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INDISCIPLINA NA SALA DE AULA

Por:   •  25/10/2018  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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Diante disso, também lembramos da maneira de como as escolas até os anos 1960, faziam com que seus alunos se comportassem, a disciplina era imposta de forma autoritária, com castigos e ameaças. Os alunos tinham muito medo de ser punidos e assim se submetiam a obediência e subordinação. Eles eram vigiados e não tinha o direito de perguntar e refletir sobre nada. Os professores era os donos do saber, e eram vistos como modelos a ser seguido.

Nos dias de hoje estamos vivendo em outro contexto. Influenciados por mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais, professores e alunos, e mesmo a própria instituição escolar, assumem um papel diferente na sociedade. Nesse novo modelo a educação bancária já não deveria ser aplicada dentro das escolas. Acredita-se hoje que os professores devem estar mais preocupados com seu aperfeiçoamento, permitindo que seus alunos questionem, tirem suas dúvidas, se posicionem. Enquanto os alunos, por sua vez, têm mais acesso à informação, e se consideram livres para questionar, criar e participar.

Até aqui sabemos que para obter disciplina em qualquer ambiente em que vivemos não podemos deixar de falar de respeito, e o papel do professor dentro da escola é muito maior, pois ele precisa estar atento às capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas dos alunos para a formação de uma cidadania ativa e pensante. É também compromisso do professor preocupar-se com a disciplina e a responsabilidade de seus alunos. Para Piaget (1996), “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais”, e assim se consegue atingir a responsabilidade, desenvolvendo a cooperação, a solidariedade e o comprometimento com o grupo, criando regras que deverão ser cumpridas.

A Indisciplina na Sala de Aula

Atualmente a indisciplina vem se tornando uma barreira na sala de aulas, os professores ficam desanimados e tentam diversas maneiras de conter tal ato, e não conseguindo realizar o seu trabalho, é necessario retirar o aluno que está causando desordem para que o mesmo não atrapalhe o rendimento dos demais alunos. Nesses casos, os alunos são levados a diretoria ou a coordenadora; quando há uma punição e eles melhoram, ótimo , o problema é quando nem a diretoria consegue resolver o problema.

No ambiente escolar as principais reclamações são: a bagunça, desrespeito as autoridades e ao patrimonio publico, falta de limites, tumulto, mau comportamento, desinteresse; Alguns professores dizem que os alunos não aprendem porque são indisciplinados, e que a familia não impõe limites.

Os pais, por sua vez, aparecem na escola apenas para participar das reuniões bimestrais e apresentações de trabalhos realizados por seus filhos, mas somente como observadores, sem posicionamentos mais efetivos e críticos ou para dizer que não sabem mais o que fazer com os filhos.

A Escola e a Família

A intituição escolar não tem a obrigação de educar os alunos, sem a ajuda da familia as crianças não desenvolvem disciplina. Por mais que ela complemente a personalidade das crianças, ainda sim, é somente uma escola.

As escolas oferecem uma educação diferente da que existe na familia, a criança passa a conviver com outras crianças, em grupo na sua sala e na escola, e as situações são trabalhadas de acordo com a idade das crianças , coisa que não acontece em casa pois os pais não tem tempo de observar e avaliar, cada um vive como pode.

Embora a escola não seja uma conselheira, varias vezes ela pode orientar os pais na busca sobre como agir em determinadas situações com seus filhos, as crianças passam mais tempo na escola do que com seus pais quando os mesmo trabalham o dia todo, e é importante a parceria da familia com a escola justamente por isso, pois os professores tem mais experiências pela diversidade de alunos que recebem e pode ajudar muito na hora que os pais tem alguma dificuldade em lidar com seus filhos.

Quando a parceria da escola com a familia é formada desde os primeiros passos da criança tudo vai se desenvolver melhor no decorrer do processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

- TIBA, Içami. Disciplina – Limite na Medida Certa. São Paulo: Editora Gente, 1996.

- TIBA, Içami. Quem ama, educa. São Paulo. Editora: Gente. 2002.

- VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Indisciplina e Disciplina Escolar. São Paulo: Editora Cortez, 2010.

- ZANDONATO, Zilda Lopes. Indisciplina Escolar E A Relação Professor-Aluno: Uma Análise Sob As Óticas Moral E Institucional- UNESP. GT: Educação Fundamental/nº 13. 2004.

- DUBET, François. Quando o Sociólogo Quer Saber o Que é Professor. Revista Brasileira de Educação. São Paulo: ANPED. 1997.

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