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O DESAFIO PROFISSIONAL

Por:   •  3/8/2018  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  256 Visualizações

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Neste mesmo contexto, o empowerment também será um fator de grande contribuição para alcance deste objetivo.

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Passo 2 – Tecnologias de Gestão e Administração de Materiais e Logísitica

A falta de materiais no Hospital Nossa Senhora das Graças vem trazendo a paralização dos serviços como cirurgias sendo desmarcadas, o que prejudica sua imagem diante da clientela atual e potencial.

Também há falta de lençóis limpos, do qual foi identificado no organograma que a Lavanderia não responde a nenhum setor. Diante desta situação a primeira medida a ser tomada é a vinculação do setor Lavanderia ao setor da Diretoria Administrativa ou a terceirização deste serviço. Para decidir qual a forma mais viável, duas questões deverão ser avaliadas: a estrutura física do Hospital, visando a disponibilidade de espaço para a lavanderia e os encargos financeiros com funcionários.

Para tais problemas se faz necessária a adequação dos estoques através de um gerenciamento que permita que o capital investido seja minimizado e ao mesmo tempo não haja falta de materiais, já que não é possível trabalhar sem estoque.

Logo o planejamento se inicia pela coleta dos dados, tendo em vista a qualidade e quantidade de informações, tais como previsão de consumo, perecibilidade, prazos de entrega e estoques existentes nos almoxarifados. Aplicando então a teoria da Classificação ABC, conseguimos estabelecer o grau de prioridade de cada item e obtemos a informação que quais produtos oferecem vantagem ao serem estocados. É importante ressaltar também que a codificação dos materiais nos auxiliará muito neste processo.

Portanto para impedir a falta de materiais a melhor alternativa a ser adotada pelo Almoxarifado é a utilização de softwares que possibilitem controlar o estoque operacional, determinando o ponto de pedido e o lote econômico de compra em função da demanda. Paralelo a isso o setor também deverá manter um Estoque de Segurança.

Consequentemente pensando na armazenagem é importante considerar que o local deve ser controlado do ponto de vista ambiental: com baixa umidade, baixa temperatura, boa ventilação, pisos que não transmitam vibrações e iluminação adequada. Estas medidas previnem que materiais pereçam em decorrências das condições de armazenagem. A localização e o layout também devem facilitar a distribuição dos materiais. Um método eficaz para a organização do estoque consiste em criar códigos de localização e definir endereçamento baseado na Curva ABC, adotando sempre o sistema PEPS que evitará também o desperdício em função do prazo de validade.

Ambas as medidas devem ser tomadas tanto para os atendimentos particulares quanto para o Pronto Socorro do Hospital, evitando assim a desigualdade na distribuição.

Contudo, a seleção de fornecedores é de extrema importância para o processo de compras, e deve ser definida a partir da verificação dos seguintes itens: cadastro da empresa, certificado, habilidade técnica, capacidade produtiva, confiabilidade, localização, prazo de entrega, preço e um bom atendimento pós-venda. À partir destes dados, é necessário avaliar o melhor resultado para a organização com a aplicação dos princípios éticos.

Para compras também é importante destacar que há vantagens e desvantagens em ter um único fornecedor. As vantagens são as seguintes: maior probabilidade de obter produtos com qualidade superior, melhor comunicação entre ambas as partes, maior confiabilidade das entregas, redução da carga de trabalho administrativo em virtude da eliminação de cotações de compra e permissão que o estoque seja gerido pelo fornecedor. Como desvantagens temos: o fato de que clientes cativos podem ficar reféns do fornecedor em termos de preço e condições de pagamento por não conseguir um substituto rapidamente, sem contar no prejuízo caso o fornecedor tenha problemas com a entrega do material no prazo combinado.

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Passo 3 – Humanização e Atendimento Hospitalar

Um hospital pode ser excelente do ponto de vista tecnológico e ao mesmo tempo desumano no atendimento. Uma explicação para isso pode ser o excesso de demanda, falta de condições técnicas, de capacitação, de materiais, de boa gestão e de espírito de acolhimento. Isso faz com que os pacientes não sejam acolhidos em suas angústias, temores e expectativas... Neste momento é dada então a necessidade da construção de uma cultura de Humanização.

Humanização é a palavra utilizada para falar da melhoria da qualidade do atendimento aos clientes. É o cuidado prestado com respeito, dignidade, ternura e empatia ao cliente e sua família. Os feitos da tecnociência são notórios, abundantemente proclamados pela mídia e até mesmo endeusados. Consequentemente, nos deparamos com ambientes tecnicamente perfeitos, mas sem alma e sem ternura. (GHELLERE, 2001: 58).

A primeira questão a ser avaliada, portanto é em relação aos trabalhadores. É necessário refletir se estes se encontram em condições de garantir um atendimento humanizado, pois muitas vezes são submetidos a processos de trabalhos mecanizados, impossibilitando-os de serem mais críticos e sensíveis, além de se encontrarem fragilizados pelo convívio contínuo com a dor, o sofrimento e a morte. Para melhorar este cenário a proposta é oferecer treinamentos comportamentais periódicos a todos os colaboradores. Neste caso será importante a implantação da Educação Permanente que irá levantar os pontos críticos de cada setor e elencar os temas a serem abordados nos treinamentos, tais como Qualidade e Humanização no Atendimento, Como Lidar Diante de um Atendimento Complicado, Relacionamento Interpessoal e também temas técnicos específicos.

Em consequência disto, o Acolhimento no atendimento ao paciente é fundamental. Através de uma escuta qualificada pelos trabalhadores às necessidades do usuário, é possível garantir o acesso a tecnologias adequadas às suas necessidades.

Para garantir o atendimento mais rápido aos pacientes é necessária a implantação de um serviço de triagem baseada na Classificação de risco de acordo com o Protocolo de Manchester, que através de um esquema de cores os pacientes receberão uma indicação do grau de urgência no atendimento.

“A hospitalidade pode e reduz radicalmente o sofrimento de pacientes e clientes, minimizando a dor para pacientes e familiares em momentos de dor e fragilidade” (GODOI, 2004). Na

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