O Caso dos Exploradores de Cavernas

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Tatting - É contrário ao argumento de Foster, alegando que não se tem conhecimentos dessas leis naturais e que não se sabe a partir de quando elas deveriam começar a valer. No fim, ele se encontra em uma confusão emocional, não conseguiu decidir se absolvia ou condenava os réus, porém entendeu-se que não seria favorável.

Keen – De início sustenta que todos deveriam ser libertados, pois estes já teriam sofrido demais. Porém, seu trabalho não é moral e sim aplicar a lei. Então se a lei é clara dizendo que deve ser aplicada pena de morte, que assim seja. Keen condena os réus.

Handy – Após as teorias anteriores, Handy diz que a solução é mais prática, buscando então a opinião pública. Noventa por cento da população queria a absolvição dos réus, levando em consideração que o caso caberia em legítima defesa, e que os acusados só tomaram devidas providência em situação de extrema necessidade, não sendo feita novamente em meio social. Handy absolve os réus.

Devido ao empate na decisão, a sentença condenatória de primeira instância, a Suprema Corte, manteve seu primeiro resultado do tribunal, assim, os réus foram condenados ao enforcamento até sua morte.

Conclui-se,

A situação citada no livro “O Caso dos Exploradores de Cavernas” é claramente uma exceção aos fatos do cotidiano onde a lei é aplicada. Assassinar um colega e consumir sua carne humana, só foi realizado em extremo caso de necessidade. Ali estava em jogo o bem jurídico mais valioso, a vida, e essa infelizmente foi a única forma que o restante do grupo encontrou para sobreviver.

Não cabe falar a respeito de moral e ao severo cumprimento da lei, tendo em vista que o ato não foi praticado pela vontade e sim em caso extremo de salvar-se. Tendo em vista também que os réus ali presentes não teriam a mesma atitude ao cotidiano normal na sociedade, só tomaram devidas providências, pois foi um episódio a parte, onde infelizmente foi necessário abster-se da vida de um, para salvar a vida da maioria.

Em suma, eu absolveria os réus tendo em vista os fatos citados acima e que os exploradores não adentraram na caverna com o intuito de tirar a vida de Whetmore ou qualquer um deles, apenas foi um trágico desfecho da expedição, onde o necessário foi feito para a sobrevivência dos demais.