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Contabilidade as pequenas e medias empresas.

Por:   •  9/6/2018  •  5.235 Palavras (21 Páginas)  •  389 Visualizações

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A falta de informações contábeis é uma das maiores causas da mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil. Segundo um estudo do Sebrae (2008), apud Heiderich (2014) dentro das causas da mortalidade e da deficiência das micro e pequenas empresa está a ausência de planejamento, esse que vem com a ajuda da contabilidade, ou seja, as informações geradas pela contabilidade, podem proporcionar uma visão abrangente de como está a situação econômico-financeira de uma empresa. Diante deste cenário, é que se propõe acompanhamento de um profissional contábil a fim de auxiliar os administradores, como também analisar o desempenho e monitorar os resultados obtidos na empresa, o papel da contabilidade surge como ferramenta de grande importância.

Além dos controles feitos, as informações geradas pela contabilidade tem o potencial de mostrar à micro e pequena empresa a sua situação diante do mercado e aponta os caminhos a seguir para manter-se competitiva, levando à elaboração deste estudo, com o objetivo de coletar informações junto às micro e pequenas empresas, no que se refere a importância que a contabilidade e as informações por ela fornecidas tem na tomada de decisão e na sua gestão diária.

Dessa forma, o presente estudo desenvolve-se com o seguinte questionamento: A contabilidade possui papel significativo na tomada de decisão das micro e pequenas empresas estabelecidas na cidade de Chapecó?

Este estudo justifica-se pela necessidade de criar métodos que visem tornar o acesso as informações contábeis por parte dos micro e pequenos empreendedores mais amigável, aproximando o empresário da contabilidade e tornando a contabilidade mais presente na tomada de decisão das pequenas empresas também.

2 EMPREENDEDORISMO

2.1 Inovação e Planejamento

Quando o assunto é empreendedorismo de imediato que temos a percepção de que uma nova empresa está sendo inaugurada no mercado, porém, para que isso aconteça é preciso que haja uma pessoa que possua uma visão inovadora, que tome a iniciativa de organizar mecanismos que possam favorecer o seu novo empreendimento, além ainda de contribuir para com o desenvolvimento econômico e cultural da cidade e região em que se está instalado o seu novo negócio, porém é importante salientar que o proprietário deve-se ter a consciência e que esteja ciente que corre riscos de fracassar.

Dornelas (2001 p.60) ao falar sobre uma análise econômica nos revela que:

É importante que se faça uma criteriosa análise das reais possibilidades de retorno econômico do empreendimento, pois não adianta simplesmente ser líder de mercado se o retorno financeiro não compensar o esforço empreendido. As vezes, é preferível ser segundo ou terceiro em um outro mercado que lhe traga mis compensação financeira, que ser líder em um mercado com estrutura cara, altos custos de manutenção e pequenos lucros

Para DINIZ, Abilio et al (2005, p.2) “Os riscos e as incertezas são muitos, mas nada que não possa ser superado com um bom planejamento, e muita, muita força de vontade.”

Ao se falar em inovação empresarial muda um pouco a linha de raciocínio, pois com a implantação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa, o principal objetivo do empreendedor é que sua nova ideia traga benefícios e cause um impacto significativo em termos de lucros e na participação de mercado. Sendo que as melhorias que são continuas praticamente estáveis não conseguem gerar vantagens na competitividade em grandes períodos, apenas mantem a empresa viva no mercado, sem se diferenciar das outras (DRUCKER, 1986).

Segundo Dornelas (2001, p.35) Empreendedorismo “significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar, de forma incessante, novas oportunidades de negócios, tendo como foco a inovação e a criação de valor”.

Os empreendedores inovam. A inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor. É o ato que completa os recursos com a nova capacidade de criar riqueza. A inovação, de fato, cria um recurso” (DRUCKER, 1986, p. 39).

2.2 Empreendedor

Ser um empreendedor é saber construir algo novo, ter capacidade e uma visão à frente e diferenciada, saber enxergar um futuro e se propor a construi-lo, ser movido a motivação e contar com uma energia que possa promover mudanças, aquele empreendedor que se destaca, que é o diferenciado, nunca estará satisfeito, sempre ira procurar melhorar para poder criar sempre algo novo. DORNELAS (2008, p.23) nos revela exatamente isso, quando nos diz “O empreendedor revolucionário é aquele que cria novos mercados”, ou seja, o indivíduo que cria algo único, e que se destaca dentre tantos outros.

MALHEIROS, C. Cassia (2005, p.19[a][b]) ao falar sobre os empreendedores nos afirma que:

[...] ele é o ponto central que determinará ou não o sucesso do empreendimento. Cabe a ele muitas vezes exercer, simultaneamente, o papel de dono da idéia e o de gerente das ações que serão colocadas em prática. Por essa razão, o empreendedor deve procurar sempre desenvolver as virtudes e as qualidades necessárias para obter sucesso no seu empreendimento.

Para DRUCKER, (1995, p.17) “A incerteza – na economia, na sociedade, na política – ficou tão grande que tornou inútil, senão contraproducente, o tipo de planejamento ainda praticado pela maioria das empresas: previsão baseada em probabilidades.”

De acordo com Araújo (2010) as funções de administrar e empreender caminham juntas em uma organização, uma precisa da outra para que haja o controle e o comando correto da empresa. Porém, em determinados momentos, apresentam características e modo de agir totalmente diferentes.

Se o empreendedor vive no futuro, o administrador vive no passado. Onde o empreendedor almeja o controle, o administrador almeja a ordem. Onde o empreendedor obtém sucesso, o administrador se agarra compulsivamente ao status quo. O empreendedor invariavelmente vê uma oportunidade nos acontecimentos, o administrador invariavelmente vê problemas. (GERBER, 2004, p. 17)

Para que possa ser desenvolvido o empreendedorismo, é necessário que seja uma construção que obtenha técnicas práticas e essenciais para que a mesma possa trazer riquezas, uma melhor condição de vida e que esse devido país possa consequentemente um grande crescimento econômico, fazendo com

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