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O DESAFIO DA CAPTAÇÃO E RETENÇÃO DE TALENTOS NAS ORGANIZAÇÕES CONTEMPORÂNEAS

Por:   •  13/4/2018  •  3.012 Palavras (13 Páginas)  •  319 Visualizações

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A gestão de pessoas se desenvolve nesse meio como uma ciência capaz de capacitar, desenvolver e envolver colaboradores e organizações a fim de procurar uma valorização das relações humanas. Trata-se de uma área de gerenciamento humano muito sensível aos objetivos pretendidos pela organização e que difere em determinado momentos dos desejados pela organização. Determinados aspectos interferem na situação como, por exemplo, ser um momento situacional e contingencial caracterizado e influenciado pela cultura, pela estrutura, pelo contexto do ambiente vivenciado, pelas tecnologias aplicadas, como também por aspectos determinantes como a realização dos processos internos e das variáveis importantes no interior da organização.

As mudanças ao longo dos últimos anos e das duas décadas anteriores propiciaram uma mudança de visão e a ampliação do trato das organizações com seus colaboradores. As organizações se propuseram a desenvolver ações estratégicas que objetivam valorizar mais os colaboradores, pois sabem que as pessoas representam o sucesso ou o fracasso das metas a serem atingidas. A gestão portanto se apresenta como um processo de gestão dos recursos humanos caracterizado pelos atos de agregação, recompensas, aplicações, monitoramento, manutenção ou retenção de pessoas.

E é sobre esta última característica que propõe desenvolver a pesquisa, pois captar um talento retê-lo no seio da organização. Gerir um novo talento demonstra a capacidade de indicar o sucesso das organizações, pois nem sempre possuir pessoal colaborador significa ter talentos em seus quadros. Para ter talento, a pessoa precisa possuir algum diferencial que a valorize. (CHIAVENATO, 2004).

No momento em que se menciona no mercado de recursos humanos cada vez uma necessidade maior de manter talentos a gestão de pessoas deve se ater a uma avaliação do ambiente de trabalho, tornado-se um grande dilema dos gerenciadores de recursos humanos. A gestão de recursos deve entre seus objetivos principais avaliar o ambiente e transformá-lo em um espaço satisfatório de trabalho para seus colaboradores, principalmente quando se trata de manter os chamados talentos.

2. 2 A Captação e a Retenção de Talentos

No atual cenário das organizações caracterizado por um mercado altamente competitivo conquistar talentos deixou de ser somente o grande objetivo das organizações. Trata-se agora de mantê-los no seio das organizações pelo maior tempo possível. Ao analisarmos o significado de talento observamos que o mesmo vem do grego (tálantos) e passa com a influência dos romanos ao latim como (talentum) e não significa dinheiro passando a ser uma aptidão natural ou uma habilidade adquirida, podendo ser também uma inteligência excepcional Segundo (GRETZ, 1997) o talento está associado a algo valioso, usado para denominar pessoas que se destacam por alguma habilidade marcante.

Percebe-se que os talentos não são grandes genialidades ou tão pouco pessoas com dons especiais, tratando-se unicamente de pessoas normais com as mesmas potencialidades mentais e gerenciais que todos nos possuímos. O que as difere é a capacidade perceptível do que realmente pode ser feito com um grande senso de responsabilidade sobre a organização transformando o senso de responsabilidade em uma capacidade cada vez melhor.

O diferencial que se busca em uma organização é a implementação de uma solução diferenciada que busque atrair e reter este talento que por vezes está no seio da organização. Trata-se de uma problemática que vem se complicando com o passar dos tempos, pois a mudança no cenário organizacional tem exigido tal condição humana em maior quantidade e qualidade. Se por um lado as organizações apresentam novas características, não tenha dúvida que os mais jovens que entram no cenário das organizações também mudaram seus objetivos, passaram a procuram ambientes onde prevaleça a autonomia e a liberdade, e fundamentalmente algo desafiante para suas vidas, além do obvio que é uma grande compensação financeira, justa pelo trabalho realizado.

Percebida a grande alteração dos objetivos da gestão de pessoas, o desafio de agora do setor de RH é de nível estratégico, pois se trata de desenvolver uma política de gestão de pessoas voltada para atrair e reter pessoas, compreendendo que a retenção está mais difícil que a atração. Atrair é uma manifestação sobre o que a organização pode oferecer e a retenção depende do que verdadeiramente a organização pode cumprir. Está posto que o cotidiano do convívio entre pessoas é fundamental entre colaboradores e organizações no contexto da empresa, sobre esse trinômio de atrair, desenvolver e reter o talento Chiavenato (2004, p.53) observa que:“Talento, é preciso saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitoraresse ativo precioso para as organizações.”

Vários autores e administradores são referências e citados em vários artigos sobre a dificuldade de reter talentos nas organizações. Mas o maior desafio tem sido verificado no desenvolvimento de um sistema que atraia, desenvolva e retenha os talentos no seio da organização. Segundo Covey

Os líderes devem primeiramente fazer com que as pessoas se sintam compreendidas e que seu verdadeiro talento e sua verdadeira paixão possam ser expressos. Depois, devem mostrar como as necessidades daquela empresa corresponderão a sua paixão e a seu talento e, assim,criar um casamento entre a necessidade da empresa e a pessoa com sua paixão e seu talento. O problema é que a abordagem não tem sido essa, infelizmente. Você sai e tenta encontrar as pessoas que “você” quer, mas não procura ouvir essas pessoas. O ponto-chave é construir um relacionamento em que ambas as partes se sintam compreendidas e atendidas em suas quatro necessidades principais: a econômica, a mental, a social e a espiritual (Covey. 2002. p. 1).

Várias organizações ainda não perceberam que o desafio principal desse novo século está no investimento em pessoas, em seus ativos intangíveis. Observamos que o foco deixou as máquinas e focou nas pessoas, passou a ser “gente”, nessa nova realidade o enquadramento da competitividade entre as organizações é marcado pela competição por talentos disponíveis no mercado.

Nesta situação é imprescindível olhar os funcionários como um investimento e não como uma despesa, trata-se de uma estratégia que deva ser firmada no contexto dos relacionamentos entre os colaboradores cirando um ambiente corporativo, como o dos clientes ou do mercado como um todo. Como atrair as pessoas certas? Como contratar as pessoas certas? Como estimular

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