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Recursos Humanos no BB

Por:   •  27/3/2018  •  6.908 Palavras (28 Páginas)  •  212 Visualizações

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A instituição foi fundada em 1808, ano em que a Coroa Portuguesa fixou residência no Brasil e a então colônia passou a ser a sede do Império português. Com isso, em outubro daquele ano, o príncipe regente Dom João cria o Banco, que começa suas atividades em dezembro de 2009. Porém, já em 1821, exaurido por diversos saques da Coroa em sua volta a Portugal e pelos desmandos financeiros somados à péssima administração, o BB é Liquidado em 1833 (BANCO DO BRASIL, 2010).

Passados 20 anos, outro banco criado em 1851 pelo barão de Mauá fez, por determinação legislativa, uma fusão com uma instituição financeira privada, mais especificamente o Banco Comercial do Rio de Janeiro, fundando assim um novo Banco do Brasil, operação essa lidera pelo visconde de Itaboraí, considerado o fundador do BB (BANCO DO BRASIL, 2010).

Em fevereiro de 1893 é aprovada a união desse banco com o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil e em 1905 são aprovados os estatutos do atual Banco do Brasil. Em dezembro do mesmo ano o governo brasileiro passou a deter 50% do capital e o controle administrativo da instituição (BANCO DO BRASIL, 2010).

Nos primeiros anos do século XX o Banco tem participação ativa no desenvolvimento econômico do país, justo numa época de grandes desafios gerados pelo rápido crescimento populacional e expansão da indústria, deficiências de infraestrutura, ausência de capital para investimentos e baixa arrecadação do governo (BANCO DO BRASIL, 2014).

Em 1937, o Banco do Brasil começa a captar recursos da previdência privada e a vender bônus e letras hipotecárias no mercado de capitais. Pouco antes da entrada do país na segunda Grande Guerra é inaugurada no Paraguai sua primeira agência fora do território brasileiro. A expansão internacional do Banco foi ampliada quando da participação do exército brasileiro na Guerra em território italiano, onde foram abertos três escritórios em 1944 (BANCO DO BRASIL, 2014).

Os anos de 1950 e 1960 foram marcados por um rápido desenvolvimento do Brasil, conduzido pela indústria automobilística e pela interiorização da economia. Em 21 de abril de 1960 é inaugurada a nova capital da nação e com isso a sede do BB é transferida para o Planalto Central. Em 1964 são criados o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional, de forma que o Banco deixa de ser o responsável pelo controle da moeda (BANCO DO BRASIL, 2014).

A década de 1970 é um período de evolução para o BB, que cria o primeiro cheque especial do mercado, batizando-o de Cheque Ouro. A iniciativa é um enorme sucesso, trazendo também forte expansão geográfica da organização, que em 1976 já inaugura sua milésima agência. Em 1986 ele torna-se uma instituição financeira completa, passando a atuar em todos os segmentos do mercado financeiro (BANCO DO BRASIL, 2014).

Após diversas crises econômicas que assolaram o país, em 1994 é criado o Plano Real momento em que o Banco do Brasil teve fundamental importância para o país, realizando a maior troca de moeda física já realizada no mundo. Em 1995 o BB realiza uma reestruturação administrativa, o que permite sanear suas finanças e receber um aporte de R$ 8 bilhões de reais, o que permitiu investimentos em tecnologia, tanto que em 1998 é inaugurado seu Centro Tecnológico, um dos mais modernos do mundo (BANCO DO BRASIL, 2014).

Na primeira década do terceiro milênio o BB se firma como um importante agente do mercado de ações, convertendo suas ações preferenciais em ordinárias. Em 2006, 2007 e 2010 são feitas ofertas públicas de ações do Banco, sendo a última delas a maior da sua história. Em 2010, após aquisição de bancos nacionais o BB encerra o ano adquirindo 51% das ações do Banco da Patagônia, na Argentina (BANCO DO BRASIL, 2014).

Atualmente o Banco do Brasil é considerado a maior instituição financeira da América Latina, possuindo R$ 1,3 trilhão em ativos ao final de 2013, contando com mais de 112 mil funcionários e a maior rede de atendimento bancário do país, estando presente em 99,9% dos municípios brasileiros. Além disso, está presente em mais 24 países com pontos próprios e em outros 134 países a partir de convênios firmados com outros bancos para atuação via correspondentes. (BANCO DO BRASIL, 2014)

A atuação do Banco no mercado bancário se dá através da venda de produtos financeiros e prestação de serviços bancários, com diversas modalidades de aplicações, produtos de seguridade, poupança, planos de previdência privada, capitalização, crédito, financiamento de veículos, de imóveis, etc. aos seus mais de 61 milhões de clientes.

O BB sempre atendeu ao Governo e às pessoas físicas e jurídicas em suas agências. Antigamente a ênfase da estratégia empresarial era na racionalização do processo produtivo e nos controles, de forma que havia uma indiferença em relação ao ambiente externo e o cliente ficava em segundo plano (STAHNKE, 2010).

Até metade dos anos 1990 a instituição possuía uma estrutura departamentalizada e pouco voltada para o mercado. O atendimento a todos os clientes era realizado dentro da agência, independentemente aquilo que se pretendia, de forma que muitas vezes ótimos clientes passavam despercebidos enquanto outros com menor potencial de rentabilidade eram tidos como grandes clientes simplesmente por possuir bom relacionamento com funcionários (STAHNKE, 2010).

Em 1996 é feita uma grande reestruturação administrativa na organização, que trouxe modernização tecnológica, revisão das práticas de crédito e novas estratégias mercadológicas. A partir disso o Banco passa a se voltar aos segmentos de mercado, se estruturando em unidades estratégicas de negócios, de função e de assessoramento, tudo isso tendo como foco o cliente (STAHNKE, 2010).

Foi em 1999 que um grupo de altos executivos do BB se reuniu com consultores externos para discutirem as formas de segmentação de clientes, o que trouxe resultados positivos para a organização. A estratégia de segmentação trabalhou com duas visões, a de mercados e a de áreas estratégicas de negócios, sempre com foco no cliente. A ideia era conhecer melhor o cliente e atentar para suas diferenças, com o intuito de corresponder da melhor forma possível às suas expectativas e necessidades (STAHNKE, 2010).

Com a nova arquitetura organizacional o Banco consolidou sua atuação em quatro pilares negociais: Atacado, Varejo, Governo e Recursos de Terceiros, o que ampliou seu poder competitivo, tendo em vista que se qualificou para atender diferentes tipos de necessidades de diferentes tipos de clientes.

O Pilar Varejo é

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