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Relaçoes economicas internacionais

Por:   •  16/7/2018  •  1.768 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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As teorias das relações Internacionais têm sua evolução marcada por grandes eventos e transformações históricas, como as Guerras Mundiais e as revoluções na técnica e na produção, o que impulsiona a geração de novas ideias para responder aos desafios mundiais. Toda teoria representa visões de uma realidade e permite vê-la a partir de um prisma determinado.

Os Estados modificaram as suas relações econômicas e o que vemos hoje é um reflexo do passado, a interdependência dos países na comercialização, que enxergaram suas vantagens comparativas e mudaram a sua estrutura interna de produção.

Correntes de pensamentos bem como os fatores territoriais, culturais, naturais, históricos, tornaram-se fundamentais para o entendimento e deram sustentação as relações econômicas que justificam os moldes da economia global que estudamos hoje.

A organização do Sistema Internacional organizou a relação econômica instalada no mundo após a globalização, junto com as teorias fundamentadas e o Consenso de Washington.

Os principais atores, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização das Nações Unidas (ONU), entre outros, procuraram, desde suas criações, instaurar um cenário mais justo e propício para o desenvolvimento das economias emergentes e necessitadas de apoio.

Segunda Questão

Faça uma avaliação a respeito da percepção do Realismo “Versus” Liberalismo e do Marxismo a respeito do papel dos atores no Sistema Internacional.

O Realismo é a base de clássicas de outras teorias que surgiram posteriormente, estabelece as relações do Estado de Natureza Original, que assim como nós seres humanos, os Estados visam sua sobrevivência, autonomia e interesses, buscando poder, segurança, glória e prestígio, usando de diversas formas para garantir seus interesses, através do poder e/ou da força (guerras).

O poder estatal é definido segundo uma série de fatores tangíveis e facilmente identificáveis como território, população, recursos naturais e localização geográfica.

Os Estados são os atores mais importantes da política internacional, e a chave do realismo político é o interesse destes Estados com a relação de poder que detém determinam o tipo de comportamento que um certo Estado terá no sistema internacional.

O realismo é uma teoria que explica como a política internacional realmente é, uma luta interminável pelo poder, onde os atores visam sua sobrevivência e seu interesse. Embora possam ser revistas por outras justificativas, as ações dos Estados sempre poderão ser resumidas nestes propósitos fundamentais e no conceito do interesse nacional.

No liberalismo é central a crença de que os homens são naturalmente “bons” (no realismo eles são “maus”) e que lhes falta apenas o incentivo coreto para poder conviver em harmonia e paz. Por essa lógica, os estados formados por estes homens também serão propensos à cooperação: nem a guerra e nem o conflito são inevitáveis, havendo potenciais de paz e ajuda mútua que somente precisam dos canais adequados para poder ser explorados aprofundados.

Opondo-se ao realismo que vê no poder a única fonte de motivação e ação dos agentes e que não considera a possibilidade de que esta motivação possa ser administrada em direção a um bem comum, as visões liberais partem de uma diferente percepção sobre as perspectivas da natureza humana e as possibilidades de relacionamento entre os Estados. No liberalismo, procura-se estender o funcionamento doméstico das sociedades a uma escala internacional, propondo arranjos e mecanismos que possam organizar o relacionamento entre estados da mesma forma que as instituições, internas e externamente, garantem a liberdade e os direitos individuais, sendo guiadas e sustentadas por uma crença permanente no aperfeiçoamento da natureza humana.

O Marxismo enxerga a sociedade dividida em classes, determinado pela dominação burguesa, existindo uma opressão, e ele pressupõe que apenas a revolução e a luta de classes levará a realização dos potenciais e a busca dos direitos reais no Estado.

Nele o Estado é produzido e reproduzido segundo os interesses das classes, que manda, manda, a menos que a classe oprimida lute pelos seus ideais.

Terceira Questão

Faça uma avaliação da Teoria Dependência (Cepalina), dando destaque aos três eixos centrais e como a mesma poderia ajudar a América Latina no cenário atual.

Na Teoria da Dependência, o sistema internacional encontra-se estruturalmente dividido entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, ricos e pobres, norte e sul, e essa teoria entende que as mudanças das relações de forças só ocorrerão se ocorre uma “revolução” produtiva interna nestes países pobres, visando sua modernização, baseada em três pilares:

- Substituição de importações – Os países pobres devem desenvolver suas indústrias com o intuito de mudar o objetivo de suas importações, deixando de importar produtos finais, acabados, com alto valor agregado, ao ponto de serem capazes de produzir esses bens e oferece-los ao mercado internacional.

- Fortalecimento estatal – O Estado deve ser forte, capaz de proporcionar diretrizes e estrutura para a indústria e a sociedade. Estado forte economicamente e ter poder.

- Coalizões com países semelhantes – Unidos serão mais fortes, essa é a premissa de um dos pilares, buscar nas semelhantes condições favoráveis para crescerem.

Quarta Questão.

Com base na concepção da formação do Estado avalie a presente crise nacional.

Enxergamos evidentemente um problema no fator histórico no Brasil que desde sempre a dominação burguesa se impôs e a luta de classes pouco alcançou com suas revoluções.

Esse problema tornou o país um Estado fraco, sem poder e apesar de podermos identificar todos os tangíveis como território, população, recursos naturais e localização geográfica.

Tudo isso associado aos homens “naturalmente maus” que nos governaram durante tanto tempo nos trás a reflexão sobre a nossa relação econômica no Sistema Internacional, um Estado altamente dependente, que pouco produz, um Estado fraco mas com muito poder nas mãos erradas, um reflexo do cenário político interno desolador.

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