se com a mão que o sujeito considerasse mais forte. A melhor marca dentre três tentativas, para cada uma das mãos, foi utilizada como medida.

Outro teste utilizado foi o teste de prancha abdominal estática, onde o individuo coloca-se em posição de prancha, afastando as mãos na largura dos ombros e apoiando os cotovelos e antebraços e ponta dos pés no chão, e é fundamental manter a coluna alinhada. Neste teste o sujeito toma a posição e mantém o máximo de tempo possível em isometria e com isso é cronometrado seu tempo (TABATA, 1996).

Procedimentos.

As coletas dos testes foram realizadas após o sujeito assinar um termo de consentimento livre esclarecido e autorizar a sua participação nos testes, podendo abandonar o programa a qualquer momento. Após a execução dos testes, o sujeito da amostra foi submetido a um programa de treino de força durante seis semanas, que envolveu duas sessões semanais (toda segunda-feira e quarta-feira das 17h30min às 18h30min) no núcleo de práticas da faculdade Estácio de Sá, onde a avaliação ocorreu do dia 6 de setembro de 2017 e a reavaliação dia 25 de outubro de 2017.

Protocolo de treinamento

O método de treinamento adotado foi no formato de circuito e alternado por membros superiores e inferiores, contendo 8 exercícios, cada exercício com tempo de 40 segundos para realizar ou realizando 12 repetições.

A intensidade dos exercícios foi medida através da percepção subjetiva de esforço (escala de BORG), foi utilizada na forma modificada com valores entre 0 que representa nenhum sintoma e 10 sintoma máximo, utilizando a escala 5,6-forte. Essa escala permite uma correlação entre a intensidade dos sintomas classificados em categorias e uma graduação numérica, desenhada para guardar proporcionalidade com a intensidade do esforço (CULLEN, 2002).

A frequência do treinamento foi de 2 sessões semanais, realizados nas segundas e quartas feiras com duração de uma hora de treinamento, contendo alongamento inicial, treinamento e alongamento final.

RESULTADOS

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