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RELATÓRIO DE PESQUISA: REFLETINDO SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: O DESAFIO DE ALFABETIZAR LETRANDO

Por:   •  19/10/2018  •  2.051 Palavras (9 Páginas)  •  328 Visualizações

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Partindo do pressuposto de que na escola, o professor exerce sua profissão e ocupa um lugar e função estratégicos no processo de ensino e aprendizagem perguntamos o que se entende por alfabetizar letrando:

“Alfabetização e letramento são dois processos que caminham juntos, letrar é mais do que alfabetizar dentro de um contexto que faça parte da vida do educando. Portanto alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das praticas sociais de leitura e escrita”. (Maria, professora do 2º ano de uma instituição particular de ensino).

Nas palavras de Cíntia...

“O professor deve estimular o desenvolvimento das habilidades dos alunos de reflexão sobre as relações entre partes faladas e partes escritas”. (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição particular de ensino).

“Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das praticas sociais da leitura e da escrita. O aluno deve ser alfabetizado e letrado”. (Jaqueline, professora do 1º ano de uma instituição particular de ensino).

No que diz respeito aos métodos utilizados, questionamos se as professoras consideram a realidade dos alunos.

“Em partes, porque os nossos livros não veem adequado a nossa realidade”. (Maria, professora do 2º ano de uma instituição particular de ensino).

“São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destacam um aspecto no aprendizado. Desde o método fônico, as cartilhas, o alfabético, construtivismo contribuem de uma forma ou de outra para a alfabetização”. (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição particular de ensino).

A professora Jaqueline da turma do 1º ano da rede particular de ensino foi bem objetiva na resposta dizendo que sim.

Em relação ao contexto cotidiano costuma-se trabalhar diferentes gêneros textuais? Com que frequência e de como funciona, obtemos as seguintes respostas:

“Cabe a escola disponibilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, trabalhando de forma contextualizada, ensinando-os a produzi-los e enfrenta-los de formas significativas”. (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição particular de ensino).

“Sim, semanalmente, a necessidade de orientar os alunos sobre a multiplicidade de gêneros textuais existentes". (Maria, professora do 2º ano de uma instituição particular de ensino).

“Sim. Costumo trabalhar os gêneros textuais literários sempre procurando despertar na criança o gosto pela leitura com contos, fábulas e poesias”. (Jaqueline, Professora do 1º ano de uma instituição particular de ensino).

Em outra questão perguntamos se está sendo eficaz alfabetizar na perspectiva de letramento.

A professora Maria diz:

“Sim, pois desta forma estamos contribuindo para formação de bons leitores/escritores capazes de agir e interagir em meio a uma sociedade”. (Maria, professora do 2º ano de uma instituição pública de ensino).

Para Cíntia,

“Alfabetizar com o letramento é fundamental para o educando com um propósito socialmente estabelecido. Porém, a escola precisa de um equilíbrio entre os modelos alfabéticos e fonológicos, pois se os alunos não tiver a apropriação do alfabeto, não terá condições de se tornar um leitor proficiente”. (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição pública de ensino).

“È um desafio. È necessário que o professor esteja aberto as mudanças, pois exige de nós alfabetizadores novas formas para tornar prazeroso o processo de alfabetizar”. (Jaqueline, professora do 1º ano de uma instituição particular de ensino).

Ao perguntar as professoras quais as possibilidades de alfabetizar na perspectiva de letramento, não foram obtidas respostas desta questão de uma das professoras entrevistadas, mas Cintia disse:

“Acredito que alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais de leitura e escrita. As possibilidades são diversas como: incentivo da leitura por prazer, visitar bibliotecas atividades lúdicas, contação de histórias”... (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição pública de ensino).

“Fornecer ferramentas para o estudante construir o seu processo de aprendizagem da leitura e da escrita. O professor deve ser um estimulador”. (Jaqueline, professora do 1º ano de uma instituição particular de ensino).

Sobre os métodos utilizados junto aos alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem obtivemos as seguintes respostas:

“Neste sentido é necessário repensar que novo método irá resolver os problemas da alfabetização”. (Maria, professora 2º do ano de uma instituição pública de ensino).

“Geralmente uso o método construtivista de forma dinâmica e atividades lúdicas”. (Jaqueline, professora do 1º ano de uma instituição particular de ensino).

Em relação à trajetória enquanto educador, perguntamos se eles defendem os métodos tradicionais.

“Em partes, mas acho que os métodos de aprendizagem estão entrelaçados um ao outro”. (Maria, professora do 2º ano de uma instituição pública de ensino).

“Todas as aprendizagens devem acontecer em situações significativas, nos quais as crianças falem, leiam, escrevam e escutem em uma situação real. Os métodos tradicionais ainda vêm trazendo seus benefícios, no entanto, o importante é fazer com que a criança aprenda, de forma que venha abordar os aspectos que enfocam o letramento”. (Cíntia, professora do 5º ano de uma instituição pública de ensino).

“Sim. Acredito que o método tradicional e o construtivismo juntos fazem um grande trabalho. O professor precisa ser criativo, estar atento à dificuldade do seu aluno, procurar caminhos para ajudá-lo e acima de tudo planejar”. (Jaqueline, professora de uma instituição particular de ensino).

Em relação ao processo de alfabetização e letramento, se os resultados estão sendo positivos, foram obtidas as seguintes respostas dos educadores (as):

“Alfabetizar e letrar na sociedade contemporânea, é um processo complexo e ao mesmo tempo prazeroso, pois cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizagem, as vezes positivos e outras vezes negativos. Paulo Freire afirma que “na verdade, o domínio sobres os signos linguísticos escritos,

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