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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Por:   •  17/11/2018  •  7.347 Palavras (30 Páginas)  •  264 Visualizações

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1.5 COMPOSIÇÃO DA PESQUISA

No primeiro capítulo apresentamos tema e problema de pesquisa, objetivos, hipóteses e justificativas conforme já, anteriormente, explanados.

Abordamos no segundo capítulo a origem e evolução da QVT, o ambiente físico e o ambiente psicológico nas organizações, educando com QVT, modelos de QVT e qualidade e produtividade, como seguem descritos adiante.

No terceiro e último capítulo apresentamos a pesquisa de campo, seguindo os procedimentos metodológicos, a análise e interpretação dos dados obtidos.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO – EMPIRICA

2.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA QVT

Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é uma terminologia que tem sido largamente difundida nos últimos anos, inclusive no Brasil. Como incorpora uma imprecisão conceitual, vem dando margem a uma série de práticas nela contidas que ora aproximam-se da qualidade de processo e de produto, ora com esta se confundem.

A Qualidade de vida no Trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início da sua existência. Com outros títulos em outros contextos, mas sempre para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de sua tarefa.

(RODRIGUES, 1994, p. 76)

A abordagem sócio-técnica surgiu em 1950 e sua origem pode ser encontrada no longínquo pós-guerra, como conseqüência da implantação do Plano Marshall para a reconstrução da Europa (Vieira, 1993), sua trajetória tem passado por vários enfoques. Uns enfatizam aspectos da reação individual do trabalhador às conseqüências de trabalho (década de 1960), outros aspectos de melhorar as condições dos ambientes de trabalho visando assim maior satisfação e produtividade (década de 1970) (RODRIGUES. 1994). Articulada a esta última abordagem, a QVT também é vista como gerenciamento participativo e democracia industrial e são adotados freqüentemente como seus ideais.

Apesar da origem do movimento de QVT remontar a 1950, com o surgimento da abordagem sócio-técnica, somente na década de 60 tornaram impulso iniciativas de cientistas sociais, líderes sindicais, empresários e governantes, na busca de melhores formas de organizar o trabalho a fim de minimizar os efeitos negativos do emprego na saúde e bem-estar dos trabalhadores.

(VIEIRA, 1996, p. 37)

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Para Westley (1979 apud RODRIGUES, 1994, p. 88 )[pic 1]

[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6]

Natureza Sintoma do Ação para Indicadores Propostas

do problema problema solucionar o

problema

[pic 7]

∙ Cooperação

Econômico Injustiça União dos ∙ Insatisfação ∙ Divisão nos lucros

(1950) trabalhadores ∙ Greves ∙ Participação nas decisões

[pic 8][pic 9][pic 10]

[pic 11][pic 12]

Político Insegurança Posições ∙ Insatisfação ∙ Trabalho auto- [pic 13][pic 14][pic 15]

Políticas ∙ Greves supervisionado

- ∙ Conselho de

trabalhadores

∙ Participação nas [pic 16]

decisões[pic 17][pic 18]

[pic 19]

Psicológico Alienação Agentes de ∙ Desinteresse ∙ Enriquecimento das [pic 20][pic 21][pic 22][pic 23]

(1950) mudança ∙ Absenteísmo e tarefas

“Turnover”

[pic 24][pic 25]

∙ Ausência de ∙ Métodos sócio-técnicos

Sociológico Anomia Autodesenvol- significação do aplicados aos grupos.[pic 26][pic 27]

vimento. trabalho

∙ Absenteísmo [pic 28][pic 29][pic 30][pic 31][pic 32][pic 33]

e “Turnover”[pic 34][pic 35]

Tabela 1: Origens da QVT.

O filme Tempos Modernos de Charlie Chaplin (Carlitos), produzido em 1936, retrata pitorescamente a guerra dos operários americanos realizado pela extrema especialização dentro das fábricas. Ao trabalhar em uma linha de montagem de uma fábrica americana, Carlitos tinha dificuldade em parar seus movimentos manuais quando soavam os intervalos de descanso. O filme mostra a falta de qualidade de vida no trabalho de forma evidente para o espectador.

A expressão “qualidade de vida no trabalho” começou a ter grande importância na década de 70 e estendeu-se até 1974, quando a crise energética e a alta inflação atingiram aos países do ocidente, em particular os Estados Unidos. Com isso, as empresas deixaram de dar interesse aos funcionários e passaram a se preocupar apenas em superar a crise. Assim houve uma diminuição do compromisso dos empregados com o trabalho, elevado índice de absenteísmo e baixo índice de motivação, obrigando as empresas a ressurgir e investir em QVT. (VIEIRA, 1996).

Assim nos anos 80, a QVT adquire importância como um conceito globalizante em busca de enfrentar as questões ligadas à produtividade e qualidade total. (ZAVATARRO, 1999).

Para Nadler & Lawler (1983 apud RODRIGUES, 1994, p 81)[pic 36][pic 37]

[pic 38][pic 39][pic 40]

PERÍODO FOCO DEFINIÇÃO[pic 41]

PRINCIPAL

A QVT foi tratada como uma reação individual

1959/1972 Variável ao trabalho ou às conseqüências pessoais de[pic 42]

experiência

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