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GESTÃO DE TRANSPORTES E DISTRIBUIÇÃO

Por:   •  12/10/2018  •  9.831 Palavras (40 Páginas)  •  244 Visualizações

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- Preços reduzidos (Já que o transporte é um dos componentes de custo que compõe o custo agregado do produto)

As medidas de desempenho tanto podem avaliar os sistemas integralmente como apenas parte deles (um subsistema), uma vez que podem ser estabelecidas para as principais áreas funcionais ou para os processos e as atividades e, além disso, devem sempre estar baseadas na “questão do nível desejado/esperado pelos clientes da organização”.

Quando se fala em transporte, deve-se discutir o desempenho da organização principalmente nos processos que agregam valor de tempo e espaço à produção.

Um bom sistema de avaliação de desempenho deve responder a três questões básicas:

1. Por que avaliar?

Discutindo um pouco a primeira questão – Por que avaliar? - tem-se como principal resposta a sobrevivência da organização, que só consegue agir adequadamente se tiver noção do seu desempenho.

Podem ser identificados três objetivos distintos para a criação de uma sistemática de avaliação de desempenho:

- a monitoração de variáveis e a antecipação de ações dentro de uma postura preventiva;

- a resolução de problemas visando à eliminação de causas de insatisfações ou elevação do nível de satisfação, visando a um processo de melhoria contínua;

- a dissolução do sistema pela obsolescência de sua finalidade.

2. O que avaliar?

Analisando-se os serviços de transporte de cargas podem ser identificados quatro atores diretos no processo: os provedores de recursos (os fornecedores das empresas de transporte e os funcionários), o transportador, seus concorrentes e os consumidores, além, é claro, de atores indiretos como o governo e a sociedade em geral.

3. Como avaliar?

A definição de quais técnicas de avaliação serão aplicadas está relacionada com o ambiente em que está inserida a organização. Se esse ambiente for competitivo, serão as variáveis importantes para esse mercado que definirão os atributos a serem considerados na avaliação do desempenho.

Essas três respostas correspondem à definição da estratégia de avaliação a ser utilizada, quais dimensões e atributos deverão ser considerados, como estão inter-relacionados, e como realizar a medição das variáveis relacionadas, distinguindo-se as variáveis endógenas, e portanto controláveis pelo sistema, das variáveis exógenas, e portanto não controláveis.

Cabe considerar que, para implementar esse processo, duas outras perguntas devem ser respondidas: Quando avaliar? O que fazer com os resultados obtidos após a avaliação?

Ou seja, é necessário ter muito claro dois aspectos: o objeto da avaliação e o que fazer com o processo avaliativo, para que ele seja efetivo e atinja os objetivos estabelecidos.

Dessa forma, no processo de avaliação do desempenho de um sistema logístico de transporte ou de parte dele, faz-se necessário considerar os objetivos que o sistema pretende alcançar com relação ao nível de serviço proposto. Assim, os objetivos precisam possuir algumas características essenciais:

- Ser específicos e flexíveis

- Ser mensuráveis (sobretudo de fácil quantificação)

- Ser atingíveis, acordáveis e aceitos por todos os envolvidos no processo

- Ser relevantes

- Ser monitoráveis

Medir o desempenho dos serviços de transporte é considerar quanto é atingido dos principais objetivos do sistema de prestação do serviço no conjunto das operações realizadas.

Portanto, para avaliar o desempenho dos sistemas de transporte, além das características que diferenciam os modais de transporte (velocidade, confiabilidade, capacidade de movimentação, disponibilidade e freqüência), indispensáveis em qualquer processo de avaliação de desempenho, devem ser considerados:

- A taxa de ocupação dos veículos

- O índice de avarias da carga

- A gravidade das avarias

- A disponibilidade de veículos – dias de veículo parado num dado período/dias úteis no período

- A regularidade da disponibilidade

- As condições de rastreabilidade

- As condições de segurança do modal

Sem observar essas questões, é quase impossível mensurar de forma confiável o desempenho dos sistemas de transporte para saber se estão atingindo ou não seus objetivos, oferecendo, por um lado, um nível de serviço elevado e, por outro, o menor custo total possível.

ESCOLHENDO O MODAL DE TRANSPORTE

Sem esquecer o aspecto custo, que é fundamental em qualquer decisão, a escolha de um ou outro modal de transporte está diretamente ligada a alguns outros fatores relevantes:

1. Valor dos bens transportados – caso o valor agregado dos bens seja baixo, o modal pode ser mais lento (desde que não sejam perecíveis), mas, à medida que o valor agregado dos bens aumenta, é possível optar por modais mais caros.

2. Perecibilidade dos bens – quando os bens transportados são perecíveis, é necessário que se utilizem modais que ofereçam maior rapidez.

3. Características do transporte – cada modal de transporte apresenta características que determinam o valor dos fretes cobrados dos embarcadores. A relação volume/peso dos produtos transportados também gera impactos sobre o preço dos fretes. Na composição do custo dos fretes, consideram-se o peso, o volume e o valor dos bens transportados.

A consideração de tais fatores resulta em maior segurança e racionalidade na decisão pelo modal de transporte a ser utilizado. Também é necessário lembrar que o objetivo principal do gerenciamento dos modais de transporte é conseguir equilibrar o objetivo dos sistemas logísticos por meio de um custo total possível para cada operação de transporte e de um nível de serviço satisfatório para os clientes ou que esteja de acordo com a estratégia de serviços da empresa.

A escolha racional

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