Teorias da Administração

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No estudo dos tempos e movimentos, Taylor viu a possibilidade de decompor as tarefas em uma serie ordenada de movimentos simples, eliminando os inúteis e simplificando, racionalizando e unindo os uteis a outros movimentos, gerando uma economia de tempo e esforço dos operários. Ele analisou, com a utilização de um cronometro, o tempo médio que um operário comum levava para a execução de uma tarefa, padronizando o método de trabalho e o tempo destinado à sua execução.

Com o estudo da fadiga humana ele propôs princípios de economia de movimentos relativos ao uso do corpo humano, na disposição do material no local de trabalho e às ferramentas e equipamentos. Levando em consideração que a fadiga era um redutor de desempenho dos operários.

A divisão do trabalho e especialização do operário decorreu a fim de aumentar a sua produtividade. Cada um era especializado na execução de uma única tarefa, com aplicação principal na linha de montagem. Essas ideias foram aplicadas rapidamente nas indústrias americanas e se expandiram a todos os demais países e a todos os campos de atividades. A ideia era de que quanto mais especializado fosse um operário, maior seria o seu rendimento.

Os incentivos salariais e os prêmios de produção foram desenvolvidos para que os empregados colaborassem com a empresa e se adequassem aos padrões definidos. Com isso houve a substituição da remuneração baseada no tempo pela remuneração baseada na produção de cada operário. Ou seja, o que produzisse pouco receberia pouco e o que produzisse mais, receberia na proporção de sua produção. Com o plano de incentivo salarial, se obteve um custo de produção cada vez mais reduzido e, em consequência, maior produtividade e rendimento.

A Administração Cientifica implantou o conceito de homos economicus, homem econômico. Segundo esse conceito, toda pessoa é influenciada por recompensas salariais, econômicas e materiais. Ou seja, o homem procura o trabalho como um meio de ganhar a vida e não por gostar dele. Limitando-os como empregados por dinheiro.

Taylor observou que a eficiência não dependia somente do método de trabalho e do incentivo salarial, mas também das condições de trabalho garantindo o bem-estar físico do trabalhador e diminuindo a fadiga. Houve a adequação de instrumentos, ferramentas de trabalho e equipamentos, arranjo físico das maquinas para racionalizar o fluxo de produção e melhorias no ambiente físico de trabalho. O conforto e melhoria do ambiente físico de trabalho passou a ser valorizado porque eram essenciais para a obtenção da eficiência trabalhadora e não porque as pessoas o merecessem.