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Liderança no setor público

Por:   •  8/1/2018  •  3.696 Palavras (15 Páginas)  •  270 Visualizações

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Neste momento é que a administração pública precisa dar atenção aos gestores de cada departamento, que necessariamente precisam ser lideres que corroborem com a comunicação, construção de equipe, tomada de decisão e motivação de seus recursos humanos.

Entretanto, a atuação decisória é atribuída aos diretores, chefes e assessores que assumem a função por meio de cargos de confiança ou são comissionados e, portanto, o preenchimento destes cargos de direção muitas vezes ocorre sem que se leve em consideração algumas qualidades intrínsecas de liderança, fator este considerado fundamental para uma gestão eficiente e eficaz dos serviços públicos prestados.

E, considerando que existem modelos de liderança e que eles irão auxiliar na motivação e prestação eficiente dos liderados, é que este trabalho objetiva analisar o processo de liderança e identificar o estilo de liderança adotado pelo (a) Gerente da 18° Gerência Regional de Educação de Teresina - Piauí.

Conquanto ao problema, esta pesquisa possui como ponto central o foco em responder a seguinte indagação: É possível identificar um modelo de liderança predominante?

2 CONCEITO DE LIDERANÇA

Helgesen (1996, p. 15) destaca que a “Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação, dirigida através do processo de comunicação humana à consecução de um ou diversos objetivos específicos”.

Hunter (2004) conceitua liderança como “A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”.

Para Chiavenato (2004, p.134), “a liderança é necessária em todos os tipos de organizações humanas, principalmente nas empresas e em cada um de seus departamentos”.

Drucker (2000) procurou esgotar a busca por um conceito dado ao termo, ao afiançar que “A única definição de líder é alguém que possui seguidores”.

Posner (2002, p. 16), de certa forma, corrobora com Drucker, mas conceitua liderança de uma maneira mais abrangente ao defendê-la como a capacidade de inspirar as pessoas em torno de uma visão compartilhada e ao afirmar que “não existem líderes sem seguidores, e que as pessoas não seguirão o líder se não aceitarem as visões dessa pessoa como se fossem suas”. Afirma ainda que “os líderes não podem forçá-las a se comprometerem, podem apenas inspirá-lo”.

O líder é, acima de tudo, aquele capaz de influenciar, motivar e capacitar outros a contribuir na direção da eficácia e do sucesso da organização, seja esta privada ou pública.

2.2 ESTILOS DE LIDERANÇA

Chiavenato (1999) cita White e Lippitt, Pioneiros no Estudo sobre liderança que destacam os três estilos de liderança mais estudados: a Liderança autocrática, a liberal e a democrática.

A seguir tem-se uma idéia das principais características de cada um desses três estilos de liderança, conforme Jesuíno (2005, p.00): FALTA A PÁGINA

- Liderança autocrática:

Este tipo de líder é aquele que decide as diretrizes, sem qualquer envolvimento do grupo; determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, se e quando forem necessárias. Sem o conhecimento prévio do grupo, decide qual a tarefa que cada um deve desempenhar e quem o acompanhará. É um líder dominador e "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

- Liderança liberal:

Com este estilo de liderança verifica-se que há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder; limita-se apenas em fornecer as informações solicitadas. A divisão das tarefas e a escolha dos companheiros ficam a cargo do grupo. Existe absoluta falta de participação do líder. O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos, somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

- Liderança democrática:

Neste estilo de liderança as diretrizes são debatidas pelo grupo, que é estimulado e assistido pelo líder. Assim, grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder, quando necessário o líder passa a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates, a divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho.

Sendo assim, o estilo democrático é o que obtém melhores resultados no que se refere á qualidade de trabalho, clima e comprometimento. Observa-se no estilo autocrático maior volume de trabalho, porém com maior insatisfação e tensão no ambiente de trabalho. A liderança Liberal apresenta pouca produtividade, baixa qualidade e alta desagregação do grupo.

3 LIDERANÇA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Visando um maior esclarecimento sobre o conceito da Administração Pública, faz-se necessário aqui utilizarmo-nos de alguns renomados autores do assunto em questão. Para tanto define administração publica como:

(...) uma atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução de interesses coletivos e subjetivamente como conjunto de órgãos de pessoas e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado. (CHIAVENATO, 2009, p. 14)

Já para Meirelles (1996, p.00) a Administração Pública é em sentido formal:

(...) o conjunto de órgãos instituídos para consecução dos objetivos do Governo; em sentido material, é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral; em acepção operacional, é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico, dos serviços do próprio Estado ou por ele assumido em benefício da coletividade. Numa visão global, a Administração Pública é, pois, todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas.

Tomando o conceito de Administração Pública em seu sentido orgânico, isto é, no sentido de conjunto de órgãos e pessoas destinados ao exercício da totalidade da ação executiva do Estado, a nossa Constituição Federal positivou os princípios gerais norteadores da totalidade de suas funções, considerando todos os entes que integram a Federação

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