Projeto de Extenção a Comunidade
Por: Salezio.Francisco • 23/9/2017 • 1.677 Palavras (7 Páginas) • 451 Visualizações
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Formação, relação teoria e prática e a autonomia dos professores diante dos currículos escolares apresentados.
O currículo é resultado de negociações, momento em que os professores precisam respeitar as diversidades de ideias e redefinir a programação, respeitando as peculiaridades de cada turma, seus próprios limites, de seus alunos e do espaço físico e recursos didáticos e pedagógicos de que dispõe, tudo de forma flexível, onde todos possam ter uma participação efetiva.
O currículo que se apresenta ao professor tem caráter regulamentador e os professores no início não possuem bagagem que os permeiam uma maior orientação sobre a sua prática diante do currículo que lhe é apresentado e a autonomia deles só será aproveitada quando houver uma conscientização de sua existência e uma melhor formação do professor.
Por isso a importância em investir na formação continuada do corpo docente, para que haja igualdade de condições. Todo professor deve ter uma fundamentação teórica sobre os diversos aspectos do desenvolvimento do processo pedagógico, domínio das concepções de currículo, suas implicações práticas e acesso às possibilidades de solução.
Atividades propostas pelas escolas que permitem a participação efetiva dos alunos e da comunidade.
O conselho da escola dialoga com a comunidade de pais de maneira que fique claro o tipo de formação e avaliação serão desenvolvidas pela equipe pedagógica e como a Secretaria de Educação dará suporte às escolas no acompanhamento de alunos com algum distúrbio ou déficit de aprendizagem.
É importante também os pais terem conhecimento de como será conduzida a prática pedagógica e que métodos serão adotados posteriormente para que se dêem condições ao professor de efetivar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Como muitos outros pontos aqui ainda poderiam ser levantados, o principal a ser considerado quanto ao conselho, é sua função, que é fundamentalmente político-pedagógica para argumentar o que é melhor para todos os envolvidos. O colegiado é nada mais que ponto de elo fortalecendo o trabalho do gestor, ligando os seguimentos em torno de um objetivo maior que é a qualidade da escola pública.
Trabalhar em equipe demanda paciência e capacidade de pensar no coletivo, no que é melhor para todos.
Quem são os membros que irão compor o conselho, que funções irão desempenhar as responsabilidades e como funcionará; cabe aos sistemas de ensino e à escola escolher. O conselho não é quem aponta as respostas, mas ele deve ser capaz de estimular o grupo escolar a encontrar caminhos para os problemas existentes. Nesse sentido, é importante serem considerados os fatores culturais, sociais, econômicos e políticos relativos ao contexto a que a escola pertence, visto que eles incidem diretamente na educação e cultura de cada povo.
O “conselho” deve estar atento para orientar a equipe administrativa escolar quanto à qualidade do acompanhamento pedagógico dado aos professores no momento do planejamento para que o que seja ensinado seja coerente e tenha continuidade para desenvolver a aprendizagem objetivada. Mas, para isso, o conselho deve ser atuante, participativo e frequente à escola.
Ações pedagógicas que envolvem os educandos e seus pais, bem como funcionários e professores.
Vivemos a época de projeto, onde as condutas de antecipação para prever e explorar o futuro faz parte de nosso presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver cumpre a função de melhorar as condições de vida do ser humano respeitando as diferenças e o direito à igualdade.
O planejamento dirigido para uma ação pedagógica possibilitará ao educador maior segurança para lidar com a relação educativa que ocorre na sala de aula. E os conteúdos trabalhados precisam estar relacionados com a experiência de vida dos alunos, sendo necessário para que ocorra a transmissão de conhecimentos e seu resultado se traduzirá de forma a se integrar ao concreto do educando, visando transformá-lo.
Portanto, o professor deverá utilizar o planejamento de ensino como uma ação pedagógica consciente e comprometida com a totalidade do processo educativo transformador.
Essa ação precisa ser feita com a participação de diretores, pais, professores e funcionários, não é fácil, pois envolve muitas ideias e visões de mundo diferentes. Mas é a única maneira de construir uma identidade coletiva e uma proposta eficaz, que atenda aos anseios da sociedade e às necessidades de aprendizagem dos alunos.
Mas para a proposta ser eficaz é necessário desenvolver um trabalho onde se tenha um diagnóstico da comunidade como:
Entrevistas com os pais e visita às famílias;
Reuniões para explicar a importância da iniciativa e da participação de todos, assim como a distribuição de textos sobre o assunto antes dos encontros para que os participantes possam levar dúvidas e sugestões. E que comece sempre com uma atividade de integração, para descontrair e favorecer a participação;
Que os objetivos sejam claros e definidos estabelecendo prazos em que cada uma deve ser atingida;
Considerações Finais
Entendemos que encontrar o caminho para relações de parceria entre escola e comunidade pode ser uma experiência significativa, resultando em melhorias no ensino.
Uma sociedade justa e igualitária só sairá dos nossos sonhos para a realidade quando a família e a escola tornarem reais o seu papel de formar homens e mulheres pra vida com sustentabilidade e harmonia uns com os outros.
Conclui-se durante a realização do projeto de intervenção que antes de educar as crianças é preciso essencialmente reeducar os pais para que venham valorizar o estudo e todos os processos de ensino colaboradores da formação dos alunos.
Referências Bibliográficas
. Acesso em: 06 jul. 2012.
. Acesso em: 06 jul. 2012.
http://revistaescola.abril.com.br/escola-comunidade/ acesso em 20/10/2013
acesso em 20/10/2013
http://saberesemconstrucao.blogspot.com.br/2009/07/o-curriculo-apresentado-aos-professores.html
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