Jean Pierre Marras, Plataforma Motivacional
Por: Jose.Nascimento • 10/3/2018 • 1.480 Palavras (6 Páginas) • 562 Visualizações
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5 METODOLOGIA DA AUTORIA
O autor difunde suas ideias através do método indutivo, recorrendo às teorias referentes aos conteúdos da motivação (associadas a pensadores como Maslow, Herzberg e McGregor). A comparação tipológica foi adotada como método procedimental, utilizando outras formas de avaliação funcionalista e estruturalista quando necessários. A modalidade é a análise descritiva dos métodos empregados para atingir a eficácia da AERH em função da aplicação dessas teorias, de forma especifica e intensiva.
6 QUADRO DE REFERENCIAS DA AUTORIA
O autor segue neste capitulo os conceitos de Maslow, Herzberg e McGregor, de acordo a linha teórica da motivação intrínseca, analisando sua influencia na gestão da AERH.
7 QUADRO DE REFERÊNCIA DO RESENHISTA
O resenhista adota como quadro de referencias a linha teórica da motivação intrínseca, especialmente os conceitos apresentados na motivação-higiene de Herzberg e a hierarquia das necessidades de Maslow e McGregor.
8 CRÍTICA DO RESENHISTA
O capitulo expõe a importância da motivação para a gestão da AERH através da analise metódica das teorias dos principais pesquisadores e escritores da linha teórica da motivação intrínseca para a gestão estratégica de R.H, entre eles Herzberg.
Herzberg explica que fatores motivadores são capazes de causar motivação ou satisfação quando atendidos, mas que a sua falta não desmotiva e nem causa insatisfação, observando se apenas nenhuma satisfação presente. Esses fatores são intrínsecos e atuam diretamente nas forças internas do indivíduo.
Já os fatores higiênicos geram grande insatisfação quando não estão presentes, mas quando estão presentes não tem grande poder de motivação, pelo fato de que se tratam apenas da satisfação das necessidades básicas do indivíduo, como salário, segurança no trabalho e boas relações interpessoais.
No entanto, baseando-me em Marras; assim como nos autores das bibliografias auxiliares, como por exemplo, Gomes & Quelhas; Oliveira; Volpato & Cimbalista; Fraga e Bergamini; através da analise dos extremos é possível observar que o grau de influência dos fatores higiênicos e motivacionais variam entre cada individuo, de modo que pessoas que buscam a realização interior geralmente dão prioridade a satisfação dos fatores motivacionais, enquanto que indivíduos que estão interessados apenas na realização financeira e status priorizarão a satisfação de fatores higiênicos. Podemos citar como exemplos profissionais que atuam em áreas que não possuem tão boa infraestrutura, mas que apesar da ausência dos fatores higiênicos, o profissional se motiva através da satisfação das necessidades de ordem superior, como a realização pessoal e reconhecimento do seu trabalho.
Mas, se considerar a situação inversa, onde o profissional tem todas as necessidades básicas saciadas, como estabilidade financeira e status, mesmo que não goste da atividade que realiza, este individuo será capaz de continuar desempenhando tal atividade, pelo fato de ter suas prioridades cumpridas já cumpridas, salário suficiente e etc.
Assim, torna-se mais difícil a administração efetiva dos recursos humanos através da aplicação da plataforma motivacional, que necessita de total sintonia entre os interesses da administração e os empregados, e sintonia entre os interesses dos próprios empregados, que por muita das vezes tem motivações diferentes, o que reforça a premissa de que os indivíduos desenvolvem forças motivacionais distintas em função do ambiente cultural onde vivem.
A AERH requer que seus consultores tenham adquirido requisitos profissionais e pessoais capazes de formar uma base de conhecimento suficiente para sustentar a implantação de um plano motivacional, mas devido à escassez de profissionais que atendam esses requisitos, as empresas tem adotado a “meritocracia” como método para aumentar a produção e qualidade dos serviços, não se importando mais com o que motiva o trabalhador, desde o que o mesmo produza cada vez mais, será recompensado com bônus salariais cada vez mais altos, o que caracteriza quase que uma prostituição trabalhista.
A plataforma motivacional tem todos os preceitos necessários para funcionar, mas precisa ser bem planejada e aplicada, com maior sintonia entre os administradores e subordinados para que se atinja o objetivo final.
9 INDICAÇÃO DE LEITURA
Esta obra apresenta interesse especial para estudantes e pesquisadores do ramo da gestão de recursos humanos e profissionais da área que desejam conhecer sistema de AERH, mas pode ser lida por qualquer pessoa que possua interesse na área, considerando que a obra possui linguagem simples e que pode ser entendida de maneira relativamente fácil, ao passo que apresenta a maioria dos conceitos necessários para entender o desenvolver das teorias.
10 REFERÊNCIAS
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação. Atlas, 1986.
FRAGA, L.D. Motivação nas organizações. Revista da Católica. Faculdade Católica de Uberlândia. Uberlândia – MG.
GOMES, A.A.P; QUELHAS O.L.G. A motivação no ambiente organizacional. Revista Produção. ISSN 1676 – 1901, Vol. 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Florianópolis: set, 2003.
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