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Diante do cenário econômico atual do Brasil, qual será o setor mais seguro ou rentável para se investir?

Por:   •  30/10/2017  •  2.296 Palavras (10 Páginas)  •  477 Visualizações

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é um indicador de competitividade, pois quando ocorre o aumento do mesmo, revela uma capacidade para atender o mercado nacional e o internacional.

Em relação a soja, o custo com a energia elétrica é menor, pois a maior parte do processo que envolve mecanização é na colheita, no entanto é feita por maquinas movidas a combustão. Já para a produção e a armazenagem do suco de laranja existe uma utilização maior de energia elétrica, o que resulta em um aumento do custo, devido ao preço elevado da eletricidade atualmente.

O transporte no Brasil, de acordo com a Embrapa (S/D), é outro sério obstáculo à competitividade internacional. As deficiências de logística no transporte afeta significativamente a competitividade internacional das exportações brasileiras, principalmente para produtos com baixo valor agregado, como é o caso da soja em grão. Os problemas de escoamento, juntamente com as deficiências na capacidade de armazenagem, representam um dos principais pontos de estrangulamento do agronegócio brasileiro.

O modal de transporte mais utilizado no Brasil é o rodoviário (67%), muito mais caro que o ferroviário e, mais ainda, que o hidroviário. O papel do modal rodoviário deveria ser o de atuar nas “pontas”, levando os produtos aos terminais ferroviários e/ou hidroviários, que respondem por apenas 28% e 5%, respectivamente, do total da soja transportada no país. Os altos custos de transporte acabam tendo grandes reflexos negativos sobre os preços recebidos pelos produtores, especialmente àqueles localizados em regiões mais distantes dos portos. Esse alto custo de transporte pode ser fator limitante para a continuidade da expansão da cultura da soja no Brasil (EMBRAPA, S/D).

Outro problema relacionado ao escoamento interno da produção de soja é a concentração do seu escoamento logo após a colheita, acarretando problemas de congestionando nas estradas e nos terminais exportadores. Essa pressa em escoar o produto deve-se à falta de armazenamento nas propriedades ou próximo aos locais de produção.

Por causa das deficiências na estrutura portuária brasileira, os custos de transporte da safra brasileira são elevados (EMBRAPA, S/D).

Nos fatores sistêmicos há os determinantes sociais, que operam no que se relaciona com a qualificação da mão de obra, educação, as relações trabalhistas e ao padrão de vida que os consumidores levam, tendo todos esses fatores afetando de forma direta na competitividade do produto no mercado. Em vista, que o Brasil seja um dos maiores produtores de laranja no mundo, o mercado nacional acaba sendo deixado de lado observando um baixo desenvolvimento do mercado interno. Além disso os brasileiros acabam buscando outras frutas para a produção de suco e até mesmo o nectar da fruta o que afeta a competitividade do mercado nacional (FERRAZ, 1995).

Finalmente, do ponto de vista sistêmico, as oportunidades derivam da existência de um diagnóstico claro quanto às barreiras à melhoria da competitividade brasileira, e de se ter alcançado um amplo consenso em relação a tal diagnóstico, e do fato de que grande parte dos ajustes de política já foram realizados: o Brasil apresenta hoje uma agricultura com baixo nível de proteção e de regulação dos mercados, quando comparada com os Estados Unidos e a Europa, países que terão que enfrentar ainda este processo. Dadas as condições adversas que predominaram nos anos 1980, o desempenho do complexo soja não pode ser considerado medíocre. Antes pelo contrário, demonstrou uma grande vitalidade ao reestruturar-se permanentemente durante a crise, conquistando espaços no mercado interno, mesmo quando o seu potencial estava reprimido pelo acentuado declínio da renda da população. A relativa estagnação da capacidade de esmagamento reflete mais a necessidade de ajustamento às condições do mercado, do que retrocesso produtivo/tecnológico. Prova disto é a manutenção (e mesmo pequena queda) dos custos de produção, tornando o país mais eficiente a nível da fazenda e da fábrica (CASTRO, 1993).

O Custo Brasil busca descrever os conjuntos de dificuldades estruturais, burocráticas, ideológica e econômicas que podem tornar produtos caros e ainda barrar os investimentos no país, causando uma deficiência no desenvolvimento nacional, um aumento no desemprego, cria-se o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Em relação ao comércio internacional, o Custo Brasil evidencia toda dificuldade de infraestrutura logística e transporte. (CUSTO..., S/D)

Os investimentos por parte de empresas estrangeiras no Brasil estão sendo afastados, como por exemplo, as empresas suecas H&M e IKEA estão desistindo de se instalarem no Brasil à médio prazo devido a excessiva burocracia, a alta carga tributária (de mais de 35% do PIB), o sistema tributário e os altos custos trabalhistas. Além disso, segundo o economista Marcel Grillo Balassiano, da FGV-IBRE, há ainda problemas como a corrupção, a relação ruim entre os investidores e a intervenção estatal que prejudicam ainda mais o investimento; isso faz com que o produto nacional encareça, assim gerando um desincentivo tanto pelas empresas nacionais, quanto à entrada de marcas estrangeiras no país. (CAULYT, 2015)

O Custo Brasil atualmente é alto, e por isso pode influenciar de maneira negativa tanto as empresas estrangeiras, quanto as nacionais, pois aumentando os custos, fazem marcas como a H&M e a IKEA, consideradas de produtos baratos e de certa forma populares, se entrassem no mercado brasileiro atual seriam consideradas lojas de grife e caras, o que seria o contrario de suas filiais ao redor do mundo. Isso afeta a competitividade das empresas, não apenas o alto custo para manter no mercado, mas tambem a logistica e tambem outros fatores encarecem os produtos nacionais e os importados. Uma possível solução para o Custo Brasil seria uma reforma qu reduza o numero de tributos, a carrga tributária sobre a produção, de modo que se concentre no patrimonio e na renda (de forma progressiva). (CAULYT, 2015)

De acordo com Fundação Dom Cabral (FDC), o índice de competitividade mundial refere-se ao ranking que mede a competitividade dos países em vários aspectos, como através de dados estatísticos e econômicos. O Brasil neste ranking encontrava se na posição de 57ª, em 2012 48ª sendo um dos países que mais perderam competitividade nos últimos anos, tendo como pilares básicos da competitividade instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação fundamental. Atualmente, o Brasil caiu para a 75º lugar, atingindo seu pior posto desde que passou a ser avaliado no ranking, nos anos 1990. (BRASIL..., 2015)

Comparando a competitividade do Brasil com seu concorrente,

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