A POLÍTICA FISCAL NA TEORIA KEYNESIANA EM CONTRAPOSIÇÃO À TEORIA CLÁSSICA DA ECONOMIA
Por: Sara • 17/12/2018 • 748 Palavras (3 Páginas) • 421 Visualizações
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Com o ajuste nos tributos o governo pode arrecadar mais, com maior arrecadação pode então incitar novas obras e serviços que gerarão mais empregos, o que aumentará a demanda por mais serviços, firmando dessa forma, como previsto pela teoria keynesiana, um novo ciclo de prosperidade. Na mesma esteira encontramos a presença de uma carga tributária mais atraente para os empresários que podem se sentir mais confiantes para investir no país, fato que gerará mais empregos e o novo ciclo gerado pela política fiscal se afirma.
Na superficialidade das discussões firmadas na academia, na mídia e nos mais diversos espaços sociais, o que muito se arrisca afirmar é que o ajuste fiscal é uma maneira do governo prover mais recursos, retirando-os dos mais necessitados, para engordar seu caixa e possibilitar mais desvios através de atos de corrupção. O que pouco se discute é a necessidade que temos do ajuste fiscal. Assim como toda economia familiar, quando as contas não se fecham ao fim do mês, faz-se necessário equilibrar a arrecadação e reduzir gastos. Numa economia mais saudável a tendência de o governo incitar a recuperação do mercado é mais viável. Neste quadro o que não se pode deixar acontecer é que toda a conta do ajuste fiscal recaia sobre a parcela menos favorecida da sociedade e que os incentivos fiscais sejam demasiado atraentes para os grandes empresários.
No atual cenário da economia brasileira uma política fiscal se apresenta como uma necessidade fundamental para que o crescimento do país seja retomado. Contudo deve ser uma política que vise a recuperação da economia, mas que não seja opressora a ponto de aumentar o abismo social já existente no país.
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