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SUSTENTABILIDADE EM GESTÃO CORPORATIVA EM SAÚDE PÚBLICA

Por:   •  4/12/2018  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  250 Visualizações

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com informações e sugestões ao conselho de administração, desenhar e propor o planejamento estratégico e, por fim, coloca-lo em prática, administrando a operação em alinhamento com ele, garantindo a sustentabilidade do negócio.

Evidenciarei meu ponto de vista no que tange a Sustentabilidade na Gestão Corporativa da Saúde de média e alta complexidade ao longo do projeto, baseada principalmente no livro Governança Corporativa em Saúde: conceitos, estruturas e modelos. Esta obra apresenta de forma objetiva a estrutura e modelos de gestão atrelados a planejamentos estratégicos bem desenvolvidos adotados em grandes instituições de saúde no Brasil. Buscarei apresentar soluções para uma gestão sustentável e consequentemente melhorias nos processos de atendimento em serviços de saúde, apresentando sugestões e caminhos concretos, baseados em dados econômicos, financeiros e estatísticos.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Apresentar a sustentabilidade como ponto de equilíbrio excelente na gestão corporativa em um planejamento estratégico bem definido, tornando todos os processos um diferencial competitivo nas instituições na busca da segurança e qualidade dos serviços assistências prestados.

Objetivos Específicos

- apresentar formas de não comprometer a capacidade de recursos futuros de suprirem suas próprias necessidades;

- apresentar estruturas de controle adequadas para acompanhar e controlar a atuação dos gestores, considerando os custos desses controles e evitando seu uso excessivo;

- mostrar como assegurar os objetivos e resultados de forma eficiente e compartilhados de acordo com os valores dos agentes envolvidos;

- buscar e apresentar mecanismos que sejam capazes de resolver conflitos entre as camadas corporativas;

- apresentar a necessidade de implantação nas instituições de uma gestão profissional e atualizada usando ferramentas como mapeamento e modelagem dos processos.

JUSTIFICATIVA

Muito se falou de investimento pelo Ministério da Saúde, principalmente naquelas cidades que receberiam jogos, na preparação para o Brasil sediar a copa do mundo, algo em torno de 5,4 bilhões. Nesta época surgiu o jargão: Padrão FIFA, considerando por muitos como o perfil ideal para determinado serviço. A copa do mundo passou e, sinceramente não tive a sensação de que os serviços médicos hospitalares tiveram melhorias. Pelo contrário, o que se vê é uma insatisfação total de uma população, principalmente aquela que recorre a serviços públicos. Há falta de profissionais qualificados ou ausência desses, equipamentos e infraestrutura totalmente sucateados, demora no atendimento, falta de insumos entre outros. Isto tudo pode piorar ainda mais, levando-se em consideração a previsão atual de corte pelo governo federal em investimento na área de saúde.

Neste contexto, cabe aqui analisar que: recurso aparentemente tinha ou tem, só não se sabe o destino que levou. Ficarei com a premissa de que ainda não saíram ou foram mal empregados. Baseando-se numa “ausência” de recurso, focarei num discurso apresentando que o planejamento estratégico necessariamente atrelado à visão de sustentabilidade do negócio, principalmente com instituições sem fins lucrativos, faz com que os resultados surpreendentes apareçam. Apesar dos grandes esforços para equacionar os problemas do atendimento na saúde, não se pode mais fazer gestão com amadorismo. Pois o que vemos, são medidas de gestão que nascem da necessidade de enfrentar imediatamente a acirrada competição ou a própria sobrevivência financeira. Mas a complexidade do setor, principalmente sua sensibilidade financeira, juntamente com o sufocamento da atividade pelos altos custos ou ainda pelo emprego mal sucedido, pedem uma urgente mudança do próprio modelo de saúde.

Temos em nosso país, ilhas de excelência no atendimento médico hospitalar, contra verdadeiros tsunamis de maus serviços. Cabe aqui uma reengenharia dos negócios de uma unidade em vista a estes bons exemplos, e adequar de acordo com a realidade na qual está inserida, as mudanças necessárias ao negócio. Uma boa saída, é a descentralização da gestão por meio de convênios, termos de parceria e contratos de gestão previamente definidos e negociados com entidades do terceiro setor (instituições filantrópicas) e organizações sociais por exemplo.

Pretendo apresentar aos gestores uma reflexão sobre a especificação do atendimento por exemplo, no que se pretende ofertar a população e o local onde está inserido, pois as vezes nota-se um hospital geral querendo atender tudo e todos e que no final das contas não executa nem o básico, ou seja falta uma identidade funcional. É preciso focar na capacidade e na estrutura na qual tem a disposição. Ser especialista em determinado atendimento. Compartilhando a complexidade dos serviços com parceiros, controlando os custos, mapeando os processos e aumentando sua resolutividade.

A praxe da grande maioria das empresas do mercado de saúde se restringe infelizmente a minimizar os custos a curto prazo e brigar para definir quem paga o quê. Como resultados, muitas das estratégias organizacionais e prática dos vários atores do sistema continuam totalmente desalinhadas do valor para o paciente ou de quanto custa na realidade os seus serviços. A atual transferência de responsabilidades e de custos entre os componentes da cadeia é um processo irracional, que acaba onerando as partes mais fracas, refletindo diretamente e principalmente no usuário. Não conseguindo desta forma resolver a questão. Ao contrário, contribui para agravá-la. E é também neste contexto que procurarei através de exemplos de grandes instituições, mostrar que a sustentabilidade na gestão corporativa faz a diferença.

METODOLOGIA

O trabalho será elaborado através de estudo de casos publicados com dados a serem coletados diretamente em instituições consideradas de excelência na gestão e com comprometimento na prestação de serviços. E, com modelos de gestão de Organizações

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