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Resenha do livro As Misérias do Processo Penal.

Por:   •  14/10/2018  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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juiz não tem a paciência e se a tivesse não teria o tempo para escutar a história do acusado, nem mesmo por resumo, e se escutasse por resumo não teria ainda escutado a história verdadeira, porque a história verdadeira é feita também pelas pequenas coisas as quais importam

Não obstante, se há um passado que se reconstrói para fazer a base do futuro, é o do homem nas grades no processo penal. Não há outra razão para atingir o delito senão aquela de impor-lhe a pena. O delito está no passado, à pena está no futuro. Diz o juiz: devo saber aquilo que você foi para estabelecer aquilo que será. Foi um delinquente; será um encarcerado. Fez sofrer; sofrerá. Não soube usar sua liberdade; será recluso. Eu tenho nas mãos a balança; a justiça quer que quanto pese seu delito, tanto pese sua pena.

Isto depende do fato de não basta apenas reprimir os delitos, mas sim, prevenir de que aconteça. Cada pessoa deve saber antes quais serão as consequências dos seus atos.

Um grande embate do direito Penal é um dilema, se coloca o peso da punição no juiz, para o mesmo ser justo com a pena para cada delito, ou se coloca nas mãos do legislador, e então o mesmo pune com o princípio de que todos sabiam qual a consequência para o crime cometido, mas pode não ser justo, porque a pena é julgado pelo tipo, não pelo acontecido.

Resumidamente, se conta a história, a lei é aplicada, o juiz absolve ou condena. Para escolher, deve haver uma certeza, sendo ela no sentido negativo ou positivo.

O acusado, após ser condenado e preso, começa a ser olhado com repúdio pela sociedade. Após o mesmo sair da prisão, acha que está livre, mas para a sociedade, sempre será prisioneiro, independente se já pagou pelo seu crime ou não.

O livro se trata de todo o direito penal e todo o processo para que um crime seja julgado. O autor tenta trazer o preconceito que se é posto com o acusado, antes do mesmo ser julgado, e também o preconceito dos magistrados para com os advogados, devido aos mesmos andarem lado a lado com o acusado.

Trouxe também o preconceito que é formado após o acusado sair da prisão, pois sua pena não acaba ali, mas continua carregando o peso de seu ato para a vida toda.

Explicou também as fases de um processo, onde passa por todos para que o acusado seja julgado, com inclusão de provas e afins.

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