Análise do Crescimento do mercado Vegano no Rio de Janeiro
Por: eduardamaia17 • 12/10/2018 • 3.661 Palavras (15 Páginas) • 410 Visualizações
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- FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Quais são as razões para o crescimento do mercado Vegano no RJ? Quais são as barreiras para essa expansão de mercado?
- HIPÓTESES
- Maus tratos animais
- Saúde
- Questões econômicas, demanda baixa, alto custo
- Consumo ético
- Paradigmas impostos há anos
- Falta de disseminação de conhecimentos
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OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral
Compreender o novo modo de consumo que atenta a forma como cuidamos da nossa saúde e da nossa vida sem agredir aos animais e ao meio ambiente.
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Objetivos Específicos
- Coletar dados que comprovem o crescimento do mercado Vegano
- Coletar dados que justifiquem as razões para o empreendimento Vegano
- Questionário com empresa que atua no ramo vegano
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A seguir, são apresentados conceitos, visões e abordagens de autores quanto aos temas: moda, fast fashion, impactos sociais e ambientais da indústria da moda, slow fashion e upcycling.
7.1 A literatura sobre moda
A moda acompanha a evolução do homem desde o início de sua história. Os motivos para essa parceria podem ser por pura proteção ou até distinção de classes sociais. Na época do absolutismo, os mais ricos usavam roupas com materiais caros, para exemplificar a diferença social dos menos afortunados que vestiam roupas similares. Outro exemplo é o Império Romano, onde perucas com cabelos loiros, perfumes entre outros aspectos eram a distinção que as classes mais abastadas exibiam. Contudo, o conceito não tinha surgido, apesar da cultura da moda já existir nas mais diferentes culturas.
Para Svendsen (2010) o verdadeiro conceito da palavra moda pode ter surgido entre o final do período medieval e o aparecimento do Renascimento. Isso aconteceu num quadro onde o capitalismo de mercado estava crescendo, o comércio e as cidades estavam se desenvolvendo. As mudanças no continente Europeu, por conta do período de melhora mercantil, levaram a nova concepção do que era o vestuário. Assim, os indivíduos tornaram moda algo pessoal e ela começou a ser adaptada para cada um. A época em que somente a moda era algo dos grupos mais ricos tinha passado e, então, o conceito foi difundido por outros lugares e condições aquisitivas.
A indústria de vestuário em massa, de acordo com Costa (2011), surgiu no período entre 1898 e 1910, tanto na Inglaterra quanto em sua ex-colônia da América do Norte. O fato deste período ser representado por protestos e greves de trabalhadores a respeito de suas condições de vida, proporcionou a participação das mulheres no mercado de trabalho, com características diferentes na confecção. Já no início dos anos 1900, a indústria revolucionou com a padronização de medidas, assim aumentando a produção e, passou a existir uma maior variação e tamanho para os consumidores.
O conceito de moda, de acordo com a Real Academia de La Lengua Española, é o uso, modo ou costume que estão em voga durante determinado período, ou em determinado país, especialmente no que se refere a roupas tecidos e acessórios.
Ao tratar deste trabalho, o termo “moda”, é tratado da forma que (SALCEDO, 2014) não se trata as tendências tanto de vestuário quanto acessórios porém, ao conjunto formado por tais peças, desta forma, é possível debater sobre o conceito de sustentabilidade. Porque, ao tratar de tendência, a ideia seria debater sobre algo passageiro, que gera mudanças e consumo desenfreado.
O Relatório Planeta Vivo (2012)diz que no mundo o setor têxtil e de vestimentas, é parte importante do comércio mundial, sendo o segundo setor de consumo, atrás apenas do setor de alimentos. Ainda segundo esta fonte, prevê que o comercio de têxteis e vestimentas tenha faturado 662 bilhões de dólares em 2011, sendo que a previsão é o crescimento anual de 5% nos próximos dez anos. Em relação a quantidade de pessoas que trabalham na indústria têxtil, 26,5 milhões é o número estimado de acordo com o trabalho de CINE (2012).
7.2 A literatura sobre fast-fashion
A indústria da moda mudou intensamente nos últimos quarentas anos do século XX, de acordo com Costa (2011), onde passou por um processo de globalização. O crescimento das vendas, o aparecimento de empresas bilionárias, chamadas designer labels, levou a aparecimento de diversas grandes marcas de moda. Ainda segundo Costa (2011), que houve a transformação de necessidade do consumidor por conta do mundo globalizado e, com isso, o fenômeno fast fashion surgiu, que significa moda rápida. Este modelo levou a perda do pensamento que moda era algo caro e inacessível. Com a internet, o consumidor agora está muito mais ciente sobre as tendências, busca novidades e pede preços cada vez mais acessíveis. O que leva às grandes empresas internacionais de moda e redes de distribuição manter seus consumidores por meio de uma atualização contínua no design, ou seja, diversas coleções em um ano e aos preços mais baixos e atraentes.
Para Salcedo (2014) ao buscar atender a todos os pedidos com rapidez, as fábricas de onde as grandes companhias compram são exigidas que pratiquem um custo cada vez mais reduzido, sendo este laboral, fiscal e ambiental. Em relação ao custo do armazenamento, os prazos de entrega curtos são uma prática assinalada também.
Então, o grande lucro das grandes empresas do mundo da moda ocorre por conta da transferências de ricos e à internacionalização da produção.
7.3 Impactos ambientais e sociais da insústria da moda
A indústria têxtil torna-se parte do grande problema ambiental e ético presenciado no séc. XXI. A moda mais rápida, a degradação por conta da matéria-prima, trabalhadores com condições de trabalho similares a uma escravidão e a busca incessante por redução de custos
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