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Especialização do Curso de Educação Ambiental

Por:   •  7/3/2018  •  5.257 Palavras (22 Páginas)  •  290 Visualizações

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O objetivo deste trabalho é demonstrar como é possível passar conhecimento de forma conscientizada em todos os níveis de ensino, e que se faz necessário uma educação interdisciplinar que propicie ao cidadão uma visão direta e objetiva frente aos problemas socioambientais.

- PROFESSOR / EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Sato (2004) cita que a primeira definição para a Educação Ambiental foi adotada em 1971, a Conferência de Estocolmo ampliou sua definição a outras esferas do conhecimento, e a Conferência de Tbilisi definiu o conceito de Educação Ambiental como sendo: “A Educação Ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos suas culturas e seus meios biofísicos”. A Educação Ambiental está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida.

Uma expressão comumente utilizada para definir Meio ambiente, é que envolve todas as coisas vivas ou não que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que comprometem os ecossistemas e a vida dos seres humanos. (BRASIL, 1997).

No Brasil, a Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, sobre educação ambiental, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da República, dispõe no artigo 1º:

Entendem por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimento, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sua qualidade de vida e sua sustentabilidade.

A Lei dispõe, no artigo 2º:

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.

Meio ambiente, segundo Danise Silva (2012), é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites e também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo.

Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas. No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que define meio ambiente como o conjunto de leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas (CAPRA, 2003).

Um dos princípios norteados por meio da Lei 6.983/81 no Brasil (1981) está a Educação Ambiental que garante como um dos princípios promover: a preservação ambiental, a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente, e tendo em vista à preparação do cidadão de forma participativa. Nesse contexto, surge a necessidade de um professor voltado às variações dos moldes pedagógicos promovidos ao longo dos tempos.

Quando afirma ser a escola um local de grande privilégio, Reigota (2006) é taxativo, desde que se tenha dado ao aluno a oportunidade à criatividade, que não seja um limite os muros da escola, que ela os transporte para a realidade da comunidade e que a educação não se valia se não for efetivada na prática.

Considerando a Educação ambiental como motivo e motivação, conteúdo, normas, de grande interação com o indivíduo e vai além dos conteúdos pedagógicos, é paixão passada pelos educadores ambientais que agem de modo a garantir que o respeito seja o verdadeiro motivo das ações, por isso, se faz necessário que a escola mude regras para se praticar educação ambiental de uma forma mais humana (CARVALHO, 2006).

Nesse contexto Capra (2003) salienta que o bom professor é aquele que provoca, instiga, questiona e que busca a compreensão e as habilidades do seu aluno. No entanto, a realidade que permeia este universo, não permite de maneira flexível a complementação de novas práticas pedagógicas, já que o conteúdo programático é oriundo de secretarias ou de modelos pré-determinados ou o nível burocrático impede ações que complementem e ampliam para além dos limites pré-estabelecidos.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) (BRASIL, 1997, p. 25): [...] Ao selecionar a cidadania como eixo da educação escolar implica colocar-se explicitamente contra valores e práticas sociais que desrespeitem aqueles princípios, comprometendo-se com as perspectivas e as decisões que os favoreçam. Isto não só se refere a valores, mas também a conhecimentos que consintam desenvolver as capacidades necessárias para a participação social efetiva.

Priorizar antes de tudo, a qualificação de grupos sociais para que optem por instrumentos de gestão ambiental pública que gerem à organização social e a participação efetiva da população, capacitando-a em prol da melhoria socioambiental do país (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2009, P.07)

O Ministério da Educação (MEC), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) na década de 1990, desenvolveram diferentes ações para concretizar a Educação Ambiental no Brasil. No MEC, foram aprovados os novos “Parâmetros Curriculares” que incluem a Educação Ambiental como tema enviesado e que abrange todas as disciplinas (BRASIL, 1997).

O trabalho educacional é objeto dessas medidas e considerado um dos mais eficazes, indispensável e de modo emergencial, considerando que noticiários, frequentemente relacionam muitos dos problemas ambientais à má conduta da população estimulada pelo consumismo, gerando desperdício, e ao uso descontrolado dos bens da natureza, a saber, os solos, as águas e as florestas (CARVALHO, 2006). Acredita-se assim, que há possibilidade de mudanças no comportamento e nos apegos – filhos do capitalismo – trabalhando na formação de pessoas capazes de mudarem o modo de agir e relacionar-se com o mundo e seus recursos naturais e também com outras pessoas (SCHIKE, 1986).

Ao falar sobre Educação Ambiental, Loureiro (2006, pg.90) leva a reflexão ao citar o papel de cada um, afirma que

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