Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

GESTÃO DE ESTOQUE: PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Por:   •  22/11/2018  •  1.361 Palavras (6 Páginas)  •  279 Visualizações

Página 1 de 6

...

Em outras palavras, pode-se dizer que o inventário periódico é, muitas vezes, utilizado quando o custo-benefício da informação não é tão relevante e material para a empresa, ou seja, se ela realizasse o inventário de forma permanente, o custo da geração da informação seria muito superior ao seu benefício, o que inviabilizaria o controle. Uma das principais desvantagens do inventário periódico é a dificuldade de mensuração dos estoques de acordo com a regra “custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor”, contida no CPC 16 (2009).

A falta de estoque pode custar vendas perdidas e afastar potenciais clientes que buscam fontes de suprimentos confiáveis. Para um fabricante, o término de estoque de um único produto pode atrasar todo processo de produção. Evidentemente, há custos para carregar estoque, incluindo juros sobre as despesas que surgem na produção para o estoque e o risco de depreciação de valor enquanto este espera para ser utilizado ou vendido, em razão de mudanças de hábito ou à obsolescência tecnológica (BESANKO et al., 2006).

Apesar da importância da definição da quantidade econômica de pedido, esta abordagem de gerenciamento de estoque não é indicada para todos os itens de uma empresa, apenas para os de maior importância econômica. Para definir quais são os itens de maior importância normalmente usa-se a classificação ABC de Pareto. A classificação ABC sintetiza que quando milhares de itens são mantidos em estoques por uma organização somente uma pequena porcentagem deles merece maior atenção e controle rígido dos gerentes (RITZMAN, KRAJEWSKI, 2005).

Normalmente, o aumento dos níveis de estoque é a solução adotada para garantia de um fluxo logístico estável. Entretanto, o uso indiscriminado dessa prática pode causar sérios prejuízos operacionais e no faturamento da empresa e ainda trazer poucos benefícios. Além disso, o aumento dos estoques no sentido inverso da cadeia de suprimentos tende a ser ampliado – através de políticas de estoque de segurança diferenciadas, como exemplo.

O Efeito Chicote, como este fenômeno é chamado, é um dos grandes desafios de integração da cadeia de suprimentos face às incertezas operacionais. Pode-se mitigar tal efeito através da redução de lead times produtivos, revisão de procedimentos de compra, limitação na flutuação nos preços e a integração no planejamento e avaliação de desempenho de toda a cadeia de suprimentos (Lee e Billington, 1992; Towill, 1996; Fransso e Wouters, 2000 In: Svensson 2005).

REFERÊNCIAS:

ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo, Editora Atlas, 1999.

BESANKO, D.; DRANOVE, D.; SHANLEY, M.; SCHAEFER, S. A economia da estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2006.

CARVALHO, C; SCHIOZER,R. A Influência da Gestão de Crédito nos Estoques em Micro e Pequenas Empresas: O Efeito Mediador da Gestão de Caixa. RJ, 2011.

CESCONETO, F; PAGLIARUSSI,M. Custos de Estoques e Parâmetros de Ressuprimento: Estudo de Caso em um Atacadista. SP, 2009.

COLPAT, Rafael; MARTINEWSKY, André Luís; VILLELA, Rogério Ventura. Produtos geradores e tomadores de caixa: análise avançada de capital de giro em uma indústria metalúrgica. READ –Revista Eletrônica de Administração, Ed. 57, v. 13, n. 3, set-dez 2007. Acesso em 14 de abril de 2011.

MOORI,R; A RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA E ESTOQUE ENXUTO. BA, 2016.

RIOS, F; FIGUEIREDO, K; ARAUJO;C. Práticas de Gestão de Estoques em Hospitais: Um Estudo de Casos em Unidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. RJ, 2012

RITZMAN, L. P.; KRAJEWSKI, L. J. Administração da produção e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

SANTOS, P; VARELA, P. Desempenho da Gestão dos Estoques Públicos e Evidenciação: um estudo das demonstrações contábeis dos estados brasileiros. ES, 2010.

SLACK, N., CHAMBERS, S., JOHNSTON, R. Administração da Produção. Editora Atlas, 2002.

SOUSA, A; RESENDE, D; GOMES, G; COSTA, P; GILBERTO, T. Estoques: Ter ou Não Ter? Eis a Questão!. MG, 2015.

ZINN, W., CHARNES, J.M. A comparison of the economic order quantity and quick response inventory replenishment methods, Journal of Business . vol. 26, issue 2, p.119-141, 2005.

...

Baixar como  txt (9 Kb)   pdf (54.2 Kb)   docx (14.7 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no Essays.club