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O Mercado Imobiliário

Por:   •  16/4/2018  •  4.101 Palavras (17 Páginas)  •  253 Visualizações

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- ECONOMIA

A economia é representada por toda a necessidade humana, seja necessidades do indivíduo ou da sociedade. Sendo assim, a economia analisa a maneira pela qual os indivíduos e a sociedade realizam suas escolhas, visto que os recursos disponíveis estão escassos. “A economia somente se preocupa com as necessidades que são satisfeitas por bens econômicos, ou seja, por elementos naturais escassos ou por produtos elaborados pelo homem.” (MOCHÓN E TROSTER, 1999, p.5).

A economia está presente no cotidiano da população, pois conforme relatado por Garcia e Vasconcellos (2004, p.1), diariamente inúmeras questões econômicas são abordadas, como:

- Aumentos de preços;

- Comportamento das taxas de juros;

- Crises no balanço de pagamentos;

- Déficit governamental;

- Desemprego;

- Diferenças de renda entre várias regiões do país;

- Diferenças salariais;

- Dívida externa;

- Elevação de impostos e tarifas público.

- Ociosidade em alguns setores de atividade;

- Períodos de crise econômica ou de crescimento;

- Setores que crescem mais que outros;

- Valorização ou desvalorização a taxa de câmbio;

- Vulnerabilidade externa;

Estes fatores econômicos influenciam diretamente na macroeconomia, que enfoca o comportamento da economia como um todo, uma vez que o mercado é altamente globalizado e sofre reflexo das situações pertinentes.

“A macroeconomia estuda o funcionamento da economia em seu conjunto. Seu propósito é obter uma visão simplificada da economia que, porém, ao mesmo tempo, permita conhecer e atuar sobre o nível da atividade de um determinado país ou de m conjunto de países” (MOCHÓN E TROSTER, 1999, P. 06)

No caso da microeconomia, conhecido também como teoria dos preços, o fator relevante é analisar a formação de preços estudando a interação do consumidor e empresa no mercado. Para Lacerda at al. (2003, p.200), as discussões que se refere a respeito da abertura da economia dos países em desenvolvimento não se restringe apenas em argumentos favoráveis e contrários, mas envolvem questões sobre como deve ser empreendida. Lacerda at al. (2003, p. 201) ainda complementa que “os aspectos de ordem microeconômicos baseiam-se no princípio de que o mercado de capitais é mais ágil e se adapta mais rapidamente a mudanças [...]”

Em relação à atual economia do país, de acordo com Faria (2012) “. A Citi corretora estimou uma desaceleração considerável no crescimento econômico global, passando do avanço de 3% registrado em 2011 para 2,3% em 2012.

Mas em compensação, em relação ao PIB do Brasil, a presidente Dilma Rousseff tinha por missão crescimento de 4%, meta essa que estava acima das previsões, já que no ano em questão (2012) a Organização das Nações Unidas (ONU) acreditava em uma expansão de somente 2,7% para o PIB brasileiro. Para cumprir com seu objetivo, a presidente estava disposta a reduzir impostos e se caso houvesse necessidade até mesmo sacrificar outras metas. (VEJA, 2012).

A economia do Brasil requer atenção aos investidores e população em geral, uma vez que a instabilidade da economia mundial influencia diretamente no país.

- PIB

O produto interno bruto (PIB) é a soma num determinado período de todos os bens e serviços finais de determinado país ou território nacional, valorizados a preço de mercado. Garcia e Vasconcellos (2004, p. 109) relatam que para produzir o PIB é necessário utilizar fatores de produção que pertencem a não–residentes, “ [...] cuja remuneração é remetida a seus proprietários no exterior, na forma de juros, lucros e royalties.” Há também residentes que possuem fatores de produção fora do país, atribuindo renda do exterior, como exemplo a extração de petróleo pela Petrobrás e potenciais construtoras brasileiras no exterior, entre outras.

Para Mankiw (1995, p. 11), o PIB simultaneamente mede a renda total gerada na economia e também o total da despesa com os serviços e bens que são produzidos na economia. Para o autor, as duas variáveis na verdade trata-se da mesma coisa, sendo iguais.

O componente de maior percentual do PIB do Brasil é o setor de serviços, que representa 66,8%, seguido pelo setor industrial, equivalente a 29,7. (WIKIPEDIA, 2012). Já o mercado imobiliário, de acordo com Tulio Maciel, chefe do departamento Econômico do Banco Central (BC), é representado por 4% do PIB total brasileiro. (ONLINE, 2011)

1.2 MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO

O mercado imobiliário vive imensa evolução nos últimos anos, desde sua demanda até com aumento dos preços, que chegam a até 175% em São Paulo comparados a aproximadamente cinco anos atrás. Há cinco anos o valor médio do metro quadrado para apartamentos de dois dormitórios era de aproximadamente R$ 3,1 mil. Hoje o cenário mostra uma realidade totalmente diferente, com um mercado altamente valorizado. Segundo pesquisas da Revista Guia Qual seguem abaixo informações dos valores por metro quadrado de apartamentos de dois dormitórios, onde percebemos sua enorme valorização, o que mostra o quanto subiram os preços em algumas regiões:

- Jardins – R$ 8.000,00

- Mooca – R$ 7.200,00

- Perdizes – R$ 9.000,00

- Santana – R$ 8.500,00

- Tatuapé – R$ 10.000,00

Mesmo com os valores em alta dos imóveis, a situação econômica do Brasil possibilitou a milhares de cidadãos a realizarem o sonho da casa própria naquele tempo, uma vez que o crédito estava mais acessível e com programas do governo específicos para famílias de baixa renda, porém o cenário atual é muito diferente, já que o país vive momentos de recessão, crédito com muita burocracia e com alto juros.

Esta crescente evolução do mercado imobiliário deve-se as instituições financeiras, que facilitaram o crédito no mercado incentivando muitos brasileiros a se desvincularem do aluguel e assumir o financiamento da casa própria. Um

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