A OBESIDADE E HÁBITOS DE VIDA NOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Hugo.bassi • 1/12/2018 • 1.799 Palavras (8 Páginas) • 357 Visualizações
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Vários fatores influenciam o comportamento alimentar, entre eles fatores externos e fatores internos. A dificuldade em controlar os hábitos alimentares, é um ato de risco que facilita a obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade.
A saciedade se origina após o consumo de alimentos, elimina a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.
A transição nutricional do Brasil é marcada pela presença de desnutrição, obesidade e doenças carenciais específicas ligados à má nutrição. As intervenções devem integrar ações de incentivo, apoio e proteção à saúde. As políticas públicas no Brasil vêm sendo realizadas por meio de práticas assistencialistas, que integram o campo de ação social do estado, orientado para a melhoria das condições de saúde da população.
Por esses motivos, a criação do programa governamental Saúde na Escola, objetiva a ampliação das ações específicas de saúde aos alunos da rede pública de ensino.
O PNAE é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que visa a transferência de recursos financeiros aos estados e municípios destinados a suprir as necessidades nutricionais dos alunos. 30% dos recursos repassados pela FNDE são para compras de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar, beneficiando a alimentação dos alunos.
A merenda escolar é de extrema importância para atender os requisitos nutricionais das crianças em fase escolar, porém muitos não consomem a merenda oferecida pela escola, mas sim lanche levado de casa ou vendidos em cantinas escolares, desperdiçando os recursos públicos, além de não ter uma alimentação saudável.
Foi criado então uma legislação específica para regulamentar os alimentos comercializados nas cantinas escolares. Essa fiscalização é necessária juntamente a ações de educação nutricional, visando promover hábitos alimentares mais saudáveis.
A cantina escolar deve ser administrada por pessoas capacitadas em aspectos de alimentação e nutrição, relevantes para o exercício do comércio de alimentos destinados a população infanto-juvenil.
A alimentação saudável nas escolas tem o objetivo de propiciar a adesão da comunidade escolar a hábitos alimentares saudáveis e promoção a saúde. É um conjunto de estratégias que deve permitir a formulação de ações/atividades de acordo com a realidade de cada local. Precisam ser definidas em conjunto com a comunidade favorecendo escolhas saudáveis. Essas estratégias devem capacitar os profissionais envolvidos com alimentação na escola para produzir e oferecer alimentos mais saudáveis. Esse conjunto visa desenvolver um programa contínuo de promoção de hábitos alimentares saudáveis, com ênfase em ações de diagnóstico, prevenção e controle dos distúrbios nutricionais.
Por outro lado, nos últimos anos, a publicidade e a propaganda de alimentos são focos de discussões internacionais, especialmente as voltadas para o público infantil, considerando o encorajamento ao consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcar e sal, bem como a influência que os meios de comunicação exercem nas práticas alimentares infantis.
A regulamentação da publicidade de propagandas tem como base a promoção da saúde e a prevenção de doenças a partir da concretização dos direitos humanos a alimentação adequada e a segurança alimentar e nutricional.
Pesquisadores identificaram que as propagandas mais frequentes são de alimentos com altos teores de açúcares, gorduras e sal. Sendo alimentos que contribuem para o aumento da prevalência de doenças como, obesidade, hipertensão e diabetes melito.
Logo, o objetivo central do regulamento é impedir o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, principalmente em crianças e adolescentes, público considerado de maior vulnerabilidade as mensagens publicitárias. Todas as propagandas desse tipo deveriam vir acompanhada de alertas sobre os perigos do consumo excessivo desses nutrientes, por meio de mensagens de acordo com as descritas na lei. Além de proibir a utilização de figuras, desenhos, personalidades e personagens que sejam cativos ou admirados por esse público alvo.
A promoção da saúde, por outro lado, analisa e atua sobre as condições sociais, críticas para melhorar a situação de saúde e a qualidade de vida das pessoas.
É chamada atenção para o aumento explosivo da obesidade e sobre o impacto desse aumento na incidência de várias doenças crônicas, na expectativa de vida da população e nos custos dos serviços de saúde. É preciso firme investimento público, com uma ação consistente e estruturada na afirmação de responsabilidade do poder público em políticas intersetoriais articuladas.
O impacto de uma intervenção de promoção a saúde em uma perspectiva ampla certamente poderá refletir nos gastos do SUS em relação as enfermidades e mortes evitáveis, na melhoria da qualidade de vida da população e na compreensão de que manter a saúde é uma tarefa que exige um esforço em conjunto, mobilizando o indivíduo, a comunidade, o governo em tornos de ideias e ideais.
Cabe, portanto, ao profissional responsável pelo caso, propor uma dieta adequada para a criança obesa, e exercícios para que seja evitado o sedentarismo da mesma, além de acompanhar a criança e auxiliar os pais nas decisões a serem tomadas para o futuro dela.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos apontam a necessidade das atividades de educação e monitoramento nutricional e da atuação efetiva da escola junto a secretaria de educação na vigilância epidemiológica e na implementação de intervenções eficazes. Sendo responsabilidade do estado promover o direito humano a alimentação adequada, incorporando as políticas públicas de nutrição, o diálogo intersetorial para sua plena implementação.
Diante disso, espera-se que, em um futuro próximo possa haver melhora significativa e que as classes populares tenham acesso a esse bem tão precioso para o bem-estar de toda coletividade.
A obesidade infantil é uma enfermidade que possui diversas causas e está predominantemente associada com a obesidade na vida adulta. Além de ser uma das patologias nutricionais que mais tem se apresentado constante na vida do ser humano.
A prevenção é o melhor caminho. Iniciando pela amamentação materna, que deve durar pelo menos seis meses, passando pela introdução
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