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IX Semana do Bebé

Por:   •  19/8/2017  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  372 Visualizações

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Na conferência «“Colorir com Afetos”-Competências Parentais», o Dr. Vítor Santos começou por referir que existe muito daltonismo nos afetos e que antes de aprendermos a ser pais, temos que aprender a ser filhos.

A Dr. Anabela Fazendeiro referiu que é importante repensarmo-nos a nós próprios e que nós sem o outro não somos nada, nem ninguém e que precisamos do outro para nos encontrarmos.

A parentalidade é um conjunto de ações encetadas pelas figuras parentais junto dos filhos, no sentido de promover o seu desenvolvimento da forma mais plena possível. Esta decorre num contexto dinâmico e relacional.

A família é um conjunto de elementos ligados por um conjunto de relações afetivas e pode dividir-se em subsistema parental e subsistema conjugal. Estes subsistemas proporcionam um contexto de proteção capaz de garantir segurança e cuidados básicos para um saudável desenvolvimento.

A Dr. Anabela, falou ainda da transgeracionalidade/ “Herança Parental” que é quando os pais exageradamente negativos enquanto pais, se reportam muitas vezes a um percurso de crescimento feito de abandonos, rejeições, negligência afetiva, deste modo, a criança muitas das vezes deseja um novo pai/mãe. Na dimensão transgeracional e circular herda-se uma dúvida básica quanto ao ser-se amado, pouca autoestima e autoconfiança, sentimento de falha básica, pois os pais apresentam um pensamento formatado. Relativamente às competências parentais, dividiu-as em quatro categorias: disponibilidade/amor, regras e limites secunizantes, fonte de autonomia, e por último, validação de sentimentos. Em relação á disponibilidade/amor disse que nascemos dependentes em relação à sobrevivência e que a vinculação vai dar a proteção que é necessária, pois quanto mais precoce está a vinculação, melhores pintores seremos e é ainda a partir do primeiro ano de vida que aparece a capacidade de estarmos sós. Nas regras e nos limites secunizantes mencionou a função individual, que é quando nos reconhecemos a nós próprios, a função socializadora, que é quando se reconhece nos contextos relacionais respeitando o impacto no outro, a valorização da tolerância, é a capacidade de compreensão crítica do outro e de si mesmo. Ainda dentro desta categoria e em relação á punição/castigo, disse que este tem um tempo limitado e útil, é uma atitude reparadora e tem um valor pedagógico, mas brincar é dignificar e humanizar o tempo de ser criança e devido a isto a criança adquire competências básicas para o desenvolvimento e brincar permite regular o comportamento. A fonte de autonomia defende que, só se consegue ser autónomo quem teve uma boa proteção e todos têm necessidade de se autorregularem, deste modo, é fundamental a criança poder contar com o pai e com a mãe para poder reparar o problema. Finalmente a validação dos sentimentos, onde é necessário que o filho perceba que o pai percebeu. Aqui as emoções são centrais na regulação do comportamento humano e a expressão livre destas revela o mundo interior da criança. A dimensão reparadora refere que o que protege e ajuda a criança a recuperar é a estabilidade e um sistema é um modelo relacional, onde cada e todos se reconhecem e assumem o seu papel e as suas responsabilidades.

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