Teoria Crítica de Hokeimer
Por: Sara • 15/9/2018 • 1.229 Palavras (5 Páginas) • 309 Visualizações
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Além da manutenção, ele aprofunda esta desigualdade no tocante em que estimula, por meio da distribuição, que produz um polo de intensa acumulação de riqueza e outro de intensa pobreza. Contudo o mercado aparece como uma instituição neutra que troca mercadoria de igual valor, ou seja, uma troca justa que promete ideais máximos da sociedade burguesa = a igualdade e a liberdade (ideal este que é prometido pelo mercado, contudo não ocorre).
A teoria critica entra aqui no tocante em que o mercado deveria ser aquilo que ele idealmente promete, contudo não é realmente como ele funciona. O mercado bloqueia aquilo que ele promete! Logo a simples descrição da coisa como ela é (positivista) não permite que vejamos como elas poderiam ser.
--- > O capitalismo mostra uma ideia possível de EMANCIPAÇÃO.
*O TEORICO CRITICO É AQUELE QUE SE ORIENTA PELA EMANCIPAÇÃO DA SOCIEDADE, ou seja, ele não se limita a descrever o mundo, mas analisa da perspectiva do que existe e do que poderia ser.
* DEVE MANTER UM COMPORTAMENTO CRÍTICO EM RELAÇÃO AO QUE EXISTE.
Lembrando que o teórico é aquele que estabelece a conexão entre fenômenos, como podemos tratar um evento social como se ele fosse um evento da natureza, no tocante em que o objeto em questão é um produto da ação humana, e aquele que observa é um agente também e portanto faz parte dessas relações.
Na teoria tradicional, o teórico separa o agente social do agente cientista que analisa o evento social, não havendo interferência entre um e outro – resgatando a diferença entre teoria e pratica que foi falada inicialmente. O METODO CIENTIFICO SEPARA A OBSERVAÇÃO DA AVALIAÇÃO (separação do domínio do conhecimento e o domínio da ação) – teoria esta usada no direito por exemplo – contudo que se apresenta PARCIAL – no tocante em que ela passa ao se incorporar a teoria do todo, ela passa a ser uma teoria UTILIZAVEL, se basta em justificar no que existe, se resignando a forma presente da dominação, acabando por justificar a divisão de classe.
O conhecimento da realidade social, é o momento da ação social, nós agimos segundo interpretações que nós temos do mundo, e o resultado desta ação será objeto de uma nova reflexão, LOGO CONHECER E AGIR NÃO PODEM SER ANALISADOS SEPARADAMENTE, deve haver também analise das condições históricas do momento em que a ação ocorre, pois estas condicionantes ajudam a determinar sua natureza. -→ Desta análise é que se desenrola o comportamento critico, pois este que conhecer sem abdicar a análise do conhecimento histórico.
Ao ignorar as condições sociais históricas em que é produzido o conhecimento em uma sociedade capitalista, ela ignorar também que sua concepção de teria está impregnada de um caráter totalmente vinculado a posição que aquele que conhece ocupa da sociedade.
Cabe a teoria critica suprimir a parcialidade da teoria tradicional, dando a ela a consciência concreta de sua limitação.
Portanto, para que haja a teoria critica é necessário a orientação para a emancipação e o comportamento critico.
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