O DESAFIO PROFISSIONAL
Por: Evandro.2016 • 7/9/2018 • 3.470 Palavras (14 Páginas) • 275 Visualizações
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Através da abordagem sistêmica, o empreendedor deverá romper a barreira de comunicação com seus colaboradores para que todos os pontos de vista sejam expostos, introduzindo o plano de negócios, capacitando os colaboradores, provocando, assim, o desejo de mudança.
Diretrizes que orientam o trabalho do empreendedor
Obstáculos encontrados para a realização de mudanças
Sugestões para o aperfeiçoamento do trabalho do empreendedor
Comprar novos equipamentos de tecnologia avançada
Adaptação dos colaboradores
Capacitação dos colaboradores através de cursos profissionalizantes específicos
Contratação de novos colaboradores
Aceitação da equipe de colaboradores atual
Contratação de colaboradores capacitados a liderar, ouvir os colaboradores e discutir ideias
A reestruturação do parque industrial
Investimentos financeiros e reestruturação são alguns deles
Analisar o mercado, identificando em quais pontos os investimentos devem ser direcionados
3. PASSO 2 – O FATOR HUMANO E O SISTEMA ORGANIZACIONAL
A alteração na forma de produção em qualquer empreendimento causa desconforto, o “medo do novo” e a insegurança que isso traz precisa ser avaliado de perto e em uma empresa que deseja prosperar, o foco deve ser a forma de superar esses obstáculos, pois a modernidade é um passo para o crescimento, a produção obsoleta perde espaço no mercado rapidamente.
Uma transição suave teria sido o indicado, onde antes que as mudanças fossem feitas, os funcionários já tivessem sido treinados, pretender remodelar tudo sem qualificar a mão de obra gera desconforto principalmente no elemento humano na produção.
O caminho após a transição é capacitar e treinar a mão de obra existente, contratar novos funcionários com qualificação no manuseio dos novos métodos e integrar funcionários novos e antigos, para que ambos trabalhem na mesma direção, no sentido de que todos façam o trabalho com a mesma qualidade.
Marx, pensador do sistema capitalista, observou o processo de trabalho no artesanato, na manufatura e na grande indústria. Notou que no artesanato e na manufatura “o trabalhador se servia de sua ferramenta, enquanto na fábrica ele passava a servir à máquina”. Se o trabalhador detinha antes o controle sobre o processo e as condições de trabalho, com a mecanização da produção, no sistema de fábrica, esse controle escapou de suas mãos. Na verdade, o trabalhador foi submetido e dominado por suas condições de trabalho. (1960, citado por DECCA,1991).
Não muito diferente do estudo em questão, o trabalhador passa de peça principal da produção para se tornar um acessório, como dito antes, este tipo de transição tem que ser feita com ações preventivas, para que o novo, quando fosse implantado, fosse um mal conhecido. Tratar tardiamente do problema gera outro problema que é o fator humano, inseguro do seu novo papel e insatisfeito com aquilo que não sabe lidar, sem mensurar o fato de novas contratações de pessoas especializadas que claramente demonstram que a atividade exercida por eles pode ser melhor executada por outra pessoa.
Segundo STAREPRAVO (s/d), no mundo atual, ironicamente protestamos contra o desperdício de recursos naturais. Gastam-se milhões para proteger ou preservar estas riquezas, sem levar em conta o próprio desperdício humano. Desperdício de capacidade, habilidade e talentos, o grande desperdício de nossos próprios recursos pessoais. Cada indivíduo é uma fonte inesgotável destes recursos, e para que eles funcionem, nos ajudando a conquistar novas metas, é suficiente reconhecê-los, e decidir usá-los através do esforço individual.
A maioria dos psicólogos é de opinião que a maior parte das pessoas se subestima, e tem um conceito pobre de si mesma e é este conceito negativo sobre si mesmo que restringe sua percepção, castra seus ideais e as impede de ver o que lhes foi destinado. Na verdade, somos possuidores de uma enorme quantidade de atributos, capacidades, habilidades e talentos que jazem inativos no mais profundo do nosso ser. Vivemos hoje em uma dinâmica, em uma concorrência muito grande, a tal ponto que “quem correr será alcançado. Quem parar será atropelado e esmagado pelo choque do futuro”. Só quem desenvolver altíssimas velocidades conseguirá se distanciar dos limites (STAREPRAVO, s/d).
Nesse ponto é impossível desassociar os problemas vivenciados na empresa dos problemas causados e sofridos por seus trabalhadores, o individuo precisa ser valorizado, sua opinião e suas reações precisam ser consideradas em qualquer tipo de projeto onde se pretenda sua colaboração. Para tanto, o empregado precisa de motivação para trabalhar.
Motivação envolve condições de trabalho e conforto, modelo de gestão, relações com superiores, uso pleno das habilidades pessoais e delegação de responsabilidade, a gestão organizada dessa forma mostra não só preocupação com mercado e lucros, mas também com o bem estar dos envolvidos e cria um ambiente de parceria, onde cada um tem um papel específico e necessário a desempenhar no processo produtivo.
Esta é uma boa maneira de manter a motivação dos colaboradores, pois se percebe sua contribuição ao trabalho e à empresa. Se for aliado a isso, o reconhecimento por parte dos gestores e dos colegas, além da perspectiva de progresso, certamente serão formadas equipes mais produtivas, o que muitas empresas têm adotado, como plano de carreira, participação nos lucros ou mesmo gratificação por desempenho. Desta forma, naturalmente formam-se grupos e subgrupos no processo produtivo, com divisão de cargos e tarefas exercidos por determinado grupo.
Segundo Brown, (1976. p. 23) “... a estrutura toda da indústria, suas tradições e superstições, têm sido aceitas quase sem perguntas e tem-se a impressão de que os seres humanos foram feitos para adaptar-se à indústria, em vez de suceder o contrário”. Uma vez que o ser humano é valorizado e tem seu papel individualizado, esse quadro pode ser revertido e ele será novamente incluído no processo produtivo como peça essencial e não apenas mero coadjuvante.
Uma das formas de tratar
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