TREINAMENTO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE
Por: Sara • 2/10/2017 • 6.150 Palavras (25 Páginas) • 585 Visualizações
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A Resolução CONAMA, no artigo 30, declara que: Cabe aos geradores de resíduos de serviços de saúde e ao responsável legal, o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final [...] sem prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que direta ou indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental (RIBEIRO, et al., 2012). Os tratamentos de resíduos mais utilizados em nossos pais são a autoclavagem e a incineração. A auto autoclavagem consiste na coleta com sacos plásticos brancos, que depois são colocá-los em uma caixa de metálica sem tampa, esterilizam com um vapor sob alta temperatura em uma câmara, por fim secam a carga para ser triturado e levado ao destino final. Já por incineração é feita a queima do lixo em locais específicos chamados de incineradores (FERNANDES, 2013)
Vantagens
Desvantagens
INCINERAÇÃO
- Eficaz no tratamento de todos os resíduos; - Redução de peso para 10%; - redução de volume para 3%; - recuperação e/ou produção de energia; e - ausência de odores.
- Elevado custo de investimento e exploração; - significativa necessidade de tratamento dos efluentes gasosos; e - opinião negativa de população.
AUTOCLAVAGEM
- Custo de operação baixo; - redução de volume (até 20%); e - processo considerado limpo, não necessitando de avaliação de impacto ambiental.
- Utilização restrita a resíduos de risco biológico; e - produção de efluentes líquidos e gasosos, embora pouco significativa.
Quadro 1: Processos de tratamento - vantagens e inconvenientes dos métodos
Fonte: Dados do Artigo
Observa-se que a incineração faz com que reduza o peso dos resíduas, mas já a autoclavagem tem um custo mais baixo e é considerada mais eficiente por ser mais limpo o seu processo. (FERNANDES, 2013).
De acordo com as normas sanitárias, o descarte correto deve ser rigorosamente separado e cada classe deve ter deve conter um tipo de coleta e o destino adequado a cada resíduo. Existe a classe A, que são os materiais de laboratórios, seringas, agulhas, entre outros; a classe B, que são produtos quimioterápicos, radioativos e medicamentos vencidos, e a classe C, que são os lixos orgânicos e recicláveis (FERNANDES, 2013).
2.1.2 Práticas de reciclagem hospitalares
O objetivo prioritário das políticas de gestão de resíduos é evitar e reduzir a sua produção, bem como o seu caráter nocivo, devendo a gestão de resíduos evitar também o risco para saúde humana como a transmissão de doenças graves. Para o meio ambiente se este não for descartada corretamente, poderá ocasionar a contaminação de água e solo. (MAGALHÃES et al. 2012)
A triagem é uma fase essencial para a correta gestão dos resíduos. Se este processo for mal executado comprometerá todo o ciclo: acondicionamento, armazenamento, recolhimento, transporte e tratamento final.[pic 1]
Quadro 2: Prática inicial: Acondicionamento dos resíduos hospitalares consoante a sua classificação
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Hospitalares (Despacho n.º 242/96 MS).
A responsabilidade pelo destino final dos resíduos é de quem os produz. Os resíduos hospitalares são de responsabilidade das Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde, tendo em atenção que os resíduos considerados perigosos necessitam de tratamento dedicado conforme esquematizado no quadro 3.
[pic 2]
Quadro 3: Prática Final: Tipos de tratamentos utilizados consoante sua classificação e designação.
Fonte: Manual de Gestão de Resíduos Hospitalares (Despacho n.º 242/96 MS).
3 CONTEXTO E A REALIDADE INVESTIGADA
3.1 APRESENTACAO DA EMPRESA
Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre foi fundada em 19 de outubro de 1803 como a instituição privada de caráter filantrópico. A missão é proporcionar ações de saúde a todas as pessoas, com excelência, sustentabilidade e misericórdia. Um objetivo comandado pelos valores institucionais de ética, misericórdia, equidade, excelência organizacional, humanismo, história e cultura, credibilidade, sustentabilidade, pioneirismo e inovação.
Hoje, a Santa Casa de Porto Alegre tem 7 hospitais, com destaque para as áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além destas especialidades, a Santa Casa também trabalha com consultas ambulatoriais eletivas e de urgência ou emergência, serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, procedimentos cirúrgicos e obstétricos, internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas e muito mais. Para cada serviço, o conforto do paciente e a qualidade dos procedimentos é garantida pela capacitação total dos profissionais, a renovação tecnológica permanente e as instalações modernas. Um cuidado que levou a Santa Casa de Porto Alegre a ser referência na saúde, na prevenção de doenças, na assistência e no ensino e pesquisa em toda a América Latina. E colocou a instituição na história dos gaúchos e do Rio Grande do Sul.
Os Princípios norteadores da organização são:
Missão - Proporcionar ações de saúde a todas as pessoas, com excelência, sustentabilidade e misericórdia.
Visão - O Complexo Santa Casa de Misericórdia será reconhecido por sua excelência, geração de conhecimento, capacidade de inovação, sustentabilidade, formação e retenção de talentos.
Valores Organizacionais
Princípios
Ética
Orientar as ações pelos princípios da ética e da moral.
Misericórdia
Ter compaixão com todas as pessoas.
Equidade
Realizar um tratamento justo a todos.
Excelência
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