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DESAFIO PROFISSIONAL

Por:   •  9/4/2018  •  5.327 Palavras (22 Páginas)  •  211 Visualizações

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Segundo o IBRACON: “o objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. É necessário que as demonstrações sejam apresentadas adequadamente, de acordo com a legislação, com informações complementares de itens relevantes, permitindo maior transparência das administrações. É através desses dados que se verificam todas as informações da gestão administrativa, econômica e financeira. Por isso devem ser realizadas, atendendo aos Princípios Fundamentais da Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade.

O que compõe as demonstrações contábeis:

* Balanço Patrimonial

* Demonstração do Resultado do Exercício – DRE

* Demonstrações de Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL

* Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR

*Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC

*Demonstração do Valor Adicionado – DVA

*Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA

Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretaremos as variações ocorridas apuradas nesta elaboração.

Passo 2

Análise Vertical tem como objetivo, o estudo das tendências da empresa, que permite conhecer a estrutura financeira e econômica da empresa, a participação relativa de cada elemento patrimonial e de resultados.

.É calculado o percentual por cada conta em relação a um valor base. É necessário atribuir, no balanço patrimonial, peso 100 ao total do ativo e relacionar todas as contas dessa demonstração com esse total. Na demonstração de resultados convém atribuir peso 100 à receita líquida. A análise vertical mostra a importância de cada conta dentro da demonstração e, através da comparação com padrões de atuação com as relações da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções usuais. Mostra, por exemplo, qual a composição dos recursos tomados pela empresa, qual a participação de capital próprio e de terceiros, qual a distribuição destes a curto e a longo prazo, a proporção dos recursos totais que está alocada ao ativo circulante, ao ativo permanente, etc. A comparação com seus correspondentes do ramo de atividade da empresa permite verificar a tipicidade dessas alocações.

É calculada dividindo cada item pelo valor total do ativo ou do passivo, como segue a formula:

Analise Vertical= (Conta ou Grupo de Contas ) x 100

Ativo ou Passivo

No caso da DRE, será dividido pelo valor total da Receita Liquida.

Análise vertical = ( Conta ou item da DRE) x100

Receita Líquida de vendas

Já a Analise Horizontal identifica a evolução dos diversos elementos patrimoniais e de resultados, ao longo de um determinado período de tempo, analisando um aumento ou uma diminuição de um ano para o outro.

O mesmo cuidado devemos ter com Análise Horizontal do Demonstrativo de Resultado. Existe também outro agravante de atenção à sua análise e interpretação, pois agora estamos falando de contas credoras e devedoras no sentido de receitas, custos e despesas e como o objetivo neste caso é aumentar o lucro, não só o aumento das receitas poderá ser suficiente para surtir tal efeito.

É calculado dividindo o valor atual do item, pelo valor do item do ano anterior.

Analise Horizontal= (Valor atual do item) -1 x100

Valor do item do ano anterior

Passo 3

Analise de Investimentos

Investir no crescimento da organização tornou-se essencial para sua sobrevivência e perpetuação. Investir na empresa significa oferecer condições para que esta esteja cada vez mais preparadas para os desafios e mudanças, como também permaneça por mais tempo em atividade e conquiste maior participação no mercado onde atua.

Todo investimento é um comprometimento de dinheiro ou de outros recursos da empresa, por isso, não deve ser feito por empolgação ou mesmo de forma intuitiva, mas sim através de uma análise detalhada, para que seja claro se seus resultados futuros justificam seu custo e sua implementação irá trazer lucro para a empresa, uma vez que os recursos financeiros são escassos e como tal muito valiosos para a organização.

Para analisarmos, então, as decisões de investimento, trabalhamos com o estudo de sua viabilidade econômico-financeira. A administração financeira, através do orçamento de capital, fornece técnicas para avaliação de investimentos que proporcionam o conhecimento da situação econômico-financeira do empreendimento. As técnicas mais conhecidas e utilizadas são: o Payback, o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE).

Passo 4

Payback

O Payback ou prazo de retorno de um projeto é a extensão de tempo necessária para que seus fluxos de caixa nominais cubram o investimento inicial. (DAMODARAN, 2002) Tem como principais pontos fracos: não considerar o valor do dinheiro no tempo, não considerar todos os capitais do fluxo de caixa, não ser uma medida de rentabilidade do investimento e exigir um limite arbitrário de tempo para a tomada de decisão É possível incluir o custo de oportunidade no cálculo do payback, resultando no que se convenciona chamar de payback descontado. Dada as suas limitações e não obstante a sua simplicidade é muito mais provável que as empresas empreguem o período de payback de um investimento como uma norma auxiliar na tomada de decisões sobre investimentos utilizando-o seja como um parâmetro limitador (prazo máximo de retorno) sobre a tomada de decisões, seja para escolher entre projetos que tenham desempenho igual em relação à regra básica de decisão.

Payback

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