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A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Por:   •  28/7/2018  •  2.208 Palavras (9 Páginas)  •  328 Visualizações

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Quanto maiores forem as oportunidades de descobertas que o professor oferecer para a criança, maiores são as chances de um desenvolvimento harmonioso e compatível com suas capacidades, desencadeando atividades prazerosas e significativas que serão levadas

2.2 Contribuições da atividade física dentro da escola

A educação física é oferecida na escola há muitos anos, e os objetivos definidos eram voltados para a construção de uma cultura que levasse o aluno a entender a importância da pratica.

As atividades físicas vivenciadas na infância e na adolescência são como importantes colaboradores no desenvolvimento de atitudes e hábitos que podem auxiliar na escolha de um estilo de vida ativo fisicamente na idade adulta. É na escola que se deve construir uma vida ativa e que contribua para a construção de uma cidadania plena. A disciplina tem a vantagem de trabalhar diretamente sobre a plenitude do desenvolvimento humano, não se limitando apenas as praticas esportivas de grande rendimento.

O Professor Alfredo acrescenta: “No campo da saúde, a Educação Física Escolar apresenta um aspecto extremamente produtivo, que é o preventivo, pois quanto mais precocemente o corpo for trabalhado com uma visão global, certamente estaremos prevenindo muitas enfermidades, principalmente as relacionadas aos problemas psicossociais.”.

O professor deve englobar os alunos de forma prazerosa e comunicativa, sem discriminação dos mais hábeis aos menos hábeis, atléticos aos obesos e também alunos com alguma deficiência, promovendo o bem estar e saúde, promovendo interação social e comunicativa para os alunos.

A educação física é um processo que possui fases, respeitando os níveis de desenvolvimento e características de cada etapa. Na educação infantil (0 a 6 anos) a atividade corporal é um elemento fundamental na vida infantil e que uma boa estimulação psicomotora trás grandes relevâncias no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças; deve-se favorecer o desenvolvimento das habilidades básicas (jogos e brincadeiras). A partir dos seis anos, no ensino fundamental I, deve-se promover a iniciação nas formas culturais do esporte (ginastica, atividades rítmicas/dança), considerando essa fase de aprendizagem em um estado lúdico e prazeroso, levando em conta o potencial dos alunos e deixando em segundo plano as habilidades técnicas. No ensino fundamental II, o aperfeiçoamento em habilidades especificas mais complexas devem ser buscados. Já iniciando um trabalho voltado para a aptidão física, entendida como um desenvolvimento global (resistência e flexibilidade). Sempre buscando a prevenção de problemas posturais, com exercícios específicos e informativos sobre o tema e fazendo uma inter-relação com outras matérias.

O ensino médio demonstra grande desmotivação em relação à educação física, os adolescentes obtém uma visão mais crítica e não dando credito à educação física e cedendo espaços para outros interesses, por isso existem dois grupos de alunos, os que se identificam com o esforço metódico e intenso e os que percebem na educação física os sentidos do lazer e bem estar. Portanto a educação física deve ajudar no atendimento desses novos interesses e não apenas reproduzir o modelo do ensino fundamental. A Educação Física deve apresentar características próprias e inovadoras, que considerem a nova fase cognitiva e afetiva social atingida pelos adolescentes. Isso não implica em perder de vista a finalidade de integrar o aluno na cultura corporal de movimento. Mas sim proporcionar ao aluno a usar essa cultura, por meio das práticas que ele identifique como significativas para si próprio.

2.3 Como promover saúde dentro da escola

Desde o surgimento da educação física nas escolas brasileiras, os objetivos direcionados a saúde e promoção da saúde ocuparam um lugar de pouco significado. Porém diante da atual realidade, na qual grande parte das tarefas do dia-a-dia destinadas às crianças está agregando modificações significativas no estilo de vida, levando-os ao sedentarismo e por consequência o aparecimento de doenças. As atividades físicas passam a adquirir grande relevância na medida em que se torna necessário controlar os efeitos nocivos provocados pelo modo de vida da sociedade moderna. O estilo de vida sedentário abrange cada vez mais crianças e adolescentes que realizam cada vez menos atividade física em seu dia-a-dia. As crianças não realizam atividade física em quantidades e intensidade suficientes para promover efeitos benéficos sobre a saúde, permanecendo a maior parte de seu tempo em atividades de baixa intensidade.

“A prática de atividade física regular diminui o risco de aterosclerose e suas consequências (angina, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral), ajuda no controle da obesidade, da hipertensão arterial, do diabetes, da osteoporose, das dislipidemias e diminui o risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (colo e de mama), além de auxiliar no controle da ansiedade, da depressão, da doença pulmonar obstrutiva crônica, da asma e ajudar na melhora do bem-estar e socialização do cidadão.” (Erlichmanet, 2002).

Sabe-se que o fato das doenças ainda não terem se manifestado na infância e adolescência não indica ausência de risco, grande número de distúrbios orgânicos que ocorre na idade adulta, poderia ser minimizado ou evitado se hábitos de vida saudáveis fossem assumidos desde as idades mais precoces. Os adolescentes que praticam atividades físicas regularmente tem maior capacidade de suportar o stress e tem seu estado de prontidão e alerta apurados, o que facilita melhores resultados no aprendizado escolar.

A escola é o local ideal para a promoção da saúde. Os professores devem dirigir a sua prática no sentido de conscientizar os alunos a respeito da importância da criação de um estilo de vida ativo e de hábitos de vida saudáveis, pois a aptidão física relacionada à saúde representa um papel importante na promoção de uma vida longa e saudável, de um estilo de vida ativo e, também, para a prevenção de várias doenças.

De acordo com Nahas (2003), o professor de educação física é, antes, um promotor de saúde na escola, um profissional verdadeiramente da saúde, que possui a responsabilidade de relacionar princípios da alimentação saudável, a prevenção de doenças cardiovasculares e controle do estresse, conscientizar os alunos da importância de ter um estilo de vida ativo, com responsabilidade individual de conhecer, querer e agir, em direção dos resultados da conexão orgânica

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