O Desafio Profissional
Por: Rodrigo.Claudino • 27/9/2018 • 7.419 Palavras (30 Páginas) • 243 Visualizações
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É de consenso entre o gestor e os futuros administradores da Max Baús que a empresa precisa ser reestruturada não somente no que se refere aos seus procedimentos logísticos, mas precisam reorganizar também seu sistema produtivo, gerenciar estrategicamente seu lead time, uma vez que, por conta de negligenciar esse fator, já tiveram falta de insumos imprescindíveis para a produção. Também é preciso que se adote um sistema de gestão de seus custos logísticos e um sistema de custeio para que possam repassar esses valores ao custo final do produto de forma correta e fidedigna (SOUZA, 2016).
Outra questão a ser estruturada e reorganizada é a área de marketing que precisam de uma reestruturação como a inclusão de algumas ações que visem divulgar os produtos da empresa e que possibilitem, também, identificar novos mercados e oportunidades que resultem no crescimento da organização e, consequentemente, na sua lucratividade e competitividade. Outra decisão a ser tomada pela empresa e quanto ao transporte de parte de seus insumos que chegam ao Brasil pelo Porto de Santos e, depois, são levados até a empresa por caminhões (SOUZA, 2016).
Demonstrado o cenário atual da empresa, é preciso que haja uma atuação no sentido de colaborar para que os novos gestores consigam reestruturar a empresa Max Baús.
- Objetivos
Aplicar os conhecimentos adquiridos em logística, custos, marketing e PPCP para a reestruturação da empresa Max Baús.
- Objetivos específicos.
- Fazer uma pesquisa bibliográfica sobre logística, cadeia de suprimentos e Lead Time.
- Elaborar um plano de produção para otimizar o processo produtivo da empresa e demonstrar os principais conceitos do Just-in-time.
- Pesquisar os principais conceitos de custo logístico evidenciando os principais custos que incidem na logística.
- Elaborar um plano de marketing que demonstre a análise Swot e segmente o mercado de atuação da empresa.
- Apresentação dos principais modais existentes.
- Desenvolvimento teórico
Nesta seção são apresentados as etapas constituintes deste desafio profissional e que dão base para tomada de decisão dos gestores da empresa Max Baús.
- Passo 1 - Logística, cadeia de suprimentos e Lead Time
Em todos os setores industriais as atividades de logística prestado deve ser otimizado e melhorado buscando aumentar a competitividades em um mercado cada vez mais competitivo (SANTOS, FELIX e VIEIRA, 2011). Segundo Dias (2012, p.11) “logística foi definitivamente percebida e considerada pelas empresas como fundamental em suas atividades”.
Para Dias (2012), a globalização inseriu a logística em um novo patamar, os custos agora devem ser observados e reduzidos e a distribuição física de produtos aumentada, essa preocupação fez com que as empresas tivessem o interesse em criar uma cadeia de suprimentos mais eficiente. Segundo Bowersox et al., (2013), nenhuma outra área operacional é mais complexa e abrange uma geografia tão grande quanto a logística. A logística envolve a gestão do processamento de pedidos, estoques, transportes e combinações de armazenamento, manuseio de materiais e embalagens, todos integrados.
A logística refere-se a responsabilidade de projetar e administrar sistemas para controlar o transporte e a localização geográfica dos estoques de matérias prima, de produtos em processo e acabados pelo menor custo possível (BOWERSOX et al. 2013). O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maioria das empresas e tem papel fundamental na prestação do Serviço ao Cliente, em média, cerca de 60% das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional (RIBEIRO e FERREIRA, 2002).
De forma a apoiar o crescimento econômico com base nas exportações, os governos do mundo todo têm estado constantemente sob pressão para melhorar a qualidade de infraestrutura logística, assegurando que as empresas usuárias de seus serviços sejam competitivas internacionalmente. São diversas as evidências de que diferentes setores da economia percebem os problemas da qualidade de infraestrutura de forma diferente. As percepções sobre a infraestrutura física e burocrática, o Custo Brasil e a utilização dependem do segmento exportador em questão (WANKE e HIJJAR, 2009).
A gestão da cadeia de suprimento é a gestão da interconexão das empresas que se relacionam entre si por meio de ligações a montante e a jusante entre os diferentes processos, que produzem valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. Em grandes organizações, podem haver várias centenas de ramos de unidades produtivas ligadas, passando pela operação (cadeia de suprimento). Uma analogia normalmente usada para descrever a cadeia de suprimento é a da linha de distribuição da (energia, óleo, água entre outros) (SLACK et al. 2009).
Os objetivos da gestão da cadeia de suprimento são: Satisfazer o consumidor final e seu próprio cliente interno. Fornecer produtos e serviços adequados, quando necessário e a preços competitivos, significa fazer com que a cadeia de suprimento alcance níveis adequados de desempenho dos cinco objetivos de desempenho da operação: qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo (SLACK et al. 2009). As atividades componentes da gestão da cadeia de suprimento são: Gestão da cadeia de suprimento: coordena todas as operações no lado do suprimento e da demanda. Gestão da compra e suprimento: lida com a interface da operação com seus mercados de suprimento. Gestão da distribuição física: atividade de suprimento imediato aos consumidores. Logística: extensão da distribuição física e geralmente refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações de um negócio, passado pelo canal até o varejista ou consumidor final. Gestão de materiais: é um termo mais limitado do que a gestão da cadeia de suprimento e refere-se à gestão do fluxo de materiais e informações ao longo da cadeia de suprimento imediata, incluindo compra, gestão de estoque, gestão de lojas, Planejamento e controle da produção e gestão da distribuição física (SLACK et al. 2009).
Os problemas de comunicação na cadeia de suprimento acontecem devido existir o potencial de acontecer falhas ou falta de comunicação (SLACK et al. 2009). Para
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