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Logística e Transporte

Por:   •  20/4/2018  •  1.961 Palavras (8 Páginas)  •  370 Visualizações

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um padrão a ser seguido isso lógico que os investimentos feitos quando feitos tragam um pouco de alento ao setor.

A primeira rodovia asfaltada no Brasil foi inaugurada no governo de Washington Luís. Seu lema era “Governar é abrir estradas”. Chamada de Rodovia Rio-Petrópolis, tornou-se realidade em 25 de agosto de 1928. Atualmente, esse trecho adquiriu o nome do presidente. Até aquele momento, a transição entre a capital federal (na época Rio de Janeiro) e Petrópolis era realizada por caminho de terra. Desde sua criação, esse transporte enfrentou dificuldades gigantescas para fluir, além do excesso de peso das cargas, os graves e recorrentes acidentes e a poluição.

Entender os porquês desse setor custo alto e uma extrema necessidade que vai muito alem das questões oferta e da procura, isso nos arremete diretamente na política do descaso e numa corrupção desenfreada numa falta de esperança por parte dos cidadãos até mesmo na perda de vidas naquelas pessoas que arriscam em ganhar a vida nesse tipo de sistema. Uma pesquisa segundo o DNIT (Departamento nacional infraestrutura de transportes) revela que 11% das malhas viária dos pais eram asfaltadas e, desse percentual dois terço precisavam de manutenção. A precariedade deste tipo de modal é tanta que custa três vezes e meia a mais do que as malhas ferroviárias e nove vez mais que a fluvial consome mais de 90% do diesel utilizado em todo transporte no pais.

Outra fonte importante de estudo a CNT (Confederação de transporte) aponta que 62,1% apresentam problemas. Pesquisas avaliou 98.475 Quilômetros de estradas federais e estaduais sob administração pública ou concessão, o que equivale a vergonhosa marca de 48,4 do total de vias asfaltadas no Brasil (203.599) Km das vias asfaltadas. A diferença alarmante entre as rodovias sobre cuidados do governo federal e o setor privado é enorme. Nos 15.374 km de vias sob concessão, 48% são ótimas e 38,9% são boas, 12% regulares e apenas 1.1% são ruins. Nenhuma foi considerada péssima.

Já nos 77,373 Km das rodovias sob gestão publica, federal ou estadual apenas 5.6% foram consideradas ótimas, 28.2% boas, 34.25% regulares 21.5% ruins e as péssimas chegam a 10.5% a pesquisa trata do investimento do governo federal em infraestrutura rodoviária apesar de terem crescido na ultima década vem apresentando forte desaceleração desde 2011.

Características do Transporte Rodoviário no Brasil

Com relação ao transporte de cargas, esse é o tipo mais usado no Brasil porque é bem mais barato que o ferroviário. Além disso, apresenta vantagens e desvantagens:

• Tem mais opções de acesso pelo país;

• Mais facilidade de substituição no caso de acidentes;

• Possui forte impacto no meio ambiente causando poluição;

• Pequena eficiência energética e facilidade de distribuição dos produtos;

• Custo operacional elevado;

• Congestionamentos;

• Danificação da malha rodoviária.

Tipos de Rodovias Brasileiras

As rodovias podem ter pista simples, quando os veículos a utilizam em dois sentidos para circular (mão dupla); pista dupla, quando há duas faixas divididas por uma barreira física ou pista múltipla com três ou mais faixas para movimentação. As rodovias são classificadas em:

• Rodovias Internacionais - são aquelas que são utilizadas por mais de um país;

• Rodovias Federais - elas são identificadas pela sigla BR, acrescida de três algarismos. Podem ser classificadas de radiais (da capital federal aos extremos do país), longitudinais (estradas norte-sul), transversais (estradas de Leste-Oeste), diagonais (direção noroeste-sudeste ou nordeste-sudoeste) e rodovias de ligação (fazem a ligação com rodovias federais);

• Rodovias Estadual - são aquelas utilizadas principalmente por um estado, sendo construídas, mantidas e conservadas por ele;

• Rodovias Municipal - são utilizadas pela população local, criadas e reformadas pelos municípios.

Veículos de Transporte

Caminhões

Compostos por cabine e carroceria são veículos que podem se diferenciar pela capacidade de carga e tamanho. Podem ser caminhão semi-pesado (toco), caminhão pesado (truck), caminhão extra-pesado (cavalo mecânico) ou cavalo mecânico trucado (LS);

Veículo Urbano de Carga (V.U.C)

Caminhão de pequeno porte próprio para ser usado em áreas urbanas;

Carretas

Veículo cuja unidade de tração (cavalo mecânico) e carga (semi-reboque) são separados. Os semi-reboques podem ser fechados e são chamados de baús ou siders (podem carregar produtos perecíveis quando são refrigerados), abertos (fazem transporte de produtos não perecíveis - cargas secas. Ex.: madeiras), cegonheiros (transportam veículos. Ex.: carros.), tanques (levam carga líquida ou gás liquefeito) e plataformas (ou chassis são aqueles que carregam maquinários).

Como calcular o preço do serviço de transporte

Calcular o preço de um serviço de transporte não é coisa fácil, mas esta tarefa pode ser facilitada se forem usadas as planilhas com valores referenciais como as publicadas no Portal Guia do Transportador.

Vejamos então como seria no exemplo a seguir.

O preço do transporte de uma carga de 110 kg, valor de R$ 580,00, com as seguintes dimensões: largura de 60 cm, por 110 cm de comprimento e 75 cm de altura. A coleta da mesma deve ser agendada e a entrega é em local com restrição ao tráfego de caminhões que está há uma distância de 785 km da origem.

Neste caso o preço é composto a princípio pelos componentes tarifários:

1. Frete peso

2. Despacho

3. Frete valor

Antes de prosseguir com o cálculo é necessário calcular

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