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Fichamento "A tentativa de domínio dos Habsburgos"

Por:   •  19/12/2018  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  270 Visualizações

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O fim da Guerra dos 30 Anos constitui, por isso, uma questão confusa. A Espanha celebrou subitamente a paz com os holandeses em 1648, reconhecendo finalmente a sua independência total; isso foi feito, porém, para privar a França de um aliado, e a luta franco-Habsburgo continuou. Tornou-se puramente franco-espanhola mais tarde naquele ano, quando a Paz de Vestfália (1648) trouxe finalmente a tranquilidade a Alemanha, e permitiu que os Habsburgos da Áustria se afastassem do conflito. Embora os estados e governos, individualmente, tivessem certos ganhos (e sofressem certas perdas), a essência da soluçao de Vestfália foi o reconhecimento do equilibrio religioso e político dentro do Sacro Império Romano, confirmando dessa forma as limitações da autoridade imperial. Isso deixou França e Espanha empenhadas numa guerra que tinha tudo a ver com as rivalidades nacionais, e nada com a religião - como o sucessor de Richelieu, o ministro francês, Mazarin, demonstrou claramente em 1655, ao aliar-se a Inglaterra protestante de Cromwell para desfechar os golpes que finalmente levaram os espanhóis a concordar com a paz. As condições do Tratado dos Pireneus (1659) não foram particularmente duras, mas ao forçar a Espanha a um entendimento com o seu arqui-inimigo revelaram que a era do predomínio Habsburgo na Europa tinha acabado. Tudo o que restava como “objetivo de guerra” para o governo de Filipe IV, portanto, era a preservação da unidade ibérica, e até mesmo esta teve de ser abandonada em 1668, quando a independência de Portugal foi formalmente reconhecida. A fragmentação política do continente permanecia assim, mais ou menos na mesma situação existente quando da ascensão de Carlos V em 1519, embora a própria Espanha viesse a sofrer com novas rebeliões e perdas de territorios, ao aproximar-se o fim do século XVII - pagando o preço, por assim dizer, da sua excessiva extensão estratégica original.

PONTOS FORTES E FRACOS DO BLOCO HABSBURGO:

Pq falharam os habs? O enigma parece ainda maior qnd lembramos que: Carlos V herdou a coroa de 4 grandes dinastias: Castela, Aragão, Borgonha e Austria; e posteriormente, Boemia, Hungria, Portugal, e por curto período da Inglaterra. Alem disso, coincidiram esses fatos com a conquista espanhola e exploração do Novo Mundo. A casa Habs teve um poder q nenhuma outra potência poderia igualar.

5 principais fontes financeiras dos Habs:

Castela, por impostos.

Estados italianos e os Países Baixos, duas áreas mais ricas de comércio na europa, riqueza mercantil e capital móvel.

Receita do Império Americano (colonias esp.)

Sul da Alemanha, certas cidades italianas e Antuerpia eram as principais casas financeiras e mercantis.

Vantagem militar: mercenarios de vários países com a causa católica, infantaria treinada na espanha (principal fator) em Castela. E em meados do sec xvii o poderio espanhol so apresentou fissuras visíveis qnd seu exercito constituiu-se principalmente de mercenarios germanicos, italianos e irlandeses, ou seja, com menos guerreiros de Castela.

Apesar de tds essas vantagens, a aliança dinástica hispano-austríaca não poderia predominar. Embora tivessem tds esses recursos, eles n eram o suficiente. Essa deficiência fora causada por 3 fatores:

1)Rev militar: aumento maciço na escala, curso e organização da guerra, nos 150 anos após 1520. Custos crescentes na guerra (mts frontes) revelaram a debilidade real do sist dos habs. Houve inflação geral, tanto dos prod alimentares qnt dos industriais, entre 1500 e 1630, diminuindo as finanças governamentais: isso causava-se pelos custos com os exércitos e armadas. Carlos V recorreu diversas vezes por empréstimos, juros cresciam, e as receitas entravam para pagar somente eles: qnd carlos abdicou deixou uma divida de 20milhoes de francos para a Espanha.

As iniciais vitorias na G. Dos 30 anos dos Habs coincidiram com o aumento das remessas de ouro enviadas pelo Novo Mundo a Espanha. Portanto, esses 30 anos de guerras resumiram-se, para a Espanha, em pegar empréstimos, impondo novos tributos e utilizando os ganhos das Américas para paga-los.

2 causa principal do fracasso espanhol e austríaco: habs tinham mts coisas pra fazer, inimigos dms e frentes dms pra defender. Mts territórios = mts inimigos

A diferença entre os habs e os outros estados, eram q os últimos tinham períodos de guerra, porem dps paz e recuperação. Diferente dos habs, principalmente espanha, q eram conflitos atras de conflitos, mts coincidentes.

O imperio de Carlos V ou de Filipe II n era centralizado. N havia sentimentos de identidade entre eles, o unico elo real era o monarca. Oq dificultava ao rei levantar fundos de uma regiao para depositar em outra.

Alta na tributação = povo descontente

Antes de chegar em larga escala a prata americana para a coroa espanhola (1560-1630), os habs apoiaram-se nos ombros dos camponeses e comerciantes de Castela. Estes impostos prejudicavam o comércio. Vários privilégios, monopólios, honrarias eram vendidos a grosso modo por um governo despreparado para arranjar dinheiro vivo. Prejudicando, ainda mais, a economia.

COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS

Devido à revolução militar, os outros Estados tbm tiveram o desafio com os novos recursos assim como os Habs.

França, assim como os Habsburgos, declarou falência em 1557. Principalmente devido aos desastrosos esforços em conquistar terras na Itália. Alem disso, houvera, neste país, uma guerra civil provocada por rivalidades religiosas mais interesses de casas nobres, ameaçando uma divisão do território francês; porém, com a subida de Henrique IV ao trono (1589-1610), houve uma calmaria na situação. O ministro do rei, Sully, dentre poucos anos após 1600 equilibrou as contas: a Fr era rica em recursos naturais, tinha uma agricultura diversificada e saudável, excedente de alimentos; o ministro reformou o mecanismo de coleta de impostos, acabou com isenções ilegais, recuperou terras e rendas da coroa, e renegociou as taxas de juros da dívida nacional, não só isso, estimulou a industria e agricultura. Ate q, em 1610, com o assassinato do rei, a crise voltou: Richelieu se consolidou no poder, e as intrigas internas dispararam, assim como crises financeiras, a Fr n tinha recursos para a guerra, porem estava nela. Declarando falência em 1648.

Durante os 11 anos de conflito franco-espanhol

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