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Resumo Capítulos Livro "Loteamentos Urbanos" de Juan Luis Mascaro

Por:   •  30/12/2017  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  1.027 Visualizações

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Pensando nas cidades medievais que utilizavam suas ruas não apenas para trafego de carruagem, mas também como ponto de encontro das pessoas, para festas e lojas comercias, tornando-a assim mais humana, o ideal seria mudar o foco na elaboração das vias para os pedestres e ciclistas, projetando de fato um espaço multifuncional. Isso não significa uma mistura de diferentes tipos de circulação, uma vez, que já são elaboradas pistas exclusivas para automóveis, como as artérias por onde o trafego deve fluir mais rapidamente e com segurança, uma pista exclusiva para bicicletas ou uma calçada para pedestres.

Existem também as ruas residenciais, de praças e de parques, onde os usuários incorporam-nas às suas vidas. É extremamente necessário projetar ruas que incentivem o uso de transportes mais lentos, como bicicleta ou a pé, para reduzir ao máximo a utilização não necessária do automóvel, para isso se faz necessária a reestruturação de elementos que gerem interesses ao usuário de permanecer ali.

Uma condição básica é a diminuição o tráfego motorizado, pois a superfície viária que tem-se hoje é limitada, isso indica que para o aumento da área de pedestres e ciclitas é necessária a diminuição do espaço destinado aos automóveis. Outra forma de diminuir o tráfego é através do traçado de Slalon, onde as ruas são projetadas em forma de curva continua, diminuindo a velocidade, mas sem impedir o trafego.

Outra solução é a ampliação de passeios pertos dos cruzamentos, criando orelhas para estacionamento com segurança, para priorizar a travessia dos pedestres e não impedir totalmente o tráfego dos automóveis, mas fazer com que reduzam a velocidade. Criar faixas de pedestres elevadas, fazendo com que o carro seja obrigado a reduzir a velocidade dando prioridade a travessia do pedestre.

A criação de um espaço e uso misto não é uma ideia nova, vem desde as cidades medievais, onde a cada passo deparava-se com um espaço assim.

5. DECLIVIDADE DAS VIAS E DO SÍTIO

5.1 Declividade das ruas para veículos

Todo perfil longitudinal de uma via, deve seguir, dentro do possível, a topografia do local onde está implantada. Assim, toda via urbana deve permitir o escoamento das águas da chuva de forma superficial, possuindo uma declividade que sempre deverá ficar dentro das condições dispostas na tabela abaixo, lembrando que, as declividades exageradas produzem erosão, e, portanto, devem ser evitadas.

Tipo de Pavimento

Declividades (%)

Mínima

Máxima

Concreto de cimento moldado “in loco” e acabado com cuidado

0,3 a 0,4

10 a 20

Asfalto com guias e sarjetas pré-moldadas

0,4 a 0,5

10 a 20

Blocos articulados de concreto ou paralelepípedos regulares

0,5 a 0,6

8 a 12

Pedra irregular acomodada à mão

0,6 a 0,8

8 a 12

Pedrisco sem penetrar

0,6 a 0,8

6 a 8

Tabela 01

Sendo assim, ao escolher o perfil longitudinal da via, é necessário considerar não só a topografia do terreno, mas também as declividades mínimas e máximas.

5.2 Declividades das vias para pedestres

Nas vias destinadas ao uso de pedestres, deve-se levar em consideração a topografia do terreno e pensar, além disso, que elas permitam a trafegabilidade confortável e segura inclusive em dias de chuva.

Para tanto, a declividade das valetas nessas vias para pedestres está estipulada conforme tabela abaixo.

Tipo de Pavimento

Declividades (%)

Mínima

Máxima

Ideal

Liso (Concreto de cimento)

0,3 a 0,4

8 a 15

1 a 4

Semi – rugoso (lajotas, tijolos, articulados)

0,4 a 0,5

Rugoso (paralelepípedo, pedra ou grama)

0,8 a 1,2

Tabela 02

É importante lembrar que, quando as valetas forem executadas com pedregulho solto ou penetrado de cimento, podem ser usados como drenos, o que permite a infiltração parcial das águas e diminuindo os alagamentos das vias.

Nos casos onde a declividade do terreno é de até 10% a solução mais adequada é o uso de rampas, já em declividades maiores que os valores indicados na tabela, deverão ser usadas escadas, podendo ainda, ser uma combinação de rampas e escadas, tornando uma solução mais econômica do que somente escadas.

5.3 Declividades nos cruzamentos e entroncamentos

Nos cruzamentos e entroncamentos em que o terreno dispõe de alta declividade, os traçados das ruas devem minimizar ou até mesmo anular essas declividades, e a forma correta para isso ocorrer é, intercalando uma curva de concordância ou compensação, dependendo do caso.

5.4 Taludes laterais das vias

Em geral, os cortes e aterros nas vias dão lugar a taludes, que em muitos casos são indesejáveis, porém, nem sempre é possível fazer um projeto em que se consiga fugir deles, e sendo assim, é necessário seguir algumas recomendações para executá-los de forma adequada.

Os taludes devem ter suas extremidades terminadas em curvas de concordância e declividades, conforme a tabela abaixo.

Aterro

Corte

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