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A Historia Econômica

Por:   •  16/9/2018  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  364 Visualizações

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- Como as forças econômicas modificaram o conceito de usura?

O mesmo ocorreu com a ideia do justo preço.

Também ela foi arrastada pelas novas forças econômicas.

- Como foi a passagem ao preço de mercado?

Quando o mercado passou a constituir-se de algo mais do que compradores e vendedores de mercadorias feitas a cidade, e dos produtos das vizinhanças, e quando compradores e vendedores de uma área maior trouxeram ao mercado novas influências, abalou-se a instabilidade das condições locais. Isso ocorreu nas feiras, que não estavam sujeitas aos regulamentos sobre o justo preço. Com a ampliação do comércio, as condições relativas ao mercado passaram a ser muito mais variáveis, deixando aquele preço de ser praticável.

As mercadorias não tinham valor fixo, independente das condições. O justo preço, foi portanto, derrubado e substituído pelo preço de mercado.

- O que motivou as corporações chegarem ao fim?

As corporações foram ficando desorganizadas, estavam sendo apenas aprendizes e jornaleiros, até mesmo superiores das corporações menores trabalhando pra maiores.

O descontentamento dos pobres aliado ao ressentimento e ciúme dos pequenos artesãos para com esses poderosos deu origem a uma série de levantes.

Era uma luta de classes os pobres contra os ricos, os desprivilegiados contra os privilegiados. Em algumas cidades a vitória foi, desde o início dos ricos, mas não sem que tivesses experimentado momentos de ansiedade, num receio sincero da força conjunta das classes oprimidas.

- O que motivou as associações, ou organizações de trabalhadores?

Foi ficando cada vez mais difícil vendo que as oportunidades de melhorar sua posição, tornando-se mestres, desapareceriam, ressentiam-se. Tornou-se cada vez mais claro que seus direitos e interesses chocavam-se com os dos mestres... os trabalhadores organizaram associações em oposição às correspondentes sociedades de mestres.

- Explique: qual o objetivo da lei de Francisco I e quais as consequências aos trabalhadores?

Certos trabalhadores e jornaleiros do ofício de impressores levaram a maioria dos outros jornaleiros a se unirem para obrigar os mestres impressores a pagar-lhes salários maiores e dar-lhes melhor comida do que até então tinham, segundo os costumes antigos. Em consequência disso, a arte da impressão desapareceu totalmente da dita cidade de Lyon, Francisco então fez esta lei para que não acontecesse mais.

Determinou então que os ditos jornaleiros e aprendizes do oficio de impressão não fariam juramento, monopólios, nem terão entre si nenhum capitão ou chefe, nem qualquer bandeira ou insígnia, nem se reunirão fora das casas e cozinhas de seus senhores, nem em parte alguma em número superior a cinco, exceto que tenham autorização e o consentimento do tribunal, e sob pena de serem presos, banidos e punidos como monopolistas... Os ditos jornaleiros têm de terminar qualquer trabalho iniciado, e não deixarão incompleto para entrar em greve.

- Como era a vida dos trabalhadores que estavam fora das corporações, ou associações?

Viviam a mercê dos industriais mais ricos, para os quais trabalhavam em condições miseráveis e a salários de fome. Essas pessoas viviam em buracos miseráveis e doentios, não tinham nem a matéria-prima nem as ferramentas com que trabalhavam, e foram os percursores do proletariado moderno, tendo apenas seu trabalho e dependendo do empregador e de condições favoráveis de mercado para a sua sobrevivência.

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