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Agenda 21, Um Desafio a Ser Atingido

Por:   •  9/3/2018  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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educação profissional e educação para jovens e adultos. Desse modo, a EA deve se fazer presente para todas as idades e todos os segmentos de maneira integrada, no qual “como perspectiva educativa, a educação ambiental deve estar presente, permeando todas as relações e atividades escolares, desenvolvendo-se de maneira interdisciplinar, para refletir questões atuais e pensar qual mundo queremos, e, então, por em prática um pensamento ecologista mundial. A Educação Ambiental não deve se destinar como uma nova disciplina do currículo escolar, precisa ser uma aliada do currículo, na busca de um conhecimento integrado que supere a fragmentação tendo em vista o conhecimento”.

As autoras nos trazem também as dificuldades encontradas para a correta e completa implementação da EA nas escolas públicas. No artigo, elas afirmam que os professores possuem conhecimento básico sobre o tema, porém carecem de capacitações e estímulos além de não incluírem o tema EA nas aulas do dia-a-dia.

Uma outra dificuldade encontrada é a falta de material didático sobre as questões ambientais, tornando o trabalho dos professores ainda mais difícil, além da comunidade escolar como um todo ainda não colocar em prática ações em prol do meio ambiente.

Em suma, as autoras concluem que a educação ambiental não é tratada e, muito menos desenvolvida como se deveria. Nas palavras das autoras “observa-se que a escola procura transmitir para os educandos de maneira isolada e fragmentada um conhecimento pronto sobre o meio ambiente e suas questões, onde o modo como a Educação Ambiental é praticada nessas escolas, é apenas como projeto especial, extracurricular, sem continuidade, descontextualizado, fragmentado e desarticulado.” Temos que buscar maneiras para uma maior integração do tema da EA entre as disciplinas, tratando o assunto de maneira interdisciplinar, além de cobrar das autoridades a disponibilização de material didático e, uma maior capacitação dos professores.

Assim sendo, se queremos transformar a sociedade em que vivemos, para que todos possam gozar de um meio ambiente ecologicamente equilibrado e bom para todos, devemos focar na educação das pessoas, trabalho este que deve ser realizado pelas escolas, que atualmente carecem de um projeto efetivo para o tema. Nosso papel é cobrar políticas públicas eficazes, que foquem na educação pois somente este é o caminho para a mudança que queremos.

Projeto Dedinho Verde

O projeto Dedinho Verde, coordenado pelas herboristas Silvia Jeha e Sabrina Jeha consciste em estimular as crianças (de 4 a 10 anos) de maneira lúdica e interativa, para que elas despertem a consciência ambiental e, as pequenas ações que podem ser tomadas para transformar o meio em que vivem. A ideia partiu das mães e das crianças que visitavam e, nisso nasceu a projeto.

Nele as crianças podem ter contato com o berçário das ervas, visitação do minhocário, jardim dos sentidos, captação das águas das chuvas e reflexões acerca da reciclagem (o que as crianças podem fazer com o lixo e, como melhorar esta questão). As crianças também tem a oportunidade de ver as mudas das plantas em desenvolvimento, além de também auxiliarem no plantio delas. Interessante ressaltar, que o projeto mostra que as mudas podem ser plantadas não somente em vasos, mas em diferentes objetos que fazem parte do cotidiano delas (canos de PVC, garrafas PET, etc).

De uma forma muito simples, mas bastante interativa, o projeto buscar conscientizar as crianças através do “cuidar conhecendo”, ou seja, através da educação é que elas vão poder desenvolver um sendo crítico e poder se transformar em adultos mais humanos e cuidadosos com o meio ambiente.

Projeto Educação Ambiental em Solo

Pensando nas gerações furas, o projeto de Educação Ambiental em Solo, da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) tem como objetivo a preservação do solo a partir de ensinamentos dados na sala de aula, uma vez que ensinando os alunos, procura-se transformar a sociedade como um todo.

Além das crianças na sala de aula, o projeto também busca levar esse conhecimento para os assentamentos do INCRA e, também para os agricultores.

O aprendizado é através de forma bastante lúdica, através de oficinas de reciclagem, jogos e competições. Dessa forma, as crianças aprendem como evitar a contaminação dos solos, coleta seletiva e preservação do meio ambiente. Além disso, as crianças também são levadas a conhecer de perto a fauna e flora. Sem dúvidas, trata-se de um projeto muito interessante, pois envolve a parceria universidade-escola. Um exemplo que poderíamos tentar aplicar também em nossa realidade.

Projeto Villa Ambiental

O projeto Villa Ambiental, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, os visitantes (alunos de 8 a 10 anos das escolas públicas) vão descobrindo, com a ajuda de monitores, sobre a vida no planeta Terra.

Para poder se adaptar à linguagem do público infantil, todo o passeio é composto por personagens (desenhos) que ajudam a captar a atenção das crianças. Ao longo do passeio, as crianças se deparam com um mosaico de animais e, também, uma espaço para reciclagem. Elas também aprendem sobre aquecimento global, extinção de animais, biodiversidade, poluição atmosférica, dentro outros, de maneira bastante descontraída.

Em suma, o projeto é muito bem estruturado e, busca atingir justamente as crianças de escula pública que são as que mais carecem de recursos. Seria ideal se em todas as cidades pudéssemos contar com projetos assim, para que as crianças tivessem contato com o meio ambiente, aprendendo a respeitá-lo e protegê-lo.

Bibliografia:

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