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O Desenvolvimento vs Subdesenvolvimento

Por:   •  9/3/2018  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  273 Visualizações

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hoje por esses países.

De regra, os países que estão abrangidos pelo conceito de subdesenvolvimento apresentam um baixo nível de industrialização, a indústria é centrada na produção de bens com baixo valor agregado. Possuem deficiências em campos básicos como educação – razão pela qual esses países apresentam nível tecnológico e de conhecimento científico inferior aos países desenvolvidos –, e saúde, o que justificaria a elevada taxa de mortalidade infantil e a expectativa de vida relativamente baixa. Outra característica são problemas em serviços de transporte, habitação, alimentação e a relativa baixa renda per capita.

Então, subdesenvolvimento é um conceito, assim como o desenvolvimento, ligado ao plano econômico e social. Só que ao contrário do desenvolvimento, o subdesenvolvimento é caracterizado pela baixa renda per capita, o baixo índice de industrialização e pelos inúmeros problemas sociais como déficit na educação e a precarização da mesma, a falta de um sistema de saúde eficiente e o elevado número de pessoas em situação de extrema pobreza. Decorrem ainda os problemas estruturais como falta de saneamento básico, transporte público de qualidade, dentre outros.

3. CEPAL

A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) foi criada para analisar as condições sociais dos países latino-americanos e caribenhos e propor políticas que contornem os problemas do subdesenvolvimento.

Ricardo Bielschowsky dividiu o pensamento dessa instituição em duas etapas: a etapa estruturalista que perdurou do surgimento até a década de 1980; e a etapa neoestruturalista que está em vigor desde os anos 80 até hoje. Além disso, ele coloca ainda 5 fases que estavam contidas nessas duas etapas.

Da primeira etapa fazem parte quatro fases, uma a cada década. Em 50, a fase de industrialização por substituição das importações. Na década de 60, a agenda de reformas e teoris econômicas e sociológicas da estagnação, da dependência e da heterogeneidade estrutural. Posteriormente, na década de 1970, os estilos de crescimento e reorientação da industrialização para promover exportações industriais. E por fim, na década de 80, a renegociação da dívida, controle da inflação e ajuste financeiro.

O objetivo da CEPAL ao fazer essas proposições era nortear os países da América Latina e Caribe para superar o subdesenvolvimento através de uma temática desenvolvimentista de longo prazo.

Devido à crise, em 1980, a CEPAL voltou seus esforços para as questões da economia que exigiam um planejamento a curto prazo voltadas para as instabilidades econômicas, mais especificamente o tripé dívida-inflação-ajuste. Nesse período, a principal orientação da CEPAL era substituir a política de ajuste proposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) por um ajuste expansivo. Voltar esforços não só pela renegociação da dívida, mas também para o ajuste da inflação.

Atualmente, e desde os anos 90, a CEPAL adotou uma postura diferente da caracterizada na primeira etapa supracitada. Agora, a instituição se posiciona em consenso com o receituário neoliberal do governo norte-americanos e do FMI, Banco Mundial e afins. Passa a apoiar, então, a implantação de reformas liberais, com a diminuição da participação do Estado, que passa, segundo a teoria, a ter papel secundário.

Bibliografia

Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI341268-18579,00-COMO+SE+CALCULA+O+IDH.html> Acesso em 5 de abril de 2016.

Disponível em: <http://www.dhnet.org.br/dados/idh/idh/idh_entenda_oqe.pdf

Disponível em: <http://www.frigoletto.com.br/GeoEcon/desxsub.htm> Acesso em 5 de abril de 2016.

Disponível em: <http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v5_n2/uma_discussao_sobre.pdf> Acesso em 5 de abril de 2016.

Disponível em: <http://www.pucsp.br/iniciacaocientifica/21encontro/artigos-premiados-20ed/FELIPE_FREITAS_GARGIULO.pdf> Acesso em 5 de abril de 2016.

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