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COMO A RIQUEZA DAS NAÇÕES INFLUENCIOU O PENSAMENTOS DE AUTORES

Por:   •  18/4/2018  •  4.150 Palavras (17 Páginas)  •  282 Visualizações

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Podemos destacar que Adam Smith foi essencial para a economia atual, onde suas teorias serviram de base para que outros pensadores pudessem desenvolver suas idéias em cima desse tema.

A intenção desse artigo não é só mostrar a vida e as principais ideias que Adam Smith possuía, mas sim mostrar a análise de outros autores como: Winston Fritsch, Edwin Cannane e Bento da Silva Lisboa e os seus pontos de vistas sobre o livro A Riqueza das Nações e as teorias de Smith e como ela afetou a formação do sistema econômico.

- BIOGRAFIA

Adam Smith nasceu em 1723, em Kirkcaldy, Fife na Escócia foi um filósofo e economista britânico. Filho de uma família de classe alta, porém não nobre da época, seu pai era um advogado que chegou a alcançar cargos de importância como funcionário público, também tinha o nome de Adam Smith e morreu após dois meses do e nascimento do filho. E sua mãe Margareth Douglas Smith, descendia de proprietários de terras do condado de Fife.

Da infância de Adam Smith pouco se registra além do fato curioso de que, aos quatro anos de idade, enquanto visitava a casa de seu avô materno, teria sido raptado por um bando de ciganos, mas, felizmente, recuperado poucas horas depois do ocorrido.

Um evento, entretanto, parece ter marcado seus primeiros anos e define os profundos laços afetivos que quase até o fim de sua vida o uniriam a sua mãe: a morte prematura do pai poucos meses antes do nascimento de Smith, que seria o único filho do casal.

A aproximação que Adam tinha com sua mãe foi o que encorajou o jovem Smith a seguir seus desejos de ser tornar um acadêmico. Início seus estudos na escola secundária de Burgh School of Kirkcaldy que na época era considerada uma das melhores escolas da Escócia entre 1729 e 1737 nessa época ele estudou latim, matemática, história e escrita.

Sua formação acadêmica deve início em 1737 na Universidade de Glasgow, da qual foi admitido logo após completar sua educação secundaria lá ele passou três anos. Durante esse período iniciou estudos dos clássicos greco-romanos, Matemática, Teologia e Filosofia. Porém foi sobre grande influência de seu Professor de Filosofia Moral, Francis Hutcheson, que iniciou seus estudos dos problemas econômicos.

No entanto em 1740, antes de completar os cinco anos necessários para a graduação, Smith resolve aceitar uma bolsa em Balliol College, Oxford. Afim de um maior refinamento nos estudos dos clássicos e de literatura, porém a sua estadia em Balliol pouca influência teve sobre sua formação uma vez decorrente do obscurantismo religioso e ao escolasticismoanti-racionalista que ainda impregnava a maioria dos quadros docentes da grande universidade inglesa. Porém Smith permaneceu em Oxford, aparentemente por pressões familiares, além do tempo solicitado pela graduação.

Só então em agosto de 1746, decide abandonar Balliol e retorna à Escócia, uma vez que, talvez tenha se desapontado com a falta de estímulo intelectual e, principalmente, o fato de que em Oxford a maioria dos cargos docentes fosse condicionada ao ordenamento religioso do qual Adam certamente não se interessava.

Após isso passou dois anos sem emprego regular morando com sua mãe em Kirkcaldy, só então no final de 1748 começa a ministrar uma série de cursos avulsos em Edimburgo. Esses cursos amplificam seu círculo de relações intelectuais e traz para si uma reputação acadêmica suficiente para que, em janeiro de 1751, seja eleito para lecionar em Glasgow a matéria de Lógica, no entanto pela decorrência de um adoecimento e logo após a morte do então professor de Filosofia Moral, Craigie, Adam Smith foi convidado a assumir o cargo dessa disciplina, e o assume até 1764.

A partir daí o crescimento do renome do jovem professor junto à elite intelectual escocesa é quase imediato e Smith passa a participar ativamente dos debates acadêmicos e políticos da época. É admitido nas principais sociedades de alto nível escocesas, tais como a Edinburgh Society, para a qual é eleito já em 1752, ou a influente Select Society, da qual é fundador (em 1754), e que reunia intelectuais como o grande David Hume e políticos e economistas práticos eminentes como Lauderdale e Townshende.

Sua carreira literária alcançou um grande nível em 1759, com a publicação da Teoria dos Sentimentos Morais[1], que tinha como intenção cobrir de todas as áreas tratadas do seu curso de Filosofia Moral o que incluía assuntos sobre princípios de economia e política econômica, esse trabalho foi uma pequena parte do que viria a ser o livro A Riqueza das Nações. A publicação dessa obra teve em sua vida consequências marcantes, uma vez que foi dessa obra que ele obteve a reputação nacional de pensador de primeira grandeza.

No entanto é nesse mesmo período que Smith recebe uma proposta irrecusável, Townshend entusiasmado como o desempenho de Smith queria confiar-lhe a tutoria de seu enteado, o Duque de Buccleugh, para que completasse seus estudos secundários, a pensão oferecida para Smith realizar esse ato foi de 300 libras anuais, o que equivalia ao dobro do salário que recebia em Glasgow. Assim Adam Smith renuncia seu cargo na Universidade e parte para Buccleugh durante dois anos e meio.

Durante esse período, “para passar o tempo” começaria a escrever as primeiras notas do que se tornaria sua grande obra. Em 1764, mais precisamente a partir do segundo semestre, Adam passa a viajar. Visita a região de Bordeaux, realiza um longo tour pelo sul da França e permanece dois meses em Genebra, onde conheceu Voltaire, e de quem tornou-se profundo e respeitoso admirador. No final de 1765 mudasse para Paris, onde o então Secretário da Legação Britânica e figura prestigiada nos círculos oficiais e intelectuais franceses, Hume, abriu-lhe as portas da corte e dos salões. Como Adam já era reconhecido intelectualmente em Paris desde a publicação da Teoria dos Sentimentos, teve aí a oportunidade de acesso ao restrito grupo dos économistes liderados por François Quesnay, assim conheceu a fundo o pensamento fisiocrático, isso deve então grande influência sobre aspectos teóricos fundamentais na gestão de A Riqueza das Nações.

Em outubro de 1766, depois de retornar da França bruscamente após o assassinato do irmão mais novo Buccleugh. Começa a preparar uma nova edição ampliada de seu primeiro livro, com o acervo bibliográfico londrino e a assessoria de seu anfitrião, agora Ministro da Fazenda Townshend, do qual era dedicado à solução dos problemas relacionados à política fiscal a ser adotada para as colônias americanas. No entanto por aparentemente discordar

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