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Desafio profissional

Por:   •  28/12/2017  •  4.388 Palavras (18 Páginas)  •  234 Visualizações

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As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em três áreas: 1) técnicas: envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe; 2) capacidades gerenciais: incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle); 3) características pessoais: ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, ser persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pereira e Santos (1995) identificam como as principais qualidades do empreendimento que constituem a base do sucesso empresarial: estratégia de marketing bem-definida; conquista da fidelidade da clientela; comunicação eficaz com o mercado, melhorando a imagem da empresa; mix de marketing estabelecido com clareza para produto, preço propaganda, promoção e distribuição; tecnologia atual; localização adequada; relação de parceria estabelecida com fornecedores; programa de qualidade total e produtividade em desenvolvimento; operação com capital próprio ou com alavancagem positiva – uso eficiente do capital de terceiros; reinvestimento dos lucros; baixa imobilização de capital; endividamento sob controle; capitalização da empresa; estrutura societária não conflitiva entre os sócios; empreendedor, sócio e familiares dedicados; gestão inovadora dos negócios; estilo gerencial participativo – equipe envolvida; missão e objetivos bem-definidos e disseminados por toda a equipe e estratégia competitiva clara para os clientes, fornecedores e a própria equipe.

Sabendo disto, uma parte extremamente importante do perfil do empreendedor de sucesso é saber gerenciar conflitos e pessoas. Afinal, empresas são feitas por pessoas. A conquista de vantagens competitivas em um mercado de rápidas e complexas transformações tem exigido das organizações uma reformulação em seus sistemas de gestão. As organizações precisam criar consciência da importância das pessoas e da necessidade de gerenciar de maneira constante os processos de mudança através de um novo comportamento organizacional.

Chiavenato (1999), define que Comportamento Organizacional é o estudo da dinâmica das Organizações e como os grupos e as pessoas se comportam dentro delas. É uma ciência interdisciplinar. Como a organização é um sistema cooperativo racional, ela somente pode alcançar seus objetivos se as pessoas que a compõem coordenarem seus esforços a fim de alcançar algo que individualmente jamais conseguiriam.

Campos (1992), comenta vários problemas, os quais nem sempre seriam identificados pelos dirigentes, por exemplo: um mau resultado de qualidade de produto; um grande número de reclamações de clientes; custo elevado que impossibilita a prática de preços competitivos; atrasos na entrega de produtos; insatisfação dos empregados; número elevado de acidentes, representando por uma disfunção na organização. O autor considera que, se a empresa for bem-sucedida, existe uma série de motivos, entre os quais: as contratações certas, as demissões certas, foco correto, um bom produto, sistema de distribuição certo, planejamento, estratégia certa. Ao contrário, se a empresa não for bem-sucedida, existem igualmente muitos motivos para isso: más contratações, não-demissão em momento oportuno, qualidade baixa, força de vendas que precisa de treinamento, falta de responsabilidade à cultura.

Desse modo, as organizações começam a entender a importância de se investir no capital humano. Assim, para se estudar o fator humano, é necessário primeiramente conhecê-lo, saber lidar com pessoas diferentes, saber se relacionar e se comunicar com elas; para isso primeiramente é necessário compreender o comportamento humano como meio de se alcançar a eficiência e eficácia das empresas.

Nessa perspectiva, Robbins (2004) também analisa o comportamento organizacional em três níveis: 1) o nível individual (examina fundamentos da conduta pessoal: valores, atitudes, percepção, aprendizagem, o papel da personalidade e das emoções nesse comportamento, a motivação individual e o processo individual na tomada de decisão); 2) o nível do grupo (pondera-se modelos de comportamento de grupo: temas relacionados à comunicação e à tomada de decisão dos grupos, liderança, confiança, poder, política, conflitos, negociação, dentre outros); 3) o nível do sistema organizacional (discute-se como o comportamento pode ser afetado por diferentes dimensões das organizações).

Bowditch e Buono (2002) ressaltam que um dos principais problemas do comportamento organizacional se detém ao porque as pessoas se comportam da maneira como o fazem em seu trabalho e em suas empresas. Assim como o porquê de algumas pessoas darem o máximo de si enquanto outras somente realizam o trabalho necessário. A resposta para esses questionamentos encontram-se na discussão de alguns elementos que compõe o comportamento organizacional como: motivação; percepção, atitudes e diferenças individuais; comunicação; liderança; e comportamento grupal e intergrupal. Além disso, Chiavenato (2003) delineia a produtividade como uma das maiores variáveis dependentes no estudo do comportamento organizacional por ser esta alcançada por meio de pessoas, de grupos e de toda a empresa. As instituições estão sempre à procura dos fatores que influenciam a melhoria da eficiência e eficácia de seus colaboradores.

As organizações bem-sucedidas precisam de pessoas que façam mais do que os seus deveres normais e apresentem desempenho além das expectativas. Como nas organizações bem-sucedidas as tarefas são cada vez mais realizadas em equipe e a flexibilidade é um fator importante, elas necessitam de pessoas que adotem um comportamento de boa cidadania, oferecendo-se voluntariamente para tarefas extraordinárias, ajudando os colegas em suas equipes, fazendo declarações positivas sobre o trabalho de seu grupo e de sua organização evitando conflitos desnecessários, cuidando do patrimônio da empresa, respeitando as leis e regulamentos, e sendo tolerantes com ocasionais aborrecimentos e imposições decorrentes do trabalho. Pessoas são, sem dúvida, um fator decisivo no sucesso de todas as organizações, sobretudo nestes micro e pequenos empreendimentos.

DESENVOLVIMENTO

2. Plano de negócios

O Plano de Negócios é fundamental para o empreendedor, pois um número muito grande de micro e pequenas empresas sucumbem. Fecham as portas nos primeiros anos de atividade devido à falta de conhecimento e traquejo

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