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A importância da afetividade no desenvolvimento infantil

Por:   •  7/11/2018  •  1.592 Palavras (7 Páginas)  •  340 Visualizações

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OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Analisar as questões afetivas e emocionais que permeiam o

desenvolvimento infantil.

3.2. Objetivo específico

- compreender as mediações que perpassam a interação da criança com o

meio;

- Analisar o papel da mãe no processo desenvolvimento emocional da criança.

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4. JUSTIFICATIVAS (Fundamentação e relevância)

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a

Ciência e a Cultura (UNESCO), a fase inicial do desenvolvimento infantil, ou

seja, a primeira infância, abrange a faixa etária de 0 a 6 anos. Esse público tem

se tornado alvo de estudos de diversos pesquisadores e área de

conhecimento, podemos citar a psicologia, a sociologias, dentre outras

profissões. Esses pesquisadores apontam o desenvolvimento infantil como

primordial, pois esse processo repercutirá em sua vida adulta.

Os primeiros anos da existência de uma criança traz consigo uma série

de múltiplos acontecimentos. O desenvolvimento emocional está presente

desde as primeiras horas da criança, que traz consigo o processo de evolução

de seu caráter e de sua personalidade.

O processo de desenvolvimento de uma criança acontece através das

interações com o meio. Através do sentidos a criança entre em contato com os

objetos externos, onde absorve o necessário para si, de acordo com seu

desenvolvimento psíquico. Vale ressaltar que o desenvolvimento infantil é

determinado por adaptações gradativamente muito complexas. Esse processo

necessita de elementos externos para que haja uma real efetivação, por isso

apontamos a necessidade e a possibilidades de trocas entre o sujeito e o meio

seja ele físico, social e cultural é de suma importância.

No universo psicológico, há uma tendência ao desenvolvimento

que é inata e que corresponde ao crescimento do corpo e ao

desenvolvimento gradual de certas funções. Assim como o

bebê geralmente senta por volta dos cinco ou seis meses e dá

os primeiros passos na época de seu primeiro aniversário,

quando talvez já terá aprendido a usar umas duas ou três

palavras, assim também há um processo evolutivo no

desenvolvimento emocional. (WINNICOTT,1965, p.5)

Deve-se levar em conta a importância do ambiente para o

desenvolvimento infantil, agregado ao papel da mãe. Winnicott (1988) aponta

que a criança ao nascer encontra-se em um estado indefeso, e a mãe

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assumiria um função primordial nesse processo, permitindo a ultrapassagem

desse processo indefeso.

Assim o autor aponta que:

[...] a partir de uma interação primária do indivíduo com o

ambiente, surge um emergente, o indivíduo que procura fazer

valer os seus direitos, tornando-se capaz de existir num mundo

não desejado; ocorre então o fortalecimento do self como uma

entidade, uma continuidade do ser onde, e de onde, o self pode

[emergir] como uma unidade, como algo ligado ao corpo e

dependente de cuidados físicos; e então advém a consciência

(awareness) (e consciência implica na existência de uma

mente) da dependência, e a consciência quanto à

confiabilidade da mãe e de seu amor, que chega à criança sob

a forma de cuidados físicos e adaptação à necessidade; ocorre

então a aceitação pessoal das funções e dos instintos* e seus

clímaxes, o gradual reconhecimento da mãe como um outro ser

humano, e junto a isto a mudança da ruthlessness* em direção

ao concern*; e então há o reconhecimento do terceiro, e do

amor complicado pelo ódio, e do conflito emocional; e esse

todo é enriquecido pela elaboração imaginativa de cada

função, e pelo crescimento da psique juntamente com o do

corpo; e também a especialização da capacidade intelectual,

que depende da qualidade dos atributos cerebrais; e de novo,

em paralelo a isso tudo, surge um desenvolvimento gradual da

independência em relação aos fatores ambientais, levando com

o tempo à socialização.(p.24-25)

Diante do exposto, podemos apontar, com base nas reflexões de

Winnicott (1985), que o ser humano apresenta-se como uma “organização em

marcha” em direção ao desenvolvimento. Esse processo de desenvolvimento

está condicionado a ambiente com possibilidades, tendo por base a adaptação

às necessidades inerentes aos processos de maturação.

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