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FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

Por:   •  14/8/2018  •  4.201 Palavras (17 Páginas)  •  214 Visualizações

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As empresas prestadoras de serviço precisam saber bem quais são os custos que estão relacionados aos serviços prestados por ela, porém o fato que chama a atenção é que as organizações utilizam a contabilidade de custos apenas para atender a fiscalização se abstendo de um sistema de custos por diagnosticá-lo como desnecessário, ou até mesmo um gasto fútil, isso faz com que, a empresa comprometa seus resultados por não calcular de forma devida o seu preço de venda. Para tanto, é preciso que os gestores entendam a necessidade de implantação de um sistema de custos bem elaborado para gerenciar melhor seus custos, gastos e assim obter uma formação do seu preço adequado se mantendo acesa no mercado competitivo e aumentando sua lucratividade.

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CONCEITOS BÁSICOS

Neste capítulo faremos um breve retrospecto teórico dos fundamentos teóricos da Contabilidade de Custos, seus conceitos e objetivos. A exposição da terminologia, a classificação dos custos, os métodos de custeio existentes, a formação do preço de venda, sob o método de custeio ABC e o Mark- Up.

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CONTABILIDADE DE CUSTOS

A Contabilidade de custos deu-se início a partir da Revolução Industrial com o aparecimento das máquinas e produção em grande escala. Nasceu da Contabilidade Financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria. Seus princípios derivam dessa finalidade e, por isso, nem sempre conseguem atender completamente a suas outras duas mais recentes e provavelmente mais importantes tarefas: Controle e Decisão.

Para Martins, Eliseu (2006, p. 21),

A Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao Controle e a ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fortalecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.

De acordo com Padoveze (2006, p. 5) esta área “é o seguimento da ciência contábil especializado na gestão econômica do custo e dos preços de venda dos produtos e serviços oferecidos pela empresa”. Dessa forma podemos analisar que a contabilidade de custos deixou de servir apenas para avaliar os estoques e lucros e tornou-se um instrumento essencial na gestão das organizações, as quais precisam estar em constante desenvolvimento e aprimoramento para se diferenciarem no mercado.

Ferreira, Ricardo J. (2010, p.1), define a contabilidade de custos como:

Área da contabilidade que trata dos gastos incorridos na produção de bens e serviços. Tem aplicação em qualquer empresa na qual se deseje controlar os gastos necessários à produção de bens e serviços. A Contabilidade de Custos fornece informações necessárias aos administradores nas atividades relacionadas ao planejamento, ao controle e à tomada de decisões.

Para entendermos melhor como funciona a contabilidade de custos iremos falar sobre as terminologias utilizadas no capítulo seguinte.

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TERMINOLOGIA CONTÁBIL BÁSICA

Para aplicarmos adequadamente a contabilidade de custos, precisamos compreender melhor sua terminologia.

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GASTO:

Para Eliseu Martins (2006, p.24) o gasto “é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro)”.

Com isto podemos concluir que só existe gasto no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida ou da redução do ativo que fora dado como pagamento, ou seja, quando os bens são adquiridos e/ou os serviços prestados são realizados. Notamos também que o gasto implica em Desembolso que é a concessão de dinheiro, porém este possa estar protelado em relação ao gasto, em caso de pagamento adiantado e possui um conceito peculiar.

Como exemplo de gastos pode citar:

- Mão de Obra

- Aquisição de mercadorias

- Aquisição de matéria-prima

- Aquisição de máquinas e equipamentos, dentre outros.

Os gastos são classificados como Investimento, Custo, Despesa ou Perda.

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DESEMBOLSO

É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada do bem comprado, esteja este defasado ou não do momento do gasto.

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INVESTIMENTO

É o gasto que tem como contrapartida um ativo, ou seja, corresponde a aquisição de bens ou serviços que se incorporam ao patrimônio como um ativo. Por exemplo, na compra de matéria-prima, temos um investimento circulante, pois aumenta o ativo. Na compra de equipamentos para uso, temos um investimento permanente.

Para Martins (2006, p25) (...) “Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização”.

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CUSTO

É o gasto referente ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Ou seja, custo pode ser entendido como o consumo de recurso na produção de bens e serviços. Alguns exemplos de Custos:

- Matéria-prima utilizada na produção.

- Salários e encargos do pessoal da produção.

- Depreciação das máquinas e dos equipamentos da fábrica.

- Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica.

- Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.

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DESPESA

Podemos dizer

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