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Especializacao no comércio

Por:   •  9/9/2018  •  2.581 Palavras (11 Páginas)  •  286 Visualizações

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Com as atividades extrativistas vegetais e minerais, houve a exploração do pau Brasil no inicio da colonização, surgindo-se outras economias paralelas: a pecuária nordestina e sulista, a do fumo, a do algodão, além do cacau. Diante da concorrência do açúcar a brasileiro entra em decadência fortalecendo a procura de metais preciosos, daí ocorrem descobertas de ouro em Minas Gerais. Nessa época criou-se no Brasil um mercado consumidor, que comprava as manufaturas inglesas, assim a Inglaterra se enriquecia com o contrabando aurífero, a partir daí a produção entre em decadência.

O cultivo de café se deu nas regiões próximas a capital do Rio de Janeiro, o impulso da economia cafeeira ocorreu em virtude dos investimentos serem menores que a economia açucareira. A conseqüência foi o surgimento de uma nova trajetória do café em direção ao oeste paulista, porém com a queda brutal dos preços do produto do mercado mundial gerou a crise do café, embora o governo adota-se medidas para combater a crise através do convenio de Taubaté. A crise mundial de 1929 abalou os mercados sendo que os Estados Unidos deixou de comprar milhões de sacos de café, despencando o preço e levando milhares de fazendeiros a falência.

A industria em diversos países, o Brasil foi solicitado a suprir parte das necessidades através da exportação da borracha produto fundamental para a industria de pneumáticos e também para de automóveis, a extração era feita de forma mais primitiva diretamente na seringueira, sua exploração teve caráter estrito de um surto, decaindo na década de 50.

O Brasil na década de 50 vivenciou um período de crescimento na sua economia, Juscelino Kubitschek ao assumir a presidência apresentou ao país um plano de desenvolvimento. Era um plano para levar o Brasil a crescer. A partir da construção de hidrelétricas, de estradas e a “fabricação de veículos” eram o plano mais importante do governo. No entanto, para conseguir Juscelino recorreu a técnica e ao capital estrangeiros. Nesta época foi instalado no país as “fabricas de veículos”: a Ford, General Motors, Willys e a Volkswagem. A grande obra de Juscelino foi a construção de Brasília.

Em 1930 a industrialização, dos produtos do setor primário o país passou a exportar produtos do setor secundário e do mesmo modo deixou de importar muitos produtos. Já em 1930 até hoje a política adotada pelos governantes brasileiro em relação ao comercio exterior teve períodos distintos de 1930 a 1990, tendo adotado a política de substituição de importações, que propôs-se a taxar os produtos importados para que não competissem com os bens produzidos pelas industrias nacional, favorecendo dessa forma a balança comercial. Dessa forma o desenvolvimento comercial no país provocando o déficit comercial.

Impossibilitando assim o desenvolvimento do mercado interno, prendeu-se o país ao capital estrangeiro, submetendo o mesmo as variações cambiais e ao risco momentâneo de uma crise.

- CRESCIMENTO DO COMERCIO NO PIAUÍ

O comercio no Piauí, não se diferenciava muito do restante do país que era essencialmente exportadora, impulsionada pelo comercio de gado para alguns estados do pai’s e até para Lisboa.

Nos anos 50, o desenvolvimento comercial estava inteiramente relacionado com as zonas de produção e com o extrativismo vegetal, através de um sistema primário – exportador. Nessa época o estado prosperou, entretanto o extrativismo não conseguiu se firmar, em vista da concorrência internacional. Com a decadência extrativista o comercio renasce para os grandes atacadistas localizados em Parnaíba.

Através de investimentos de infra-estrutura possibilitaram o capital interliga-se com o interior e com o restante do país impulsionando a economia do estado.

A partir da transferência da capital do Estado para Teresina, os comerciantes do bairro Poty Velho se transferiram para a nova capital. Em seguida vieram os portugueses, maranhenses e piauienses além da presença dos sírios e libaneses, que marcaram época no comercio da capital piauiense. Verifica-se, que a decadência do extrativismo vegetal da carnaúba e do babaçu possibilitou a ascensão do comercio principalmente em Teresina, juntamente com investimentos federais diversos segmentos surgiram como: os supermercadistas, materiais de construção, tintas e ferragens e as lojas automobilísticas impulsionaram o comercio no Piauí.

- CRESCIMENTO DO COMERCIO EM TERESINA

Ao passar dos tempos Teresina evolui, gerou problemas para as administrações municipais e estaduais sobrecarregando o poder público, entretanto, Teresina contando com o desenvolvimento do setor comercial para subsidiar a questão de empresas na capital.

Observa-se que o setor terciário foi o que mais cresceu. Outro que nos permite evidenciar o crescimento do comercio em Teresina é a evolução anual das consultas ao serviço de proteção ao crédito SPC.

Através de estudos verificamos que a área comercial de Teresina, que até poucos anos atrás estava concentrada no centro da cidade, expande-se com vigor para áreas vizinhas, ocasionando o processo de descentralização das lojas que passam a buscar os bairros conforme cada ramo de atividade. Corrêa faz referencia a três modelos de segregação residencial, sendo que o modelo de Burgess classifica a descentralização referida. Conforme Corrêa, 1993, p. 68.

Em Teresina nota-se bem essa descentralização citada anteriormente como: no bairro Piçarra, ao redor do mercado público local, para outras áreas distintas, na zona sul, ou longo da av. Miguel Rosa, a avenida principal do conjunto Parque Piauí. Por último alcançou a zona leste, nessa zona o comercio atingiu níveis bem mais avançados de sofisticação inicialmente na forma de pequenos complexos comerciais com características de shoppings, cuja aceitação foi de tal ordem que animou grupos de empresários a realizarem passo mais audacioso, lançando empreendimentos de grande porte.

- CRESCIMENTO DO COMERCIO NA AVENIDA CENTENÁRIO

Em recente pesquisa realizada no bairro Aeroporto, podemos verificar que o comercio é bastante diversificado, a avenida centenário já sofreu um enlarguecimento. Continuação a rua Magalhães Filho, e por ser uma via de acesso a zona norte de grande importância para o aeroporto e aos diversos bairros da zona norte.

O lado esquerdo da avenida compreende as atividades comerciais e industriais, não é intenso. Justifica-se pelo litígio existente entre a Infraero e os moradores.

Predominando,

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