O Desenvolvimento Econômico Baiano

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Keywords: Economic Development of Bahia. Economic growth. Reconfiguration. Cocoa.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6

2 ANÁLISE CRITICA DO TEXTO O ESTADO E A ECONOMIA CACAUEIRA DA BAHIA 9

3 ANÁLISE CRITICA DO TEXTO CRESCIMENTO ECONÔMICO E DESIGUALDADE SOCIAL NA BAHIA 10

4 ANÁLISE CRITICA DO TEXTO A CIDADE DE FEIRA DE SANTANA-BA: UMA NOVA (RE) CONFIGURAÇÃO ESPACIAL PROPORCIONADA A PARTIR DA EXPANSÃO COMERCIAL 11

CONSIDERAÇÕES FINAIS 17

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho acadêmico em destaque tem como objetivo discutir conceitualmente o Desenvolvimento Econômico da Bahia observando três temáticas diferenciadas que contribuem para o estudo da economia no estado da Bahia. Abordaremos sobre o crescimento econômico e desigualdade social na Bahia, a cidade de Feira de Santana-BA observada através de uma nova reconfiguração espacial proporcionada a partir da expansão comercial e a observação do Estado e da economia cacaueira na Bahia. O estado da Bahia ocupa a 6ª posição do PIB do país, sendo, portanto o sexto estado mais rico do Brasil. Tendo como referencial o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o estado da Bahia ocupa o 20º lugar, o que comprova que a Bahia cresce, porém não se desenvolve.

A indústria possui papel salutar na formação econômica do estado, no ano de 1970 a economia deixa o modelo primário exportador do seu período colonial e passa a predominar a Indústria. A Região Metropolitana de Salvador (RMS) se concentra o maior número de indústria correspondendo a 70% da produção industrial do Estado. Com o desenvolvimento da economia diversas mudanças acontecem, contudo as transformações não trouxeram ao baiano as melhores condições de vida, distribuição de renda e equidade.

O Brasil e diversos países periféricos tiveram o seu crescimento econômico de forma concentrada. Na Bahia não foi diferente, o crescimento da economia na Bahia foi concentrado na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e não suavizou os diversos e variados problemas sociais existentes em todo o estado. A cidade de Feira de Santana possui posição geográfica estratégica para o favorecimento em atividades comerciais. Por ser considerado um entroncamento rodoviário, a cidade baiana desde os primórdios funcionava como ponto de apoio aos diversos viajantes advindos de várias regiões do nordeste e do país.

A produção canavieira encontrava-se em crise no século XVIII e surge a produção cacaueira de forma alternativa. Hoje o cacau é um grande gerador de divisas para o país e não colabora apenas na renda da população, visto que o produto gera receitas públicas estaduais e federais.

Sobre o crescimento econômico e desigualdade na Bahia, “O estado baiano inseriu-se na matriz industrial com a especialização regional, esse fato transformou-se em um supridor de produtos intermediários para os setores de bens finais instalados nas regiões sul e sudeste do país” (GUERRA E GONZALEZ, 2011, p 1).

Uma cidade contribuiu de forma ímpar ao desenvolvimento da economia do país e de forma específica ao estado da Bahia foi a cidade de Feira de Santana. Se tratando de algo notório Freitas destaca que “Analisando o processo de urbanização de Feira de Santana, podemos observar que ao final do século XIX, sua posição é mediana (intermediária) é decorrente do desenvolvimento de atividades produtivas, especialmente da pecuária; porém tomando-se como parâmetro o tamanho no que diz respeito à demografia, no ano de 1970 é considerada uma cidade média por possuir a quantidade 100 mil habitantes. A sua modernização é consolidada a partir da década de 1970, sendo determinada uma dinâmica territorial que confirma a sua hierarquia urbana em todo o estado. (FREITAS, 2010, P.127)

Atendendo ás solicitações da região podemos afirmar que “O Instituto de Cacau da Bahia (ICB) e a Comissão Executiva de Recuperação Econômico Rural da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), tiveram como objetivo atender as reinvindicações regionais. Entenda-se socorrer aos cacauicultores em determinados momentos de crise e bem como, viabilizar e incrementar os impostos arrecadados. Diversas justificativas insuficientes fora, dadas para que houvesse a real compreensão das intervenções, necessitando, pois, incluir na discussão uma terceira justificativa.” (MARINHO, 1993)

No ano de 1986, a empresa Caraíba Metais decidiu ampliar sua planta industrial o que causou um impacto positivo para a metalurgia baiana. Essa ampliação teve no ano de 1987 a sua conclusão, neste ano, a empresa se tornou responsável por 96% da produção nacional desse metal, abastecendo 55% do mercado interno. A empresa Caraíba Metais inseria-se no contexto do programa brasileiro de substituição de importações. Ela passou a atender às demandas referente ao cobre eletro lítico que até então era totalmente atendida por importações.

A instalação do Shopping Boulevard no dia 23 de abril de 1999 trouxe a toda cidade de Feira de Santana uma nova reconfiguração ao espaço da cidade em especial ao Bairro do Caseb. Além da valorização da área, o espaço trouxe crescimento ao setor comercial e residencial. Com ele veio o símbolo de modernidade confirmando assim a cidade como um grande polo comercial. É observado no bairro outro aspecto econômico, a necessidade de contratação de mão de obra preferencialmente aos moradores circunvizinhos ao Shopping.

O Brasil passa a ocupar o lugar de destaque na exportação do cacau no ano de 1890 com a produção de 3.503 toneladas de cacau faz com que o Brasil inicie sua produção no aspecto mundial, iniciando, portanto, a exportação no sul da Bahia.

Este trabalho acadêmico analisa importantes aspectos sobre o desenvolvimento econômico da Bahia através das observações dos seguintes pontos: o cacau como forma de produção e rende a população, ao estado e a União, a cidade de Feira de Santana como espaço favorável para o desenvolvimento da cidade e do crescimento e desigualdade em todo o estado.

Este é um trabalho onde a sua origem de dados foi a extração de artigos da base de dados da CAPES periódicos, dos quais estão sendo retirados as principais ideias, os principais teóricos,