DESAFIO PROFISSIONAL

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Empreendedorismo.

Considera-se empreendedorismo como o ato de identificar oportunidades e alavancar mudanças, ou seja, o ato de empreender é um ato de transformação da ordem dominante. Assim, inovação e empreendedorismo, embora diferentes, são conceitos profundamente relacionados. É possível dizer que o empreendedorismo é o ato de criar e utilizar inovações de forma a gerar novas oportunidades. O ato de empreender significa mudar as condições vigentes em um determinado ambiente, utilizando novos recursos ou os recursos disponíveis de novas maneiras. Da mesma forma que um indivíduo possui características próprias que o torna empreendedora, as empresas também possuem características que a tornam empreendedoras .Antes de descobrirmos quais as características de uma empresa empreendedora, discutiremos o que torna a empresa empreendedora. O empreendedorismo corporativo tem início no cerne da cultura organizacional, pois depende do ambiente corporativo propício para se empreender. Para isso, é necessário criar um ambiente que seja criativo, que dê autonomia e incentive a iniciativa dos colaboradores em criar, desenvolver e buscar soluções A empresa empreendedora é aquela que busca soluções, incentiva o aprendizado constante, aprende com as novas e melhores práticas existentes no mercado. Além de a empresa empreendedora ser uma empresa voltada para o desenvolvimento constante de novas soluções, é também o local ideal para que o envolvimento faça com que a empresa encontre soluções e novas oportunidades. A empresa empreendedora é aquela em que há diálogo, discussões, comunicação e sugestões. Por isso, com certeza, as empresas orgânicas e com modelo de gestão mais flexível são mais criativas e, como consequência, são corporações mais empreendedoras. Desta forma, o processo de empreendedorismo nas empresas requer comunicação, clima organizacional propício e a preocupação da alta administração em realizar uma gestão mais democrática e com possibilidade de crescimento para todos os colaboradores. Existem vários fatores que fazem com que uma empresa seja empreendedora, entre elas estão:

- Possuir uma equipe envolvida, multidisciplinar com visões e pontos de vista diferente, comprometida com osucesso da empresa. Também, é importante que se tenha uma boa gestão de equipes, conseguindo motivá-las corretamente.

- Além disso, certas ferramentas de qualidade ou técnicas de gestão quando aplicadas ao ambiente da empresa fazem com que a corporação adquira uma cultura mais empreendedora. Entre essas técnicas está a técnica brainstorming ou tempestade de ideias. A técnica consiste em encontrar um fato ou problema a ser trabalhado, gerar ideias e formular possíveis soluções ou planos a serem empreendidos.

O brainstorming é uma técnica muito utilizada para lançamento de novos produtos, solução de problemas, criação de campanhas, expansão de negócios e outros.

PASSO 3.

A) A americana Nike pertence àquele escasso time de companhias reputadas por revolucionar o setor em que operam,suas inovações tem levado a empresa a um patamar que levam a está conquistando títulos como uma das empresas mais inovadoras do mundo. Maior fabricante mundial de artigos esportivos, a Nike foi pioneira no movimento de terceirização da produção, que acabou por se tornar um padrão global. Sem fábricas próprias, a empresa passou a se concentrar na inteligência de marketing, design e inovação. Também transformou sua marca em um ícone mundial ao casar cultura popular com esportes e elevar o culto ao atleta a um ponto nunca antes imaginado. Dessa forma a empresa tem se tornado umas das mais inovadoras mundialmente conhecida. No comando, o carismático CEO Mark Parker, vindo da área de design, como Steve Jobs. Além dos tênis e das camisas das seleções brasileira de futebol e americana de basquete, foram apresentados dispositivos eletrônicos que prometem revolucionar a prática de esportes da mesma forma que o iPod fez com a música. Se, antes, inovação na Nike estava restrita ao desenvolvimento de amortecedores mais modernos ou ao uso de novos materiais nas camisas de futebol - algumas delas, incluindo as da seleção brasileira, são feitas de PET -, nos últimos anos as novidades criadas na empresa passaram a abarcar também a criação de tecnologias. Elas permitem ao usuário acompanhar seu desempenho no esporte que pratica, formando um banco de dados com suas próprias estatísticas nos treinos. O produto mais conhecido até agora é um sensor desenvolvido em parceria com a Apple, que fez cerca de 5 milhões de corredores se cadastrarem no aplicativo da marca para verificar seus desempenhos.As constantes inovações se refletem em um faturamento que cresce a uma média de 7% ao ano. A ampliação dos interesses da Nike faz parte de uma nova estratégia, com base em três pilares, implementada por Parker, que assumiu o comando em 2006. O primeiro consiste em uma mudança no conceito de marketing da empresa. O marketing passou a se dar por meio de redes sociais na internet, vídeos virais ou atinge diretamente o consumidor na rede Nike+. Hoje, a empresa, assim como Facebook e Google, tem uma série de informações sobre seus clientes. "Redes sociais e comunicação digital têm nos ajudado a unificar e expandir a família do esporte. Nós nunca estivemos tão perto dos nossos consumidores. A tecnologia digital é uma potente facilitadora para nossa estratégia de ir diretamente ao consumidor", disse Parker em conferência com investidores no fim do ano passado. E, graças a criações como o Nike+ Basketball e o Nike+ Training, a quantidade de dados crescerá exponencialmente. Essas tecnologias integram o segundo pilar. A Nike quer se transformar em uma empresa bem além dos tênis e das roupas de ginástica. Com esses aparelhos eletrônicos instalados dentro do tênis, a Nike+ agregará uma série de informações sobre os atletas. No caso do basquete, "será medida a altura que um jogador atingirá com um salto, a potência e a velocidade de suas jogadas", diferenciando-se dos tradicionais concorrentes, que se concentram apenas na distância. Por último, o terceiro pilar é uma ampliação cada vez maior em direção a mercados emergentes. Por esses motivos segundo as obras de Joseph Schumpeter (SCHUMPETER, 1984) que diz:

“O desenvolvimento econômico é baseado, finalmente, no desejo de caráter essencialmente não hedonista que o líder tem em inovar, antes mesmo de promover a mudança, mas tudo isso desde que esteja disposto a enfrenta as seguintes dificuldades: a incerteza sobre os dados para a tomada de decisões e regras de conduta que geralmente são conhecidas; a psique subconsciente