Tributação: Com a competitividade no ambiente empresarial crescendo de forma acentuada e constante

...

Tabela 1 - Distribuição das áreas de trabalho dos colaboradores a serem entrevistados

Engenharia de Produtos 8%

Recursos Humanos 8%

Administração de Vendas 8%

Produção 76%

Total 100%

Seleção dos sujeitos: Através de métodos não probabilísticos foram efetuadas pesquisa de campo com entrevistas aos seguintes indivíduos: 01 Projetista, 01 Desenhista, 01 Assistente e 01 Analista de RH, 01 Analista de Vendas, 01 Vendedor Viajante, 02 Chefes de Produção e 16 Operadores de Produção, conforme se observa na tabela 2.

Tabela 2 - Cargo dos colaboradores

Eng. Produtos Recursos Humanos Adm. Vendas Produção

Projetista Assistente Analista Chefe

Desenhista Analista Vendedor Operador

Coleta de dados: Sendo uma observação participante e dados obtidos através de questionário de caráter simples, onde 100% dos instrumentos retornaram respondidos pelos referidos sujeitos. Foram apresentados dois questionários, um aberto com as respostas sendo diretas e livres, proporcionando total liberdade de pensamento aos entrevistados e um fechado, com as perguntas idênticas para todos os cargos envolvidos no universo amostral. A coleta de dados foi feita também através da pesquisa documental, tendo acessos a alguns números e indicadores que contribuíram para a análise.

CAPÍTULO 2 - REFERENCIAL TEÓRICO

- O início das organizações

Desde os mais remotos tempos, o homem demonstrava tendência a associarem-se uns aos outros a fim de atingirem de maneira mais rápida e com o menor esforço os objetivos em comuns.

De início, ainda nas civilizações pré-históricas, estas associações eram constituídas por pessoas com objetivos e tarefas que, aos poucos, foram se tornando cada vez mais distintas, tendo a tendência pela especialização do homem para tarefas como a caça e a pesca, e posteriormente no cultivo de subsistência, enquanto as mulheres se responsabilizaram pelas tarefas domésticas como o cuidado com os filhos e o preparo dos alimentos. Com a divisão das tarefas, deram-se início às primeiras Organizações.

Na agricultura de subsistência, no sistema feudal, na forma em que a igreja foi surgindo e se firmando perante a sociedade, vemos indícios de que as Organizações foram fundamentais para grandes avanços na história do desenvolvimento humano.

Com a evolução da sociedade e o surgimento do comércio, as Organizações Comerciais foram surgindo de maneira natural e se desenvolvendo de maneira a otimizar seus recursos e concentrar seus esforços no desenvolvimento contínuo e buscando otimizar os ganhos.

O que é visível de forma comum entre as organizações de diferentes eras da humanidade é a concentração de “esforços domésticos” na formação e no gerenciamento das mesmas, com membros da família constituindo estas formas organizadas de desenvolvimento.

Observa-se que, na maioria das organizações, em sua fase de inicialização e durante os “primeiros passos” rumo ao desenvolvimento, alguns dos fatores que contribuem para esta “origem doméstica” são a necessidade de baixos custos (salários e encargos) e a demanda por membros de alta confiança do empreendedor, muitas vezes com grande capacidade de decisão. Assim nasceram muitas das Pequenas e Grandes Organizações Comerciais da atualidade.

- O empreendedorismo

O mundo passou por grandes transformações no século XX, grandes invenções foram criadas por indivíduos com espírito empreendedor. Por traz de uma grande inovação há sempre uma ação de empreendedorismo, ou seja, ações de pessoas que optaram por arriscar, mudando conceitos e costumes.

No mundo empresarial a inovação é fundamental para o crescimento e manutenção das empresas no mercado. As empresas devem que lançar novos produtos e tendências, procurar alternativas para conquistar mercados e clientes, mas para isso precisam de pessoas com o espírito empreendedor em seu comando, pessoas capazes de calcular os riscos e ter determinação para levar adiante os projetos inovadores.

Conforme explica Dornelas (2001) a palavra empreendedorismo tem origem francesa, e quer dizer “aquele que assume os riscos e começa algo novo”. Na idade média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aqueles que gerenciavam grandes projetos de produção. No final do século XIX e inicio do século XX, os empreendedores foram confundidos (e ainda são até os dias atuais) com gerentes ou administradores, sendo analisados apenas do ponto de vista econômico. Mas as características são diferentes, todo empreendedor necessariamente deve ser um bom administrador, no entanto, nem todo bom administrador é empreendedor.

O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio pra realizar uma idéia ou projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente [...] os empreendedores são heróis populares do mundo nos negócios. Não são apenas provedores de mercadorias ou de serviços, mas fontes de energia que assumem riscos inerentes a uma economia em mudança, transformação e crescimento (LONGENECKER,1998 apud CHIAVENATO, 2004, p.3).

Complementando o raciocínio, Chiavenato diz que a definição do empreendedorismo envolve não apenas os fundadores de empresas, mas também os membros da segunda e terceira geração, que devem estar aliados ao espírito empreendedor e inovador que significa um grande diferencial para o crescimento das empresas.

Schumpeter (apud CHIAVENATO, 2004), amplia os conceitos dizendo que o empreendedor é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças a introdução no mercado de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de gestão ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologias. Portanto é um indivíduo diferenciado, que consegue obter os resultados pela capacidade intelectual e pelo conhecimento profundo do segmento em que atua, ou pretende atuar.

O sucesso não acontece por acaso, e depende de cada indivíduo. Portanto o empreendedor não depende do fator sorte, mas sim de técnicas gerenciais baseadas num planejamento estratégico, ou seja, capacidade gerencial em administrar problemas e também em saber

...