CUSTO DE TRANSPORTE DE UMA EMPRESA METALURGICA LOMBARDI
Por: kamys17 • 19/10/2017 • 2.688 Palavras (11 Páginas) • 670 Visualizações
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Para o transporte modal rodoviário temos algumas caractericas que devem ser levadas em consideração conforme descrito abaixo;
Possui a maior representatividade entre os modais existentes;
Adequado para curtas e médias distâncias;
Baixo custo inicial de implantação;
Alto custo de manutenção;
Muito poluente com forte impacto ambiental;
Segurança no transporte comprometida devido à existência de roubos de cargas;
Serviço de entrega porta a porta;
Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
Transporte com velocidade moderada;
Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
Tempo de entrega confiável;
Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso; e
Integra todos os estados brasileiros.
2.GESTÃO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Laudon; (2007 p.248) afirma que:
Ineficiências na cadeia de suprimentos, como alta de peças, capacidade ociosa de produção, estoque excessivo de produtos acabados ou altos custos de transporte, são causados por informações imprecisas e extemporâneas, essas ineficiências podem causar um desperdício de até 25% dos custos operacionais de uma organização.
A gestão do transporte rodoviário é de relevância na execução eficaz e eficiente das operações de transporte. A logística preocupa-se com os vários aspectos que envolvem o produto, desde a armazenagem e manuseio das mercadorias, até o transporte seguro da carga. O gestor dessas operações deve conhecer todo o sistema de distribuição, interrelacionando essas atividades com as demais informações de outros setores importantes da empresa. A distribuição física de produtos envolve diversos componentes físicos e informacionais, que são: instalações físicas, estoque de produtos, veículos, informações diversas, custos e pessoal. Todos esses componentes estão interligados e é função logística cuidar para que cada elemento seja administrado adequadamente (NOVAES, 2007).
Cada componente que constitui o sistema de distribuição da empresa representa um fator importante de gestão logística. As instalações físicas fornecem espaço para mercadorias até sua transferência para as lojas ou clientes. Devem facilitar a descarga dos produtos, o transporte interno e o carregamento dos veículos de distribuição.
A gestão dos veículos de transporte também requer atenção especial. Como os produtos são comercializados em pontos diferentes do local de fabricação, a distribuição requer o uso de veículos, geralmente caminhões, para fazer a transferência dos produtos da fábrica até o depósito do atacadista, ao centro de distribuição do varejista e às lojas. A decisão acerca do tamanho e capacidade dos veículos é função do gestor de operações logísticas, podendo ser a lotação completa para veículos maiores e, em caso de abastecimento de lojas ou freqüência maior nas entregas, opta-se por veículos menores (NOVAES, 2007).
De grande importância para a gestão do sistema de distribuição são as informações de natureza diversas (cadastro de clientes, quantidade de produtores a serem entregues a cada cliente, condições para entrega e acondicionamento dos produtos, roteiros de distribuição), e outras informações relevantes para a operação logística. A modernidade trouxe a possibilidade de planejar, programar e controlar boa parte das atividades logísticas de distribuição através de programas de software, que auxiliam na preparação dos romaneios de entrega, roteiro dos veículos, controle dos pedidos, devoluções, monitoramento da frota, entre outros aspectos. A tecnologia a ser utilizada para isso (hardware) deve ser prevista, também, na atividade administrativa.
Outro elemento necessário para que a empresa seja competitiva e operacional e que deve ser constantemente avaliado pelo gerente logístico é o custo de deslocamento do produto. A transferência de produtos de um local para outro provoca um custo de transporte que é medido, geralmente, pela distância e pela quantidade de carga deslocada. Portanto, faz parte de uma gestão eficaz do setor logístico e do sistema de distribuição a “disponibilidade de uma estrutura de custos adequada e constantemente atualizada” (NOVAES, 2007, p. 254).
De acordo com Bowersox e Closs (2001):
Para poder tomar decisões eficazes é preciso conhecer os aspectos econômicos que envolvem a atividade de transporte. Alguns dos fatores mais importantes a serem considerados são: distância: que afeta diretamente os custos variáveis, como combustível, manutenção, mão-de-obra, e outros; volume: com o aumento do volume de carga, os custos por unidade transportada diminuem, pela diluição dos custos fixos de coleta e entrega e dos custos administrativos; densidade: relação entre o peso e espaço da carga, pela qual é cotado o custo do produto; facilidade de acondicionamento: a quantidade de unidades de carga influi, pois grandes quantidades podem ser melhor acomodadas em uma unidade da mesma carga; facilidades de manuseio: o acondicionamento do produto influi na carga e descarga, no uso de equipamentos especiais, alterando os custos; responsabilidade: o transportador pode necessitar de seguro ou responsabilizar-se por danos. Melhorar a embalagem e a proteção individual reduz o custo; mercado: influi diretamente nos custos do transporte, devido aos desequilíbrios entre produção e demanda nas diferentes localidades.
Transporte rodoviário é o mais utilizado para cargas no Brasil desde a década de 50 com a implantação da indústria automobilística e o processo de pavimentação das rodovias com fins de fomentar a indústria. Transporte rodoviário destina principalmente ao transporte de produtos acabados ou semi-acabados a curtas e longas distancias.
Para o modal rodoviario temos algumas vantagens que podemos informar como;
Entrega porta à porta, rapidez da entrega em curta distancia, o transporte vai até a carga em vez de obrigar o exportador a leva-la até ele, grande mobilidade e flexibilidade nos itinerarios, despõe de uma rede muito ramificada.
Da
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