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Av 1 - Especialização em Consultoria Empresarial - Governança Corporativa

Por:   •  30/1/2018  •  4.141 Palavras (17 Páginas)  •  349 Visualizações

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Nessa trajetória é possível identificar que a poucos anos as empresas começaram a se preocupar de maneira crítica com as recomendações relacionadas a práticas de “boa governança corporativa”. Essa preocupação deriva do papel de prestação de contas e do esclarecimento do papel e também do trabalho que será exercido pelo conselho de diretores e gerentes das empresas. Assim podemos perceber que não existe um modelo único mais um ajuste das estratégias e das escolhas da governança, e da informação das diretrizes corporativa.

Como resposta a essas e outras exigências da internacionalização, que envolvem novos padrões financeiros, políticos e sociais, as organizações passam a investir, de forma mais sistemática, nas relações gerenciais voltadas para o bem estar dos negócios e da sociedade.

Empresas modernas estão atendendo novas demandas e gerando discussões estratégicas com colaboradores, fornecedores, consumidores e com a sociedade de maneira geral.

Empresas bem preparadas estão focando suas atuações em princípios fundamentais como ética e a qualidade ao tratar as relações diretas e indiretas com seus parceiros e públicos.

Essa movimentação resultará em uma mudança de filosofia de gestão e permitirá uma resposta a pergunta estratégia do objetivo da empresa. Outra dimensão exige uma resposta na maneira de conduzir os negócios, em resposta aos prejuízos constantes gerados pelos escândalos financeiros, envolvendo diversas corporações que causaram a destruição de alguns setores e mercados. Esse movimento de risco também despertou a atenção da sociedade em geral para a relevância do estudo da governança corporativa.

Para o exigente mercado de investimentos, diante das múltiplas possibilidades de escolha e do vasto universo de setores que demandam recursos, as organizações devem prestar conta de suas escolhas atuais e de como pretendem resolver seus desafios para garantir retorno a seus atuais e novos acionistas. As informações do modus operandi e das estratégias alteram a importância do acompanhamento da forma de pensar e agir dos executivos e de seus grupos de conselheiros.

No fórum você pode discutir o impacto das empresas na comunidade, investidores, colaboradores governo e outras partes interessadas.

Uma dica preciosa é que as organizações deixam de agir unicamente como destino de investimentos e passam a atuar de maneira integrada com diversos públicos responsáveis pelo resultado de sua gestão.

Por vários outros motivos de atualização e sobrevivência as empresas estão buscando a integração do planejamento estratégico a uma prática do diálogo franco e esclarecedor com os diversos grupos de interesses incluindo os investidores independentemente do seu número de ações, ou participação societária.

Vamos analisar agora um resultado muito interessante da pesquisa realizada pela consultoria KPMG em grandes empresas brasileiras e a visão dessas empresas em relação a deficiências nos controles internos que poderão justificar alterações na forma de estruturar o processo de gestão voltado para as práticas de governança.

Fonte: http://www.kpmg.com.br/publicacoes/advisory/ras/iarcs/KPMG_Estudo_20F_2007_Final.pdf>

• Na integridade/precisão ou a revisão/monitoramento das provisões contábeis mensais relacionadas à aquisição de bens e ou de serviços de acordo com o regime de competência.

• A integridade/precisão ou a revisão/monitoramento dos processos de litígio ambiental.

• A integridade e a precisão dos depósitos judiciais, relacionados a processos trabalhistas, civis e contas garantia classificados como ativos de longo prazo.

A partir dessa leitura podemos analisar com mais profundidade como a governança corporativa está ligada a esses processos de mudanças veja a definição apresentada a seguir:

Governança Corporativa evolução e adaptações

Como percebemos em nosso primeiro contato a governança corporativa está relacionada à gestão de uma organização, sua relação com os acionistas (shareholders) e demais partes interessadas(stakeholders): clientes, funcionários, fornecedores, comunidade, entre outros.

O movimento pela governança corporativa teve seu início em meados da década de 80 nos EUA e resultou em processos mais organizados no Reino Unido. Os grandes investidores institucionais passaram a se mobilizar contra algumas corporações que eram administradas de maneira irregular, em detrimento aos acionistas. Esse movimento foi se expandindo pelo mundo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa IBGC. Nos últimos anos, a adoção das melhores práticas de Governança Corporativa tem se expandido tanto nos mercados desenvolvidos quanto em desenvolvimento. O emprego das boas práticas de Governança apresenta diferenças quanto ao estilo, estrutura e enfoque. O sentido principal é reconhecer e também adaptar as novas regras e procedimentos de regulação que envolvem a proteção aos investidores, assim como assegura aos dirigentes as formas de prestação de contas de suas escolhas e de prestação de contas aos grupos de interesse. Nesse sentido a formação dos sistemas regulatórios internos podem e devem garantir um desempenho de controle mais efetivo e responsável. Então podemos perceber que foi a partir das ações de Governança Corporativa que as organizações demonstraram um interesse particular em registrar suas decisões e também de se adaptarem a um contexto de universalização de normas e procedimentos no ambiente internacional. Assim, o interesse particular dos investidores e a convergência na análise de documentos no ambiente internacional vem demonstrando alguns aspectos essenciais e estratégicos para atração e redução dos riscos em investimentos que não são adaptados a culturas locais.

Países que o desenvolvimento da Governança já está consolidando os procedimentos, como Estados Unidos desenvolveram estruturas mais sólidas de gestão, mercados de capitais adaptados a um novo contexto de prestação de contas para a sociedade, governos investidores e colaboradores. Existe um movimento internacional em que de uma maneira geral os países estão adotando códigos nacionais específicos que tentam ampliar sua base de controle nas decisões empresariais com a regulação das ações e acompanhamento dos níveis decisórios onde está o principal ambiente da governança corporativa.

A existência de procedimentos e padrões comuns tornou possível

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