Um Caso dos Exploradores de Caverna
Por: Rodrigo.Claudino • 24/6/2018 • 1.537 Palavras (7 Páginas) • 391 Visualizações
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Consequências da Fome no Organismo
Quando existe a carência alimentar, devido à fome, o organismo busca outras fontes de energias armazenadas que estão presentes no corpo no chamado tecido adiposo ou gorduroso. Assim as células capturam e absorvem a glicose e carboidratos, queimando as gorduras para manter as necessidades básicas do organismo.
Em casos de indivíduos que não possuem gordura estocada, o organismo retira a energia dos músculos, fazendo com que haja uma perda intensa de massa muscular, deixando o indivíduo esquelético.
Sem mais fontes de energia, o cérebro também é prejudicado, perdendo sua função de comandar o corpo. Sintomas como dificuldades de raciocínio, tonturas, inconsciências, náuseas são comuns neste estágio.
Na fase extrema da fome o metabolismo já não trabalha como antes, passando a trabalhar de forma bastante lenta, comprometendo o funcionamento de todos os órgãos e impedindo a produção de substâncias importantes como os hormônios e as enzimas.
Não havendo mais recursos para satisfazer a fome, o indivíduo chega à morte.
A fome ocasiona uma série de alterações no funcionamento normal do organismo. As principais estão relacionadas abaixo:
- Perda intensa de massa muscular e dos tecidos gordurosos, provocando debilidade física e emagrecimento brusco.
- Desaceleração, interrupção do crescimento
- Mudanças psicológicas e psíquicas, deixando o indivíduo apático e depressivo.
- Perda de cabelo e de sua tonalidade
- Pele com aspecto enrugado.
- Anemia, e diversas outras alterações sanguíneas
- Raquitismo, devido à falta de vitamina D.
- Sistema Nervoso deficiente, diminuindo o número de neurônios
- Danificação do bom funcionamento de todos os órgãos do corpo humano
- Baixa imunidade, onde o indivíduo esta sujeito a contrair doenças viróticas, bacterianas, entre outras.
Os sintomas da desnutrição dependem da sua gravidade e duração, mas podem compreender desmaios, ausência de menstruação, atraso do crescimento nas crianças, perda de cabelo. A depleção do glicogênio causada por ela leva à apatia e prostração. Por sua vez, quando há hipoglicemia, as funções do cérebro sofrem muito. Sem o tecido adiposo subcutâneo a pele torna-se mais grossa, há grande perda de massa muscular e as feições do indivíduo ficam mais esqueléticas. A força muscular diminui muito e pode sobrevir o óbito. Um estado crônico de desnutrição leva a alterações notáveis e irreversíveis do desenvolvimento físico e mental. Pessoas desnutridas estão mais sujeitas às doenças, devido a uma debilitação do sistema imunológico.
Principais consequências
As consequências da hipoglicemia incluem o surgimento de seus sintomas que são tontura, visão turva, dupla ou embaçada, enjoo e suor frio, e se ela não for rapidamente tratada, a falta de energia no cérebro pode causar:
- Lentidão dos movimentos;
- Dificuldade em pensar e em agir;
Hipoglicemia leva a dificuldade de pensar e agir, o que pode justificar a medida insana e desesperada de apostar ao bem mais precioso que se tem, que é a vida em um jogo de azar, com isso, podemos notar o estado desesperado dos exploradores, a medida que eles preferiam a chance de perder a vida, à continuar no estado em que estavam.
Sintomas adrenérgicos da hipoglicemia
Quando os níveis de açúcar no sangue tornam-se perigosamente baixos, além do estímulo à produção de glucagon, o cérebro sob estresse metabólico também provoca uma elevação da adrenalina, que é um hormônio que além de inibir a insulina, também estimula a liberação das reservas de glicose do fígado. A presença de níveis elevados de adrenalina, glucagon e alguns outros hormônios contrarreguladores no sangue são os responsáveis pelos sintomas adrenérgicos da hipoglicemia, também chamados de sintomas neurogênicos da hipoglicemia.
Entre os sinais e sintomas mais comuns, podemos citar:
– Suores.
– Tremores.
– Nervosismo.
– Calor.
– Fome.
– Taquicardia (coração acelerado).
– Dormência nos lábios ou membros.
– Dor de cabeça.
Os sintomas neurogênicos da hipoglicemia geralmente surgem quando a glicemia fica abaixo de 60 mg/dl. Alguns pacientes mais sensíveis podem ter sintomas leves com glicemias abaixo de 70 mg/dl.
Sintomas neuroglicopênicos da hipoglicemia
Os chamados sintomas neuroglicopênicos da hipoglicemia são aqueles que surgem devido à falta de glicose para as células do cérebro. Ocorrem geralmente quando a glicemia reduz-se abaixo de 55 ou 50 mg/dl. Sendo a glicose a principal fonte de energia dos neurônios, quando esta se torna escassa, as células cerebrais passam a funcionar de forma inadequada, podendo causar, entre outros, os seguintes sinais e sintomas:
– Prostração.
– Alterações de comportamento.
– Perda da capacidade de raciocínio.
– Letargia.
– Incoordenação motora.
– Discurso
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