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Raízes do Brasil Resumo

Por:   •  20/9/2018  •  1.472 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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O sentimento de nobreza e a aversão ao trabalho físico saíram da Casa Grande e invadiram as cidades.

A vida da cidade se desenvolveu de forma prematura e anormal.

O predomínio do ruralismo decorreu do esforço de nossos colonizadores e não da imposição do meio.

Capítulo 4 - Semeador e o Ladrilhador

A Coroa Espanhola, diferentemente da Portuguesa, criou cidades em suas colônias, pois eram sinônimos de dominação. Para Portugal suas colônias eram grandes feitorias.

Enquanto a colonização portuguesa se concentrou em sua maioria na costa litorânea, a espanhola preferiu adentrar para as terras do interior.

O interior do Brasil não interessava para a metrópole, as bandeiras de transformavam em roça, com exceção da descoberta do ouro. Desde a descoberta do ouro a metrópole passou a evitar migrações para as terras do interior. Com as minas, Portugal buscou colocar mais ordem em sua colônia.

Os portugueses mesmo sendo desleixados nas construções de suas cidades e mais liberais que os espanhóis, mantiveram firma o Pacto Colonial, impedindo a instalação de muitas manufaturas em seu território.

O povo português era prudente e almejavam que sua burguesia se torna-se parte da nobreza, não havia orgulho de classes, todos queriam ser nobres. Surge então a “Nova Nobreza” que visava principalmente suas aparecias as tradições antigas. Essa historia política de Portugal atrelada ao desejo de ser povo de fazer parte da nobreza se reflete no Brasil.

O caítulo aborda o tema à vida intelectual se mostrava mais desenvolvida na America espanhola. A língua em São Paulo prevaleceu indígena durante muito tempo pela forte presença da índia como matriarca da família. Por fim, relata a natureza e a arte coloniais.

O espanhol acentua o caráter da cidade como empresa da razão, prevendo rigorosamente o plano das que fundou na América, buscavam regiões interioranas enquanto os portugueses por sua política feitora se instalavam no litoral, se desafeiçoando apenas quando começaram a constituir suas cidades de forma desleixada.

Capítulo 5 - O Homem Cordial

Por seu caráter ruralista observa-se dificuldade na transição para o trabalho industrial no Brasil, em que muitos de seus valores rurais e coloniais se mantiveram presentes. As relações familiares dentre patriarcal, rural e colônia eram ruins para a formação de homens responsáveis.

Ainda hoje há uma certa dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado. Falta ordenamento impessoal.

A contribuição brasileira para a civilização foi então, o “homem cordial”.

O adjetivo "cordial" gerou contestações, já que os conservadores da época acharam melhor encaixar o brasileiro no protótipo de um Cavaleiro da Esperança, ou coisa que o valesse. Com o tempo, houve entendimento parcial do que significava, para Sérgio Buarque de Holanda, a cordialidade do brasileiro não quer dizer sincero, afetuoso, amigo, mas na realidade trata-se de um homem de “fundo emotivo extremamente rico e transbordante" (dominado pelo coração).

O brasileiro não é capaz de se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, tornando-se o homem cordial que é generoso, que para confiar em alguém precisa conhecê-lo primeiro. Nota-se a intimidade que tem uns com os outros, ate mesmo chamando-os pelo primeiro nome, usar o sufixo “inho” para as mais diversas situações e até mesmo, colocar santos de castigo. Não há rigor ou qualquer distinção entre o público e o privado, todos são amigos em todos os lugares. O Brasil é uma sociedade onde laços sentimentais e familiares são transportados para o ambiente do Estado.

Conclusão

Na obra o autor distingue o trabalhador e o aventureiro, os quais possuem éticas opostas, mas se confundem entre si. O primeiro busca segurança e recompensa em longo prazo, já o segundo busca novas experiências e a riqueza em curto prazo. Considera que espanhóis e portugueses foram aventureiros do “Novo Mundo”.

Há uma analise da marca da vida rural na formação da sociedade brasileira. Relata os danos às terras e as leis criadas pelos próprios portugueses. Afirmando que o ruralismo predominou pelo esforço dos colonizadores e não por imposição do meio.

Estuda a importância da cidade como sinônimo de dominação e a diferença entre espanhol e português nesse aspecto. O espanhol buscou o prolongamento estável da Metrópole, buscavam o interior da colônia, enquanto os portugueses se instavam em áreas rurais e muito tempo depois ao constituir suas cidades, estas eram irregulares e desleixadas.

Aborda também as consequências da urbanização, que gera um desequilíbrio social, cujos efeitos permanecem evidentes ate os dias atuais.

Introduz o conceito de “homem cordial” definindo o brasileiro, aquele que coloca seus laços pessoais acima ate mesmo das leis.

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