Formação do capital humano
Por: Evandro.2016 • 10/1/2018 • 5.930 Palavras (24 Páginas) • 420 Visualizações
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Solicitações de empresas levam a desenhar o novo perfil qualitativo das pessoas que compõe a sua força de trabalho. Assim sendo a implementação de um processo de formação como base o reconhecimento do que é o desempenho humano a alavanca do sucesso de uma empresa
Metodologia
Tendo em conta a natureza to tema em questão foram efectuadas pesquisas documentais, verbais e bibliográficas que vão ao encontro do objecto proposto.
Para a finalidade da questão trabalhamos com profissionais do Banco Bai, no qual apresentou-se um questionário sobre o tema em questão que será apresentado ao longo do trabalho.
Os procedimentos metodológicos que servem de suporte param a pesquisa e construção deste trabalho. Inicialmente uma dissertações acerca do tema de pesquisa, seguida comentam-se sobre a natureza da pesquisa, o tipo de estudo e pespectiva da pesquisa.
Assim sendo, procura-se compreender se o investimento no capital humano estabelece mecanismos suficientes que permitem um bom desempenho laboral de forma a obter uma performance no meio em que está inserido, nos últimos anos a formação do capital humano tem dado contributo positivo para o crescimento e desenvolvimento quer para a empresa como para a auto-satisfação do colaborado, daí o interesse em desvendar um pouco sobre a formação do profissional.
Limitação
A limitação que tivemos ao fazer o trabalho foram as seguintes:
- Falta de literaturas na biblioteca da Universidade;
- Alguns bloqueios por parte das organizações no que toca à passagem de informação.
- Baixa confiabilidade de algumas informações processadas que foram repassadas por alguns profissionais, sendo indicadas como prováveis fontes de erro que poderiam ter sido evitadas, todavia não desclassificam as principais conclusões consolidadas.
Delimitação
É delimitado com base nas organizações contemporanias, e com o enfoque no capital humano, em saber quais são os ganhos da organização com o investimento do Capital humano.
CAPITULO I
1. Definições
A Formação é um conjunto de actividades que visam a aquisição técnica ou pratica de conhecimentos, habilidades, e atitudes.
Capital Humano é um conjunto de capacidades competências e atributos de personalidade que favorece a realização de trabalho de modo a produzir progressos na organização.
Treinamento é conjunto de eventos educacionais de media e longa duracao que visam a formação profissional contínua.
O conhecimento é visto como um fator-chave para as organizações, sendo considerado uma “matéria-prima” que irá fomentar a inovação, criatividade e qualidade, contribuindo assim, para o progresso da organização. É neste âmbito que considera-se que o conhecimento é a informação que muda algo ou alguém, tanto por transformar-se em base para a acção, como por fazer um individuo ou uma organização serem capazes de ações diferentes e mais efetivas.
De acordo com Davenport, a expressão Capital Humano surgiu pela primeira vez em 1961, num artigo da American Economic Review intitulado “Investment in Human Capital” [Investimento em Capital Humano] da autoria de Theodore W. Schultz, um Nobel de economia
Este trabalho tem como objectivo: Refletir sobre a utilidade da formação e investimento no capital humano, como melhoria para as organizações.
- A TEORIA DO CAPITAL HUMANO
Para outros, o Capital Humano é o conhecimento, habilidades, capacidades e experiência únicas que as pessoas trazem para o trabalho.
Para os defensores da teoria do Capital Humano, os indivíduos possuem certas características pessoais parcialmente inatas, como é o caso das aptidões intelectuais e outras que vão sendo adquiridas ao longo da vida como por exemplo a educação formal e a formação profissional, que contribuem para o aumento da sua produtividade e, em consequência, dos rendimentos de trabalho auferidos ao longo do ciclo de vida activa, sendo que a produtividade marginal do trabalho determina a taxa real de salário.
A teoria do Capital Humano que radica na corrente neoclássica defende que a decisão de investir em Capital Humano pressupõe uma análise custo/benefício assente em expectativas racionais, o que significa que os indivíduos investirão em Capital Humano se os benefícios esperados, a médio e longo prazo, excederem os custos actuais.
À semelhança dos economistas clássicos, estes teóricos concebem o funcionamento do mercado de trabalho assente no mecanismo de procura e de oferta de trabalho que permite uma utilização eficiente do factor trabalho, ou seja, em moldes concorrenciais, recebendo os trabalhadores uma remuneração correspondente ao valor da sua contribuição económica para o processo produtivo. Por se tratar de uma teoria que radica na corrente neoclássica, defende que a decisão de investir em capital humano pressupõe uma análise custo/benefício assente em expectativas racionais, o que significa que os indivíduos investirão em capital humano se os benefícios esperados, a médio e longo prazo, excederem os custos actuais.
Salienta-se que determinadas situações que se manifestam no mercado de trabalho funcionam como incentivos ou desincentivos ao investimento em capital humano. O facto de existir desemprego na população diplomada poderá fazer com que os indivíduos não queiram investir em educação. Da mesma forma, mas em sentido inverso, a existência de desemprego dos indivíduos que deixaram prematuramente a escola poderá incentivar a continuação do investimento. A idade é também um factor relevante na decisão individual de investimento humano Em diversos estudos desenvolvidos pelos teóricos do capital humano mostra-se que é nas idades mais baixas que se concentram os investimentos em educação formal e em formação profissional. Compreende-se com facilidade que o incentivo para investir quando se é jovem está intimamente relacionado com o período de recuperação do investimento.
Quanto mais novo for o indivíduo em quem se investe mais tempo disporá para usufruir dos benefícios decorrentes do investimento em capital humano e menores serão os custos de oportunidade, que em regra aumentam
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